domingo, 14 de julho de 2013

Falta de medicamentos no hospital de Bissau “perturba” responsável da ONU

Depois de visitar o Hospital Simão Mendes, em Bissau, o secretário-geral assistente da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, sentiu-se “perturbado” pela infra-estrutura precária e falta de medicamentos, comentando ser “terrível ver como a instabilidade política e a corrupção afectam negativamente os direitos sociais e económicos das pessoas.”


Citado sábado pela Radio ONU, Ivan Simonovic, depois de visitar o país, na semana passada, considerou também que os direitos humanos na Guiné-Bissau têm “piorado significativamente após o golpe de Estado de Abril” de 2012, apelando às autoridades locais que reforcem a luta contra a impunidade.


Segundo a Rádio ONU, em comunicado, Simonovic “aborda também a questão da amnistia, tendo citado uma análise do seu escritório a demonstrar um aumento de violações desde a promulgação da lei guineense sobre o tema, em 2008”.


O responsável onusiano sublinha que a amnistia só pode ser dada de acordo com o direito internacional e que não devem ser elegíveis casos de violações graves dos direitos humanos e do Direito Internacional Humanitário.


Para ele, é necessário abordar tanto as violações dos direitos humanos cometidos no passado como prevenir outras que venham a ocorrer.


Sobre o escrutínio marcado para Novembro, Simonovic terá afirmado que eleições livres, justas, transparentes e credíveis só são possíveis com a implementação de uma série de pré-requisitos de direitos humanos.

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