sábado, 31 de outubro de 2015

Inaugurado novo posto de controlo sanitário no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira

Foi inaugurado esta sexta-feira o novo posto de controlo sanitário do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, para deteção de doenças contagiosas, cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro Carlos Correia.


O chefe do executivo prometeu que, da parte do governo, o novo posto «terá todo o apoio para que possa funcionar de forma eficaz para combater algumas epidemias», nomeadamente o vírus do ébola e a cólera.

Já a Ministra da Saúde Publica da Guiné-Bissau, Cadi Seidi, disse que «a saúde é um direito fundamental dos cidadãos, pelo que um dos deveres do estado passa por garantir o bem-estar da população».

Autoridades da Guiné-Bissau detêm 500 estrangeiros sem documentos

As autoridades da Guiné-Bissau detiveram cerca de 500 cidadãos estrangeiros nos últimos dez dias por circularem sem documentos de identificação, disse hoje fonte do Serviço de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.


Autoridades da Guiné-Bissau detêm 500 estrangeiros sem documentos

As detenções foram feitas durante a operação "Poeira Lanta" (Levanta Poeira) destinada a por cobro a atos de vandalismo e assaltos.

De acordo com a mesma fonte, todos "vão ficar encarcerados até que paguem multa" no montante de 2.500 francos CFA (3,80 euros) por pessoa, sendo agravada para quem não tiver a situação legalizada.

A operação "Poeira Lanta" vai prosseguir durante o período festivo de Natal e passagem de ano.


LFO/MB // JMR

Lusa

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CPLP vai apoiar a formação de quadros da Guiné-Bissau

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai apoiar ações de formação de quadros da administração pública da Guiné-Bissau no âmbito dos programas de reformas em curso no país, adiantou hoje o representante da organização em Bissau.António Pedro Lopes transmitiu essa disponibilidade ao primeiro- ministro guineense, Carlos Correia, com quem manteve hoje uma audiência, durante a qual entregou ao governante uma mensagem do secretário-executivo da organização lusófona, Murade Murargy.O diplomata cabo-verdiano não revelou aos jornalistas o teor da mensagem, mas sublinhou existir a disponibilidade da CPLP em prosseguir com a cooperação e concertação em curso na Guiné-Bissau.

A intenção da organização lusófona é verem transformadas em realidade as reformas pensadas pelas autoridades guineenses, indicou António Pedro Lopes.

Para os próximos tempos, a CPLP irá apoiar cursos de treinamento, reciclagem e capacitação de técnicos e quadros guineenses, dando resposta ao anúncio feito pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, aquando da sua tomada de posse, em que elegeu a formação profissional como uma das áreas prioritárias de intervenção do seu Governo.

Uma missão técnica deverá deslocar-se a Bissau nos próximos dias, assinalou Pedro Lopes.

O apoio da CPLP ao novo Governo guineense será também no setor da Saúde Pública, designadamente às mulheres e crianças, conforme a prioridade do primeiro-ministro, notou o representante da organização lusófona em Bissau.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Delegação da província chinesa de Jiangsu visita Guiné-Bissau

O secretário de Estado do Plano e Integração Regional da Guiné-Bissau, Degol Mendes, disse sexta-feira em Macau que uma delegação da província chinesa de Jiangsu visita aquele país africano antes do final do corrente ano para identificar possíveis áreas de investimento e cooperação.
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Com uma área de 102 mil quilómetros quadrados e uma população de cerca de 80 milhões de pessoas Jiangsu, junto a Xangai, é a quinta província mais populosa da China, tem uma zona costeira com mais de mil quilómetros e possuiu o segundo PIB do país logo depois de Guangdong.

Numa conferência de imprensa o secretário de estado guineense disse que a Guiné-Bissau quer assumir-se como “plataforma” de acesso das empresas chinesas e dos países de língua portuguesa ao mercado de 300 milhões de pessoas da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Degol Mendes esteve em Macau à frente de uma delegação da Guiné-Bissau que participou na 20.ª Feira Internacional de Macau (MIF) e assegurou que todas as previsões apontam para um crescimento económico daquele país africano superior a 5 por cento em 2015 apesar da “crise política”.

O dirigente guineense disse ainda que um dos objectivos do Governo de Bissau é realizar um encontro empresarial no país em 2016 que junte os países de língua portuguesa, a China e a CEDEAO.

Há 56 empresas chinesas a operarem na Guiné-Bissau nos sectores da agricultura, pescas e construção civil.

Fonte : (macauhub)

Comandos patrulham ruas de Bissau para combater criminalidade

Militares do batalhão dos Comandos da Guiné-Bissau anunciaram que vão passar a patrulhar as ruas da capital "como forma de garantir segurança, travar atos de vandalismo e assaltos à mão armada" que se têm registado nos últimos dias.
Em nota informativa, o comandante do regimento dos Comandos, o coronel Baute Yampta Namam, assinala que os seus elementos estão disponíveis ajudar na manutenção da segurança.

"Caso haja qualquer inconveniência nos bairros", os cidadãos podem ligar para dois números de telefone disponibilizados pelos Comandos, lê-se na nota que tem sido difundida pelos órgãos de comunicação social de Bissau.

Nos últimos dias, populares da capital guineense têm feito relatos nos órgãos de comunicação social denunciando assaltos à mão armada, agressões e roubos, às vezes em plena luz do dia.

O presidente da Associação dos Comerciantes Retalhistas, Aliu Seidi, pediu a intervenção do Governo para "travar a onda de assaltos" nos mercados e empreendimentos em Bissau, que, disse, já provocaram a morte "a alguns comerciantes".

A Guiné-Bissau está sem ministro responsável pela Segurança Interna, porque o Presidente do país, José Mário Vaz, ter recusado o nome proposto pelo primeiro-ministro para este posto.

De forma interina, o posto é assegurado pelo primeiro-ministro, Carlos Correia.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Comunicado do PAIGC Secçao_França

A direção de PAIGC Secção_França, respeitando os princípios e as instruções da Direcção Superior do partido e de acordo com o Departamento da Organização, dos Assuntos Políticos e Estratégicos, visto a necessidade de manter e reforçar a coesão do Partido, informa os seus militantes, amigos e simpatizantes, de que não tem, no seu programa nenhuma eleição agendada na Secção.


De facto, a direcção, tem vindo a observar nesses últimos tempos movimentos de certos grupos tendo como objetivo de desestabilizar a direção através de campanhas de propaganda em nome do Partido.

Qualquer eleição que venha a realizar-se aqui em França não é da responsabilidade da direcção do Partido de PAIGC Secção_Franca.

A crise política que o Partido e o País atravessam nesse momento necessita uma profunda reflexão sobre a necessidade de preservar a coesão no seio do partido e não incentivar a divisão pelas manobras maquiavélicas dos bombeiros incendiários.
A força do Partido foi sempre a unidade e luta pela paz e desenvolvimento do país.

Apelemos a todos os militantes, amigos e simpatizantes do partido a unidade e a manterem-se vigilantes contra todas as manobra de propaganda baixa.


Paris 24 outubro de 2015


O Presidente
Jorge Albino Monteiro

O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, reconheceu hoje a "contribuição valiosa" das Nações Unidas para o desenvolvimento do país através de intervenções diretas nas ações propostas pelo Governo ao lado da população

 
Cipriano Cassamá também enalteceu as ajudas da ONU à Guiné-Bissau para a viabilização financeira e técnica dos processos eleitorais, promoção da saúde, da educação, da cultura e ciência bem como em apoios diretos ao próprio Parlamento.

O líder do Parlamento guineense enfatizou igualmente "o notável respaldo" que a ONU deu ao Governo para a "viabilização e o sucesso" da mesa redonda com os parceiros, organizada em Bruxelas, Bélgica, no passado mês de março, na qual a Guiné-Bissau recebeu uma promessa de apoio financeiro de 1,5 mil milhões de dólares.

Cipriano Cassamá aproveitou a ocasião também para lembrar o apoio que a ONU deu à Guiné-Bissau no seu processo de luta pela sua autodeterminação.

A sessão solene, presenciada pelo novo primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, ficou marcada pelos discursos, leitura de uma mensagem do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, projeção de imagens que marcam a vida da organização e entoação do hino nacional da Guiné-Bissau.

A praça dos Heróis Nacionais, no centro de Bissau, tem patente uma exposição de fotografias com histórias ligadas às Nações Unidas.

Pela ocasião das comemorações do 70.o aniversário das Nações Unidas, assinaladas com uma sessão solene no Parlamento guineense, Cipriano Cassamá enfatizou os "variados apoios" que a instituição mundial tem dado à Guiné-Bissau na manutenção da paz, promoção das liberdades e proteção dos direitos humanos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Novo governo de Bissau vai apresentar programa

Assembleia Nacional promete ser novo campo de batalha política entre os principais protagonistas da vida política guineense

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Na Guiné-Bissau, depois da formação do Governo, passa-se a uma fase de apresentação do programa governamental na Assembleia Nacional. 


Novo governo de Bissau prepara-se para apresentar programa 


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A apresentacao deverá ter lugar no próximo mês de Novembro o que augura uma nova fase da crise política guineense, evidenciada pela não nomeação por parte do presidente José Mário Vaz, dos ministros da Administração Interna e o dos Recursos Naturais.

Para muitos observadores, a formação do Governo, a 12 deste mês, não implica directamente que a crise esteja terminada. Atenuada, sim, pois a segunda etapa da disputa política entre o Presidente da República e o PAIGC vai, de certa forma, acontecer quando o Governo de Carlos Correia apresentar ao parlamento o seu programa e respectivo orçamento para ano que vem.

Dois instrumentos que legitimam o Governo, os quais caso não sejam aprovados duas vezes, provocam a queda do Governo. Um pormenor algo determinante e que irá sustentar a guerra política que se avizinha. As movimentações já estão em curso e o contar de espingardas está mais expressiva com as abordagens e a influência sobre os deputados a ser determinantes. Em linguagem directa, a compra de consciência dos deputados volta à tona.

Teoricamente o PAIGC, cujo Governo compete apresentar o programa, tem uma maioria absoluta de 57 deputados. Mas como não é maioria estável, o cenário promete exercícios político-parlamentares fora do normal. O mesmo pode-se dizer do PRS, que detém 41 deputados, mas, em face do actual quadro político, a garantia deste número é relativa.

Augusto Mango, que era em 2004 deputado e líder da bancada parlamentar do Partido Unido Social Democrata (PUSD), lembrou uma experiência amarga sobre estas disputas no parlamento. Sobretudo, nas horas da apresentação do programa do Governo.Um episódio que ficou marcado com a fragmentação da sua bancada ao perder 12 dos 17 deputados que o partido detinha.

A mesma experiência foi partilhada pelo antigo deputado da RGB –Movimento Bá-Fata, Augusto Nhaga, que testemunhou como as acções de compra de consciência ocorrem nos bastidores do parlamento.

São situações que, no passado, resultaram na declaração dos deputados independentes. Um estatuto que contradiz a Lei Eleitoral guineense no capitulo de candidatura ao cargo e que para Augusto Mango viola as normas.

Perante esta prática reiterada no parlamento, Augusto Nhaga, considera que a democracia e a sociedade guineenses estão em risco.

Assembleia Nacional promete ser novo campo de batalha política entre os principais protagonistas da vida política guineense.

Guiné-Bissau e Banco Mundial analisam relançamento dos programas suspensos em Agosto

O governo analisou com o Banco Mundial os mecanismos para o relançamento de projectos interrompidos há dois meses, na sequência da demissão do executivo de Domingo Simões Pereira, disse quarta-feira em Bissau o ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau.

O ministro Geraldo Martins disse ainda que as partes procederam a uma análise dos projectos apoiados pelo Banco Mundial na área de energia, sobretudo o relacionado com a compra de combustíveis para a Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau.

Geraldo Martins acrescentou que o segundo ponto da agenda da reunião relacionou-se com a confirmação dos compromissos assumidos com os parceiros da cooperação durante a mesa-redonda de Bruxelas, em que o Banco Mundial se comprometeu a desembolsar cerca de 150 milhões de dólares.

O terceiro ponto da agenda da reunião relacionou-se com financiamento inovador criado recentemente pelo Banco Mundial e de que a Guiné-Bissau deverá ser o primeiro beneficiário, disse o ministro da Economia e Finanças, que não deu mais pormenores sobre este “financiamento inovador.”

O governo analisou ainda com o Banco Mundial um financiamento com duração de três anos para sectores pré-seleccionados, tais como energia, educação, transportes, investimentos no porto de Bissau e outras infra-estruturas num valor que oscila entre 45 milhões a 50 milhões de dólares.

O ministro da Economia e Finanças adiantou que o financiamento para a construção da linha de transporte de energia eléctrica da barragem de Kaleta, na vizinha Guiné-Conacri, no âmbito do projecto da Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG), faz parte do pacote dos compromissos da mesa-redonda tendo sido já aprovado. Na reunião participaram, além da directora do Banco Mundial para as operações na Guiné-Bissau Louise Cord, os ministros da Educação, Odete Costa Semedo, Energia, Wasna Papai Danfa, Saúde, Cadi Seidi e o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira.

Zamora Induta acusado de terrrorismo

A defesa do contra-almirante Zamora Induta detido há um mês no quartel de Mansoa, foi hoje formalmente notificada de que o arguido é acusado de crimes de organização terrorista, de inversão da ordem constitucional e de homicídio, no caso da alegada tentativa de contra golpe de Estado ocorrida há precisamente três anos. 
 

Dois antigos CEMGFA de Guiné-Bissau: à esquerda António Indjai, à direita Zamora Induta
Dois antigos CEMGFA de Guiné-Bissau: à esquerda António Indjai, à direita Zamora Induta
AFP
José Paulo Semedo, advogado de defesa do antigo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas confirma ter recebido esta quarta-feira (21/10) a formalização da acusação de que é alvo Zamora Induta, detido no Quartel de Mansoa desde 22 de Setembro.

A defesa continua a exigir a sua libertação e não obteve resposta quanto ao pedido de "habeas corpus", mas foi constituída uma equipa de seis advogados, para preparar a contra argumentação, às "acusações de crime de organização terrorista, crime de inversão da ordem constitucional, crime de homicídio e outros no género", de que o também antigo Chefe de Estado Maior da Armada é acusado.

José Zamora Induta é assim actualmente o único acusado no caso do tentativa de golpe de Estado de 21 de Outubro de 2012, dado que várias pessoas entre as quais o líder do ataque ao quartel dos "bóinas vermelhas" em Bissau, capitão Pansau N'Tchama, ex guarda costas de Zamora Induta, denunciou-o como sendo o cabecilha do golpe, foi alvo de um indulto presidencial em 2014.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Governo manda encerrar mais de 40 farmácias

O Governo da Guiné-Bissau mandou encerrar mais de 40 farmácias que operam na capital, fora do quadro legal, uma situação condenada pelo presidente da Associação dos Operadores das Farmácias, Abdulay Salin.
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A ordem do encerramento foi decretada pela Inspeção-Geral do Ministério da Saúde e hoje os operadores das farmácias reuniram-se com o novo secretário de Estado da Administração Hospitalar, Martelene dos Santos, a quem pedem que mude a situação.

Entre os motivos para a ordem do encerramento, constam a ausência de condições de armazenamento dos medicamentos, desrespeito ao regulamento de distância entre as farmácias e ainda falta de pessoal qualificado.

O Inspetor-Geral do Ministério da Saúde Pública guineense, Francisco Aleluia Lopes, acusou "algumas farmácias, de venderam veneno" no lugar de medicamentos aos pacientes.

O presidente da Associação dos Operadores das Farmácias, Abdulay Salin, de nacionalidade mauritana, condenou aquelas declarações, tendo afirmando que caso vendessem venenos "grande parte da população guineense já estaria morta".

Sem tomar partido de nenhum dos lados, o novo secretário de Estado da Administração Hospitalar, prometeu hoje criar uma comissão para aproximar as partes, mas salientou que a Inspeção-Geral existe para fazer cumprir a lei.

"É verdade que não podemos aceitar que algumas farmácias funcionem com dificuldades. Queremos criar um mecanismo bastante acessível e transparente para a operação, com base em regras bem definidas", observou Martelene dos Santos.

O responsável frisou estar a admitir a reabertura das farmácias encerradas.

Comissão de inquérito solicita a presença do Presidente da República na sede da ANP

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A comissão integra oito deputados (três do PAIGC, dois do PRS e ainda os únicos representantes parlamentares do PND, PCD e UM) e tem estado a ouvir os ministros e secretários de Estado do Governo demitidos, sendo que a maioria foi reintegrado no novo Executivo liderado por Carlos Correia. 

Uma comissão de inquérito criada pelo Parlamento da Guiné-Bissau quer ouvir o Presidente do país, José Mário Vaz, disse à Lusa o porta-voz do grupo.

Os deputados querem que o chefe de Estado fundamente as denúncias de ilegalidades com que justificou a demissão do Governo de Domingos Simões Pereira, a 12 de agosto.

A comissão tinha inicialmente 30 dias para apresentar um relatório sobre o assunto, mas a seu pedido, essa data foi prorrogada pelo Parlamento por mais 45 dias, ou seja, até dia 04 de novembro.

Depois de na segunda-feira ter sido ouvido o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, hoje foi auscultado João Bernardo Vieira, secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.

A ideia, agora, é ouvir o Presidente da República, na qualidade de autor da denúncia.

Hélder Barros, o porta-voz da comissão de inquérito, diz fazer todo o sentido ouvir José Mário Vaz para que preste os esclarecimentos e para que forneça "elementos probatórios" das denúncias que fez.

"A nosso ver, não basta ouvir uma parte e não ouvir o denunciante", defendeu Hélder de Barros.

Para já, a comissão aguarda pelo regresso ao país do líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, a quem vai pedir que enderece uma carta ao chefe de Estado, dentro das normas protocolares, para que este se manifeste quanto à disponibilidade para ser ouvido na Presidência da República.

A comissão, presidida pelo antigo ministro dos Recursos Naturais, Higino Cardoso, também admite vir a ouvir o ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Produção de arroz na Guiné-Bissau deverá crescer este ano


"O ano de 2014 foi um ano terrível", recorda Rui Fonseca, encarregado da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, sigla inglesa) em Bissau, que saúda a retoma verificada este ano. 
 
A produção de arroz na Guiné-Bissau, principal alimento da população, deverá crescer cerca de um terço em relação a 2014, mas, ainda assim, ficar abaixo da média dos últimos cinco anos, de acordo com um relatório sobre a campanha agrícola.


"Considerando as diferentes variedades de arroz, parece que a produção de arroz pode chegar às 170.269 toneladas", um aumento de "28,1% em relação ao ano passado", mas, ainda assim, 8,9% abaixo da média dos últimos cinco anos, refere o documento, a que a Lusa teve acesso, elaborado pelo Governo e parceiros de desenvolvimento.

Para além de haver mais arroz produzido localmente, facilitando a diminuição das necessidades de importação relativamente a 2014, as famílias conseguiram ganhar mais dinheiro na campanha de caju, cujo preço pago produtor praticamente duplicou.

O valor subiu de 250 a 350 francos CFA por quilo (entre 38 a 52 cêntimos de euro) no último ano para 350 a 600 (entre 53 a 91 cêntimos de euro) em 2015. 

 
Este cenário pode ajudar as famílias a garantir mais meses de autossuficiência alimentar, mas o relatório alerta para uma tendência de subida de preços nos mercados. 

O documento refere ainda que há mais de cem casos graves de subnutrição que estão a ser acompanhados na região de Quinara (sul do país) e que um terço dos agregados familiares vive em insegurança alimentar e nutricional em Tombali (também no sul).

A população de ambas as regiões vive prejudicada pelo isolamento, agravado pelas inundações da época das chuvas, que deixou famílias desalojadas e sem terras.

Mesmo assim, de uma forma geral, a campanha agrícola atual é mais favorável que a anterior.

Houve "mais chuva", os ataques de parasitas ou outras espécies foram diminutos e as pastagens também estão em boas condições em todo o país.

Segundo o relatório, o setor agropecuário mostra também melhorias graças às campanhas de vacinação dos últimos anos.

O relatório preliminar é elaborado todos os anos pela FAO em conjunto com o Programa Alimentar Mundial (PAM), o governo guineense e o Comité Permanente Inter-estados de Luta Contra a Seca no Sahel (CILSS).

Esta última edição, dedicada à campanha 2015/16, foi feita com base em 74 inquéritos a explorações agrícolas de todo o país e visitas ao terreno entre 28 de setembro e 2 de outubro.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Paulo Torres de pedra e cal na Selecção da Guiné-Bissau

Paulo Torres não foi despedido do cargo de selecionador da Selecção da Guiné-Bissau, apesar de terem circulado notícias afirmando o contrário. Ontem a Guiné-Bissau perdeu por 3-1 contra a Libéria, ficando afastada dos jogos de acesso à fase de grupos do Mundial de 2018 que vai decorrer na Rússia.

Paulo Torres, seleccionador da Guiné-Bissau.
O antigo jogador e internacional português Paulo Torres continua à  frente da Selecção da Guiné-Bissau apesar de notícias terem circulado esta quarta-feira na comunicação social afirmando que o treinador luso tinha sido despedido na terça-feira à noite após o jogo frente à Libéria.

Guiné-Bissau afastada do apuramento para o Mundial de futebol

A Guiné-Bissau foi afastada do apuramento para o Mundial de futebol de 2018, ao perder em casa com a Libéria, por 3-1, na segunda mão das pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos de qualificação.

 
Os golos surgiram cedo no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau, e aos 13 minutos a Libéria já vencia por 2-0, com dois golos de William Jebor. O golo da Guiné-Bissau, treinada pelo português Paulo Torres, foi apontado por Mamadu Cassamá, aos 41 minutos.

No período de compensação da segunda parte (90+6), William Jebor, avançado que na época passada representou o Rio Ave, completou um 'hat-trick' e selou o resultado final, que confirmou o apuramento da Libéria depois do empate 1-1 registado no jogo da primeira mão, em Monrovia.

No final da partida, a que assistiram cerca de 20 mil pessoas, a polícia carregou sobre os espetadores que se insurgiram contra a equipa de arbitragem da Nigéria, acusando-a de ter prejudicado a seleção guineense.

O presidente da Federação de futebol da Guiné-Bissau, Manuel Nascimento Lopes, também criticou a atuação da equipa de arbitragem.

sábado, 10 de outubro de 2015

PM da Guiné-Bissau volta a propor Governo rejeitado, PR critica atitude

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, reenviou ao Presidente da República, José Mário Vaz, a proposta de Governo que já tinha entregado há uma semana e que o chefe de Estado rejeitou na terça-feira, anunciou a Presidência em comunicado.

A manutenção do elenco "revela uma incompreensível obstinação e desmesurado apego ao poder", considerou a Presidência da República, no comunicado divulgado na quinta-feira, em que critica Domingos Simões Pereira, ex-primeiro-ministro e presidente do PAIGC, partido maioritário no Parlamento.

Vaz negou dar posse a um executivo de que diz fazerem parte nomes do Governo que demitiu em agosto, um executivo com apoio unânime do parlamento, mas que na altura derrubou com a justificação de suspeitar de crimes e ilegalidades.

Na terça-feira, ao rejeitar a proposta de Governo, o Presidente recomendou a Carlos Correia que refletisse sobre o assunto, mas em resposta, o presidente do PAIGC pediu ao chefe de Estado que mostre as provas que sustentam as suspeitas.

Simões Pereira garantiu que se houver alguém sob suspeita, sairá da proposta.

No comunicado desta quinta-feira, a Presidência responde, referindo que não lhe cabe fazer isso, porque "não é e nem pretende substituir-se ao Ministério Público".

Apesar das tentativas junto da Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau, a agência Lusa ainda não conseguiu obter esclarecimentos sobre se há processos em que membros da proposta de Governo sejam suspeitos.

Ao longo de seis páginas da Presidência, Simões Pereira é o alvo destacado de críticas, expressões e adjetivos que o qualificam de forma depreciativa.

O documento é mais um na sequência da troca acesa de acusações, através de comunicados, entre o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e a Presidência.

Na quinta-feira, pela primeira vez, um parceiro internacional da Guiné-Bissau fez uma crítica direta a um dos intervenientes na crise política.

"A rejeição de um novo Governo pelo Presidente da Guiné-Bissau está a reavivar a tensão política no país e a pôr em risco os esforços para ultrapassar a crise política", referiu a Alta-Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Petição de protectorado da ONU suscita debate na Guiné-Bissau

No momento em que a Guiné-Bissau atravessa um dos piores momentos políticos da sua história democrática, com cerca de dois meses sem Governo, alguns guineenses lançaram a ideia de que o país seja um protectorado das Nações Unidas.


No terreno, duas visões e duas tendências revelam o quanto a matéria suscita divergências.

Joaquim Baldé, analista político, considera que há não há motivo para que o país seja administrado pela ONU.

Visão contrária tem João de Barros, jornalista e editor do Jornal Expresso Bissau.

Para Barros há muitos anos que a Guiné-Bissau está nas mãos da ONU, citando o exemplo da presença de Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz e Estabilidade (Uniogbis).



A seleção de futebol da Guiné-Bissau empatou 1-1 em casa da Libéria

A seleção de futebol da Guiné-Bissau empatou hoje 1-1 em casa da Libéria, em jogo da primeira mão da primeira ronda da fase de qualificação africana para o Mundial2018, disputado em Monrovia.


Um golo de Anido, aos 63 minutos, permitiu à seleção guineense empatar a contenda e obter um resultado positivo, que lhe abre boas perspetivas de discutir a passagem à próxima ronda no seu estádio.

Jebor, aos 36 minutos, na conversão de uma grande penalidade, tinha colocado a seleção da Libéria em vantagem.

Declaração dos porta-vozes da Alta Representante/Vice-Presidente, Sra. Federica Mogherini, e do Comissário para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Sr. Neven Mimica, sobre a situação na Guiné-Bissau


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Declaração dos porta-vozes da Alta Representante/Vice-Presidente, Sra. Federica Mogherini, e do Comissário para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Sr. Neven Mimica, sobre a situação na Guiné-Bissau

                                             DECLARAÇÃO CONJUNTA
8 de Outubro de 2015

A rejeição de um novo governo pelo Presidente da República da Guiné-Bissau reavivou as tensões políticas no país e pôe em risco os esforços para superar a crise política que já dura há mais de dois meses.

É urgente para a Guiné-Bissau ter um governo estável, permitindo-lhe prosseguir com o processo de reforma e de reconstrução. Isto também é crucial para a implementação do apoio internacional anunciado na Mesa Redonda de Doadores, realizada em Bruxelas no início deste ano.

A União Europeia apoia as iniciativas empreendidas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no sentido de ajudar o país a alcançar uma solução duradoura para os atuais desafios políticos e institucionais. Todos os atores políticos e instituições da Guiné-Bissau precisam de assumir a sua responsabilidade em conduzir o país pelo caminho de regresso à estabilidade e em reforçar o estado de direito.

A União Europeia continuará a acompanhar de perto a situação na Guiné-Bissau, juntamente com outros parceiros internacionais, incluindo a ONU, a UA, a CEDEAO e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

É IMPERATIVO E URGENTE ACORDARMOS DA LETARGIA (Diz Domingos Simões Pereira)

O ex-primeiro-ministro falou à imprensa, à saída de uma reunião mantida com os embaixadores e representantes das organizações internacionais acreditados no país. O encontro visou informar os diplomatas sobre a atual situação política da Guiné-Bissau.





Segundo Domingos Simões Pereira, referindo-se à presidência da República, “a mesma entidade que evocou a corrupção e o nepotismo para justificar a decisão de demissão do governo, quando foi convidado pela comissão parlamentar do inquérito a apresentar provas e evidências materiais da sua suspensão e acusação, no entanto resolveu pedir à comissão que o elucide quando e em que passagem teria dito isso”.
“Nesta saga de justificação e de fuga para frente explora-se agora a possibilidade de envolver as forças da defesa e de segurança no imbróglio recorrendo a situação de regresso ao país de Contra-Almirante José Zamora Induta. Como é que um processo julgado e sentenciado e cujos culpados materiais foram objeto de indulto pronunciado por Presidente da República, muito deles recuperados para altas missões de Estado, hoje, serve para novas acusações e tentativa do envolvimento dos políticos alvos com ameaças de aprisionamento e quiçá mesmo de eliminação física”? Questionou o líder do partido libertador.
O político afirma que é “imperativo e urgente acordarmos da letargia” para estancar esta deriva que se se mantiver, será fatal para afirmação do Estado de Direito Democrático de todas ambições”.
Pereira revelou, por outro lado, que não foi possível o entendimento com o Partido da Renovação Social (PRS) que detém a segunda maior força política do parlamento e mesmo depois de várias rondas negociais e das promessas e compromissos que o seu partido assumiu, nomeadamente atribuição de oito pastas ministeriais, a identificação e a liberdade de escolha de titulares para estes sectores bem como a despenalização dos elementos que entraram para o “governo inconstitucional e ilegal”.
O presidente do PAIGC apelou os guineenses a estarem cientes dos “riscos” que o país incorre.
“No espaço da convivência democrática as pessoas reagem na base das leis e contribuem para o reforço das instituições. Quando nós não somos capazes para o fazer nós fragilizamos essas instituições e criamos condições para que o cão se instale no país. PAIGC está preparado para assumir a nossa responsabilidade, mas estamos determinados a responsabilizar quem não cumprir a sua missão histórica”, advertiu o político.

Portugal forma 35 elementos da polícia e Guarda Nacional da Guiné-Bissau



Trinta e cinco elementos da Guarda Nacional (GN) e da Polícia de Ordem Pública (POP) da Guiné-Bissau terminaram hoje um curso de formação sobre manutenção da ordem, numa ação ministrada por três formadores portugueses.


Na cerimónia, que culminou com a entrega de diplomas, o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Leão Rocha, salientou que os formandos foram dotados de conhecimentos que vão reforçar o seu sentido profissional.
Além da componente modernização, os elementos também foram capacitados com noções sobre a ética de uma autoridade numa sociedade democrática.
Modernizar as forças, criar um ambiente "mais profissional" e ligado a "valores democráticos do papel de forças de segurança, é o que se pretende", notou António Leão Rocha.
O embaixador de Portugal frisou que a ação de formação decorreu dentro da programação da cooperação entre Bissau e Lisboa no âmbito das prioridades definidas com o Governo eleito em 2014 - entretanto demitido pelo Presidente da República, a 12 de agosto.
O facto de a Guiné-Bissau estar sem executivo não poderá colocar em causa os programas de cooperação agendados com Portugal, notou o embaixador, frisando que as iniciativas continuam com o Governo em gestão.
José António Marques, o Comissário-Geral da Policia de Ordem Pública da Guiné-Bissau, felicitou a embaixada de Portugal e os três agentes portugueses que ministraram o curso, que durou 21 dias.
"No processo de modernização e capacitação dos agentes da ordem, um passo significativo foi dado no caminho certeiro de se chegar à devida valorização das nossas forças de segurança", defendeu António Marques.
O Comissário-Geral da POP guineense é da opinião que os agentes formados estão agora "melhor preparados" para "ostentarem o distintivo e as insígnias" com "rigor e disciplina", frisou.
"Ter uma formação sólida convergente com os valores compartilhados é fundamental para o fortalecimento das nossas instituições, contribuindo para que todos a quem atendemos se identifiquem com as nossas forças ao saber que aqui protegemos, em última instância, a democracia", disse o coronel António Marques.
MB // VM
Lusa

Jornalista lança petição para ONU assumir gestão de Guiné-Bissau por 20 anos

O jornalista e ativista pelos direitos humanos António Pedro da Góia lançou nesta quarta-feira (7/10) uma petição para que a Organização das Nações Unidas (ONU) assumam a tutela de Guiné-Bissau.

De acordo com Voz da América, Góia pretende conseguir 10 mil assinaturas antes de apresentar a petição ao representante especial do secretário-geral da ONU no país, Miguel Trovoada.

O jornalista acredita os políticos guineenses não conseguem dirigir o país e que a única alternativa é "as Nações Unidas assumirem a gestão da Guiné-Bissau durante 20 anos, à semelhança do que aconteceu com Timor-Leste".

A coleta das assinaturas começou com a ajuda de muitos voluntários, que levaram cópias da petição “para ser subscrita em todo o país e também na diáspora”.

PAIGC pede ao Presidente provas de processos com membros do Governo

O PAIGC pediu ao Presidente da República da Guiné-Bissau que apresente provas de que há nomes propostos para o novo Governo com processos judiciais pendentes, referiu em comunicado.


"Face às acusações proferidas pelo Presidente da República de que vários nomes constantes da proposta de Governo" apresentada por Carlos Correia "têm processos judiciais pendentes", o PAIGC convida o chefe de Estado "a apresentar as provas das suas acusações", lê-se no documento.

No comunicado emitido pelo gabinete do presidente do partido, "o PAIGC compromete-se a retirar da sua proposta de Governo aquelas personalidades em relação às quais exista um processo judicial".

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu na terça-feira ao primeiro-ministro que reformule a proposta de Governo entregue na sexta-feira, tendo em conta as alegações com que justificou a demissão do Governo e que incluem diversas suspeitas - cuja veracidade está a ser averiguada por uma comissão parlamentar.
O PAIGC disse hoje estranhar que Vaz não tenha disponibilizado de imediato àquela comissão, depois de solicitado para tal, as provas de que dispõe.
O partido acusa-o de se ter "furtado às suas obrigações, remetendo uma carta ao Parlamento em que pede que seja precisado em que passagens do seu discurso proferiu tais acusações".
O partido estranha a situação e acrescenta que vai pretender o "apuramento de todas as responsabilidades políticas e judiciais" conforme as conclusões da comissão de inquérito.
"A responsabilidade da governação cabe ao PAIGC", sublinha o comunicado, que esclarece ainda que o novo Governo, embora dirigido por Carlos Correia, pretende dar continuidade aos compromissos assumidos no encontro com doadores, em março, em que o país recebeu mil milhões de euros de intenções de apoio.
Há um ano, o PAIGC levou José Mário Vaz a ganhar as eleições presidenciais, mas hoje estão de costas voltadas.
O partido considera que a Guiné-Bissau vive há quase dois meses uma crise política "desnecessária" por culpa do chefe de Estado, que acusa de manter o país "numa tensão permanente".
"As duras críticas do Presidente da República às declarações inofensivas do primeiro-ministro, Carlos Correia", sobre a responsabilidade de formação de Governo, são para o PAIGC uma das provas da "dificuldade" de Vaz em manter um "relacionamento institucional saudável com os titulares dos demais órgãos de soberania", conclui.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PAIGC acusa Presidente da Guiné-Bissau de tentar subverter a Constituição

O PAIGC acusou hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau de tentar subverter a Constituição do país, que prevê que o primeiro-ministro proponha a equipa de Governo e que o chefe de Estado lhe dê posse, anunciou o partido em comunicado.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) recorda que o primeiro-ministro, Carlos Correia, entregou na sexta-feira ao Presidente, José Mário Vaz, a proposta de Governo.

No entanto, refere agora assistir-se a uma tentativa de "subverter o espírito do estabelecido na alínea i) do artigo 68.º da Constituição da República em que ao Presidente da República compete `nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do primeiro-ministro, e dar-lhes posse`".

"A Constituição da Guiné-Bissau define claramente a separação e a interdependência dos poderes", acrescenta o comunicado do PAIGC.

"É ao Presidente da República que compete nomear os membros do Governo. Mas também é ao primeiro-ministro que compete apresentar a proposta" do executivo, realça.

Esta posição já tinha sido sublinhada pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, quando entregou a sua lista de elenco governamental ao Presidente da República, José Mário Vaz, na sexta-feira, e disse que gostaria de ver o assunto resolvido no próprio dia.

Mas a Presidência reagiu em comunicado, lamentando as declarações e referindo que também tem uma palavra a dizer, baseando-se igualmente na Constituição.

O comunicado explicitou que cabe ao chefe de Estado "analisar criteriosamente" o elenco proposto, dado que a Constituição lhe atribui a responsabilidade exclusiva da "nomeação de qualquer um dos nomes sugeridos".

No comunicado de hoje, o PAIGC apela ao Presidente e ao primeiro-ministro para desenvolverem "um diálogo franco e sincero, que conduza ao entendimento, em vez do bloqueio e obstrução da governação".

A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de José Mário Vaz ter demitido o executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros da equipa governativa, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.

Vaz e o PAIGC, partido que o elegeu em 2014 ao lado de Simões Pereira, têm assumido posições opostas desde a queda do Governo.

Parece que o PR José Mário Vaz não leu a constituição da Republica, ai está a nossa ajuda!!















Para onde quer levar  o Senhor PR a Guiné-Bissau 

Se tem provas contra o antigo Primeiro Ministro DSP, que as mostre, para que todos saibam, e a justiça faça o seu trabalho, um País não pode ser governado na base de birras e de zangas e cortamentos quase infantis, chega pensem no POVO !!!

Parece que o PR José Mário Vaz não leu a constituição da Republica, ai está a nossa ajuda, pode ser que quando ler os artigos que definem e balizem a sua actuação, a respeite, se não a entender   pesa ajuda a quem sabe! 


Para ler mais aceda ao Link em baixo  procurar, do Artigo 62 ao 72 da Constituição da República da Guiné-Bissau

http://www.slideshare.net/NovasdaGuineBissau/repblica-da-guine


OPINIÃO: JOMAV e a moral


"O JOMAV, não é ninguém, não é mais filho da Guiné-Bissau do que Domingos Simões Pereira ou Carlos Correia, é assim tanto que ele nunca fez nada para este país.

O Jomav está desprovido de qualquer condimento moral, para hoje falar de corrupção, aliás a acusação do Processo vertente sobre o caso dos fundos do apoio orçamental provenientes de Angola, em que o primeiro suspeito/arguido, resulta ser o cidadão José Mário Vaz, agora Presidente da República e que se julga senhor dos céus, acusando tudo e todos, dançando como ninguém na Constituição da República e nas leis que a um ano atrás jurou defender respeitar e fazer respeitar.

Em qualquer espectro que se olha para o individuo José Mário Vaz, não se consegue divisar nada que ostente alguma preparação para se ser chefe de Estado; não só porque carece de postura e sentido de estado, mas também, porque ele é uma pessoa compulsivamente mentirosa e traidor.

As eleições não são danças ou desfilhe de Carnaval, mesmo aí, quem for vencedor é premiado; mas porquê que o Jomav julga que o DSP, ganhou o Congresso de Cachéu, o partido por ele presidido, venceu de forma clara as eleições legislativas deve hoje ficar a margem do poder? Porquê?

Quem divia ficar a margem do poder é o próprio Jomav, nunca planeou nem imaginou ser PR; e logo que o poder lhe caiu em mãos como uma benfeitoria dos diabos, agora entede jogar todo para baixo, faltando a nação, injuriando o povo e traindo todo um sonho.

Dois meses sem Governo e, o Jomav pura e simplesmente esta-se a borrifar pregando a sua antipatia e egocentrismo.

Da impressão que o Jomav é e funciona como um Caterpillar, vai arrasando sem olhar e sem medir as consequências.

Derrubou o governo a revelia de todos os pedidos, e continua arrasando; fica a ideia que o Acórdão apenas reduziu-lhe a velocidade, porque na realidade, nunca se mostrou consequente com ele e, nunca deu sinal de aceita-lo de uma forma honesta e politicamente correcto.

Agora resulta que só vai para o Governo, não quem o PAIGC quer ou tenha proposto, como partido a quem se devolveu o poder, mas sim, vai para o Governo quem o Jomav entender.

Um indivíduo com esta vestia, só pode ter um nome: DIABO. Meus Senhores, o diabo tem o seu sítio e é para la que o Jomav vai e não demora. O JOMAV QUE VÁ PARA O INFERNO...

Ass: Bongalow da Verdade"

Fonte D.C.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ALERTA: A ECOMIB e as Nações Unidas devem e têm de garantir a segurança do Domingos Simões Pereira. Estão a engendrar a sua prisão. AAS

Crise na Guiné-Bissau

Na última sexta-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, recebeu a proposta com os nomes para o novo Governo do país, das mãos de Carlos Correia, actual Primeiro-Ministro. Desde essa data, têm-se verificado vários encontros paralelos entre membros da presidência e dirigentes políticos de outros partidos, que não o PAIGC, ou o actual Chefe do Executivo.

Entretanto, na tarde deste domingo, Antero João Correia, director-geral do Serviço de Informação de Segurança da Guiné-Bissau reuniu-se com o Presidente da República. José Mário Vaz terá chamado Antero Correia para, alegadamente, preparar a prisão do ex-Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira.

De recordar que no último encontro dos chefes de estado da CEDEAO, José Mário Vaz terá partilhado com os seus pares que não importava ter contra ele a sociedade civil, os partidos políticos, os deputados, o supremo tribunal ou as representações internacionais, pois ele tem a seu favor as forças armadas. A confirmar-se as últimas informações, estaremos perante mais um caso de manipulação da força militar guineense em prol de um regime ditatorial.

A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC. E têm-se mostrado determinado em formar um governo de sua dominância, atacando todos os pontos focais que se mostrem contra a sua posição.

Fonte: Um jornalista preocupado com o seu país, mas que mantém o anonimato para proteger a sua própria vida.

Guiné-Bissau melhorou avaliação e subiu no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2015

A Guiné-Bissau melhorou a avaliação feita pelo Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) e subiu três posições para 45.º lugar, mas mantém-se no grupo dos 10 piores países.
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A pontuação somada foi de 35,7 pontos numa escala de 100, mais 3,8 pontos do que em 2014, mas a evolução geral desde 2011 tem sido negativa.
Tal como no ano passado, regrediu nas quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano.
As subcategorias com piores desempenhos foram Estado de Direito, Responsabilização, Segurança Pessoal, Participação política, Direitos cívicos, Administração Pública, Setor Rural e Bem-Estar.
Evoluções positivas foram registadas nas subcategorias de Segurança Nacional, Igualdade de Género, Ambiente de Negócios, Infraestruturas, Educação e Saúde.
A Guiné-Bissau continua abaixo da média geral de 50,1 pontos e da média regional da África Ocidental de 52,4 pontos.
Em 2014, a Guiné-Bissau tinha sido classificada na 48.ª posição e caído para o grupo dos cinco países com pior classificação.
Este ano, o Índice passou a incluir o Sudão do Sul e Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países.
Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação é feita de acordo com quatro categorias: Segurança e Estado de Direito, Participação e Direitos Humanos, Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias. Usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais.
BM // VM
Lusa

Imprensa africana destaca tensões institucionais

A Imprensa destaca, este domingo, as novas tensões entre o primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, e o presidente do país, José Mário Vaz.
President of Guinea-Bissau, Jose Mario Vaz. (File: AFP)

O canal senegalês News 24 explica que as críticas de José Mário Vaz à nomeação unilateral de um elenco governativo pelo primeiro-ministro revela que «a crise política não acabou». 

Por outro lado, os senegaleses recordam que, desde a independência, nenhum governo guineense completou o mandato.

Também a agência RFI destaca que é provável que a pugna institucional seja «novamente dirimida pelo Tribunal Constitucional».

domingo, 4 de outubro de 2015

Crispação continua entre Presidência e Governo em Bissau

Decididamente, na Guiné Bissau, a resolução dos conflitos políticos, passa sistematicamente por momentos de muita tensão e crispação, o que está a a acontecer de novo, entre o Presidência e o Governo, apresentado pelo primeiro-ministro. Carlos Correia

Carlos Correia, novo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau

A Presidência da República da Guiné-Bissau lamentou as declarações feitas pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, na sexta-feira, depois de entregar a proposta de membros do novo Governo ao chefe de Estado. 

Na ocasião, Carlos Correia chamou a si a definição do novo elenco.
"A Presidência da República lamenta profundamente que posições dessas, suscetíveis de conduzir a opinião pública a equívocos, sejam assumidas publicamente por titulares de órgãos de soberania, numa altura em que se apela ao esforço de descrispação do relacionamento institucional", refere-se em comunicado divulgado já durante a noite.
O documento aponta que "a Constituição confere ao Presidente da República a competência exclusiva de criar e extinguir ministérios e secretarias de Estado, bem como de nomear e exonerar os membros do Governo".
Acrescenta ainda que cabe ao chefe de Estado "analisar criteriosamente" o elenco proposto pelo primeiro-ministro, considerando que, segundo a Constituição, é da exclusiva responsabilidade do Presidente "a nomeação de qualquer um dos nomes sugeridos".
O primeiro-ministro, Carlos Correia, vice-presidente do PAIGC (partido maioritário no Parlamento) entregou na sexta-feira ao Presidente, José Mário Vaz, a proposta de elenco governamental cujos nomes ainda não foram revelados.
À saída do encontro, em declarações aos jornalistas, Correia manifestou vontade em encerrar o assunto no próprio dia, lembrando que "afinal quem propõe" os nomes "é o primeiro-ministro" e o Presidente nomeia.
"Não posso falar pelo Presidente, só o alertei que quem cria a estrutura do Governo, escolhe os ministros é o primeiro-ministro", frisou.
A Presidência da República ainda não se pronunciou sobre a lista proposta por Carlos Correia.
A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA, aprovou subvenção de 866 mil euros para projeto de central hidroelétrica na zona de Saltinho,

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA, sigla inglesa) aprovou uma subvenção de 866 mil euros para preparação do projeto de uma central hidroelétrica a instalar na zona de Saltinho, no Rio Corubal, anunciou o Banco Africano de Desenvolvimento.

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"A central hidrelétrica de 20 megawatts vai fornecer energia a Bissau e aos países vizinhos no âmbito do programa regional de energia da Organização para o Desenvolvimento do rio Gâmbia (OMVG, sigla francesa)", refere o BAD em comunicado divulgado na quarta-feira.

A verba é destinada à assistência técnica para estruturar o projeto, a fim de atrair investidores privados e contribuir para o financiamento dos bancos, refere.

Em particular, a subvenção vai abranger um estudo de viabilidade técnica, a definição das relações institucionais e financeiras para criar uma produtora independente de energia ou criar uma parceria público-privada.

"O financiamento visa atrair parceiros e ganhar a confiança dos bancos", referiu João Duarte Cunha, coordenador do SEFA, citado no comunicado.

Quando concluído, o projeto deverá aumentar a capacidade instalada de produção de eletricidade da Guiné-Bissau, que se estima estar atualmente limitada a 26 megawatts e apenas à capital.

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA) é administrado pelo Banco Africano de Desenvolvimento e suportado em 54 milhões de euros pelos governos da Dinamarca e EUA "para apoiar projetos de energias renováveis e eficiência energética a pequena e média escala em África", refere a página do Fundo na Internet.

LFO // VM

Lusa

Chegada de empresários chineses para assinar parcerias com sector privado

Bissau - Um grupo de empresários chineses chegou quinta-feira à Guiné-Bissau para assinar acordos de parcerias com o sector privado local nos domínios da saúde, comércio e construção de infra-estruturas sociais.
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Os empresários, agrupados na Câmara de Comércio e Indústria dos Chineses do Ultramar, com sede nos Camarões, encontram-se na Guiné-Bissau a convite do presidente da Câmara de Comércio guineense, Braima Camará.

À chegada ao aeroporto internacional de Bissau, Li Gui Xiang, a presidente da associação chinesa, afirmou que a sua delegação tem intenções de assinar acordos para a construção de um hospital, importação e distribuição de medicamentos, construção de habitações sociais e estradas.

"Queremos ajudar o Presidente (José Mário Vaz) a criar postos de emprego para os guineenses", disse Gui Xiang.

Os empresários chineses querem também criar um parque industrial na Guiné-Bissau para o fabrico e venda de produtos.

Dinamizar a cooperação entre a China e a Guiné-Bissau é outro dos objectivos dos empresários chineses, adiantou Mama Samba Embaló, vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços guineense.

A delegação empresarial chinesa deverá ainda manter encontros de trabalho com diversas autoridades políticas, indicou Embaló.

Presidente José Mário Vaz recebeu hoje proposta para novo Governo

O Presidente José Mário Vaz, recebeu a proposta com os nomes para o novo Governo do país e o primeiro-ministro, Carlos Correia, aguarda que o chefe de Estado se pronuncie.

Resultado de imagem para José Mário VazA proposta foi entregue pessoalmente pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, ao Presidente, José Mário Vaz, que prometeu analisar as figuras indicadas e convocar o líder do Executivo para as discutirem.

Questionado sobre a data em que o Governo será conhecido, Carlos Correia disse que tudo dependerá das discussões que terá com o Presidente.

Pela vontade do próprio chefe do Governo, a discussão poderia ter lugar hoje "e fechar tudo", lembrando que "afinal quem propõe" os nomes "é o primeiro-ministro" e o Presidente nomeia.

"Não posso falar pelo Presidente, só o alertei que quem cria a estrutura do Governo, escolhe os ministros é o primeiro-ministro", frisou.

Carlos Correia admitiu que o Governo "será de base alargada", com as demais forças políticas, mas recusou-se a comentar se o Partido da Renovação Social (PRS), segundo maior partido no Parlamento, fará parte do Executivo.

"Terão que perguntar isso ao PRS", disse Carlos Correia, perante a insistência dos jornalistas.

Da mesma forma nada adiantou sobre se o ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, integrará o novo elenco.

Fontes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que Simões Pereira é líder, indicaram à Lusa que o ex-primeiro-ministro deverá figurar no novo Executivo como ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e como porta-voz do Governo.

Confrontado na quinta-feira com esta possibilidade, Domingos Simões Pereira não desmentiu, nem confirmou, tendo remetido a questão para Carlos Correia.

Hoje, o primeiro-ministro confirmou que o executivo terá 34 elementos, mais quatro em relação ao Governo que era chefiado por Domingos Simões Pereira e que foi demitido pelo Presidente José Mário Vaz, a 12 de agosto.


A lista dos ministeriáveis   entregue pelo  Eng. Carlos Correia


- MINISTÉRIOS:

Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares - Domingos Simões Pereira

Economia e Finanças - Geraldo Martins

Negócios Estrangeiros - Artur Silva

Minas e Recursos Naturais - Daniel Gomes

Obras Públicas - José António Almeida

Interior - Botche Candé


Função Pública e Trabalho - Rui Barros  (IMPEDIDO, POR TER PROCESSO EM ANDAMENTO NO MINISTÉRIO PÚBLICO)

Educação - Odete Semedo

Saúde - Cadi Seidi

Promoção Feminina - Valentina Mendes

Energia, Wasna Papai Danfa

Ensino S. I. C., Fernando Augusto Dias

Vicente Fernandes, Turismo


 SECRETARIAS DE ESTADO:


Transportes - João Bernardo Vieira

Pescas - Ildefonso Barros

Juventude e Desportos - Martilene dos Santos

Tesouro - Jose Dju

Orçamento - Suleimane Seidi

Economia - Degol Mendes
Também vão estar no governo mais duas pessoas, cujas pastas ainda não foram confirmadas, e que são:

- Angelo Regala

- Um elemento do partido PND