sábado, 30 de novembro de 2013

Paulo Torres é o novo selecionador da Guiné-Bissau

O salário do técnico não foi revelado, mas José da Cunha adiantou que Paulo Torres vai ter um adjunto português e outro guineense para desenvolverem um trabalho de base desde as camadas de formação (sub-17) até à seleção principal.

"A ideia é começar de base até ao topo. Não vamos pedir títulos ao Paulo Torres, apenas esperamos que desenvolva um trabalho com consistência", disse o diretor-geral do Desporto guineense.

Em declarações à imprensa após a assinatura do contrato, o novo selecionador de futebol da Guiné-Bissau prometeu trabalhar com as condições que lhe foram oferecidas pelas autoridades e que vai residir no país.

"Assino este contrato de coração e com grande orgulho", afirmou Paulo Torres, que prometeu dedicar-se ao máximo pela causa de um país que diz admirar e onde se sente como se estivesse em casa.

O treinador português diz que vai trabalhar para potenciar os jogadores guineenses que, na sua opinião, são como "um diamante por lapidar".

Paulo Torres promete apresentar um projeto em breve e garante ainda que vai dirigir uma seleção próxima do povo.

O novo selecionador da Guiné-Bissau acrescenta que não vai privilegiar os estágios da seleção fora do país, tal como tem sido hábito.

Paulo Torres, 41 anos, é o quarto treinador português a orientar a seleção de futebol da Guiné-Bissau depois de Guilherme Farinha, na década de 1990, Luís Norton de Matos e Carlos Manuel, que orientou "os Djurtus" uma única vez, num jogo contra os Camarões.

Há mais de um ano que a Guiné-Bissau estava sem selecionador depois de Luís Norton de Matos ter deixado o comando técnico, já que Carlos Manuel apenas fez um jogo com as cores guineenses.

O técnico português Paulo Torres rubricou esta sexta-feira com o governo de transição da Guiné-Bissau um contrato de três anos como selecionador do país, disse à agência Lusa, o diretor-geral dos Desporto guineense, José da Cunha

Governo guineense desiste de privatizar o porto de Bissau

O Governo de transição da Guiné-Bissau já não vai privatizar a Administração do Porto de Bissau, segundo o ministro interino dos Transportes.

A garantia foi dada por Nicolau dos Santos aos deputados guineenses, quando respondia sobre caso do alegado desvio de fundos na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) e na Guiné-Telecom.

Apesar da diminuição do fluxo de navios e das baixas receitas, isso não poderá “servir como motivo para roubos na empresa”.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Deputados questionam Governo acerca da alegada venda de passaportes

O Governo de transição da Guiné-Bissau foi interpelado, esta quarta-feira, pelos deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP) que o questionaram sobre uma alegada venda de passaportes do país «em várias zonas do mundo», factos que o executivo já desmentiu.


O deputado Baltasar Cardoso, do Partido da Renovação Social (PRS), contou que passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau «estão a ser vendidos» e que recentemente duas pessoas teriam sido apanhadas com estes documentos no Senegal. O mesmo parlamentar apontou também relatos que revelam que os documentos estarão a ser vendidos igualmente na China.


Rejeitando estas denúncias, o secretário de Estado das Comunidades, Idelfrides Fernandes, declarou que os passaportes da Guiné-Bissau são emitidos de forma presencial em Bissau e em algumas embaixadas, sendo que a da China não é uma delas.

Músicos da Guiné-Bissau contrariam crise profunda com novos discos e espetáculos

Bissau, 28 nov (Lusa) - Apesar de ser um dos países mais pobres do mundo, a Guiné-Bissau continua a produzir música 'bem-disposta' e cheia de esperança, como mostraram à Lusa alguns artistas que contrariam a crise com novos trabalhos.

Tchuma Bari lança na sexta-feira, em Bissau, o seu primeiro disco intitulado "Nha terra" (Minha terra) com 14 temas, de vários estilos, dos mais tradicionais, como a tina ou gumbé, até à salsa ou house.

Agência Lusa

 

Ver mais:  Vídeo    http://videos.sapo.pt/t4nDQ6OikZfzNOerzz5n

Descoberta estirpe do VIH que progride mais rapidamente para sida

Os infectados por uma nova e mais agressiva estirpe do vírus VIH, descoberta na África Ocidental, desenvolvem sida mais rapidamente, concluíram investigadores da Universidade de Lund, na Suécia, que estudaram doentes na Guiné-Bissau.

Os indivíduos afectados por esta nova estirpe "desenvolvem sida no prazo de cinco anos", uma progressão "dois anos a dois anos e meio mais rápida" do que a verificada com outras estirpes, explicou Angelica Palm, uma das cientistas responsáveis pelo estudo, baseado no acompanhamento a longo prazo de doentes infectados com VIH na Guiné-Bissau.

Segundo o estudo, publicado esta quinta-feira no "Journal of Infectious Diseases", a nova estirpe, denominada A3/02, é uma combinação das duas formas mais comuns do VIH existentes na Guiné-Bissau e foi identificada pela equipa sueca pela primeira vez em 2011. Até agora, esta estirpe só foi descoberta na África Ocidental.Descoberta estirpe do VIH que progride mais rapidamente para sida

De acordo com os cientistas suecos, a velocidade com que o VIH evolui para sida não tem impacto na eficácia da medicação dos doentes infectados.

"A boa notícia é que, tanto quanto sabemos, os medicamentos hoje disponíveis são igualmente eficazes para todos os diferentes subtipos e variantes do vírus", referiu Angelica Palm.

O problema é que, geralmente, as novas estirpes são mais agressivas do que as anteriores, sobretudo quando resultam de uma combinação entre estas, e acarretam um risco de propagação rápida, sobretudo em zonas com elevados fluxos migratórios, como a Europa e os Estados Unidos.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com o vírus VIH, que destrói o sistema imunitário. Desde que a sida foi identificada, no início da década de 1980, mais de 25 milhões de pessoas já morreram.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Itaquerão : Parte de estádio brasileiro desaba e faz pelo menos três mortos

Parte do estádio Itaquerão, que irá servir para a inauguração do Mundial 2014 desabou hoje em São Paulo, tendo provocado a morte de pelo menos três trabalhadores, avança a imprensa brasileira. O edifício, que ainda estava em construção, irá receber seis jogos da competição, incluindo a abertura no dia 12 de Junho.

Uma parte do estádio Itaquerão desabou esta quarta-feira em São Paulo, por volta das 12h55 (14h55 em Lisboa). Um segmento da cobertura metálica daquele que será o ‘palco’ da abertura do Mundial de 2014 em futebol desmoronou-se, provocando a morte de pelo menos três trabalhadores.

 

A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo. De acordo com fonte desta entidade, o acidente terá sido causado pela queda de uma grua, que era utilizada para o transporte de carga, sobre um dos anéis dos estádios.

O desabamento destruiu também parte do painel de LED, que fica na parede externa deste edifício.

Saliente-se que as obras no estádio do Itaquerão já estavam na recta final da preparação para receber o Mundial de futebol do próximo ano, sendo que deveriam estar concluídas em Dezembro, dentro do prazo estipulado pela FIFA. Contudo, o acidente em causa pode provocar atrasos.

Durante a competição, aquele que será o estádio da equipa brasileira Corinthians, irá receber seis jogos do Mundial, dos quais se destaca a partida de inauguração, no dia 12 de Junho.

Entretanto, a direcção do Corinthians já veio, através de um comunicado, “lamentar profundamente o acidente”, ressalvando, contudo, que não há mais informações até ao momento.

Já a FIFA mostrou-se “profundamente entristecida” numa nota à imprensa. Porém, descartou quaisquer responsabilidades, realçando que “as autoridades locais vão investigar as razões” da tragédia.

Foi detido esta manhã o Chefe da junta militar do Mali, o ex.-capitão Amadou Haya Sanogo(agora general de quatro estrelas)

Esta manhã, comandos do exército maliano prenderam o ex.-capitão Amadou Haya Sanogo (agora general de quatro estrelas) autor do golpe de Estado de 2012 e ex.-líder da junta militar.

Está sob prisão na escola de formação de polícia e ainda hoje será interrogado por um Juiz. É muito provável que um mandado seja  emitido depois de ouvido em audiência, prolongando assim a sua detenção.

Como um lembrete, Amadou Haya Sanogo tinha sido convocado pelo juiz em novembro, mas recusou-se a responder, alegando sua condição de ex.-chefe de Estado exigindo procedimento judicial especial. O juiz conduz uma investigação sobre execuções sumárias nas forças armadas em Setembro / Outubro, que Sanogo é suspeito de ter sido o instigador.

Militares põem reservas a reforço da ECOMIB

O secretário-geral da ONU pediu ao Conselho de Segurança que considerasse reforçar a força da CEDEAO na Guiné-Bissau.

 

As Forças Armadas guineenses consideram ser o Governo quem deve decidir se vale ou não a pena reforçar o contingente militar da CEDEAO na Guiné-Bissau,  perante o delicado processo eleitoral em curso.

Trata-se de uma resposta ao relatório apresentado pelo Secretário-geral das Nações Unidas ao Conselho de Segurança no qual propõe o reforço do contingente da  ECOMIB.


Enquanto se aguarda a reacção oficial do governo ao relatório do representante especial do Secretário-geral da Organização das Nações Unidas, que pede o aumento do contingente em Bissau, o Estado-maior General das Forças Armadas veio hoje marcar a sua posição e colocar reservas sobre o assunto.


O brigadeiro-general, Dahaba Na Walna, porta-voz do Estado-Maior, que falava na ocasião de apresentação de quatro indivíduos que supostamente actuavam em nome dos militares no exercício das suas actividades ilícitas, nomeadamente assaltos à mão armada e agressões nocturnas, afirma que a matéria é da responsabilidade do Governo.


Daquilo que ainda se retira das suas palavras, na Walna deixou transparecer que o mandato da ECOMIB na Guiné-Bissau deve limitar-se a assegurar e proteger as instituições e seus titulares.
Dahaba Na Walna falava no dia em que o José Ramos-Horta, representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau apresenta ao Conselho de Segurança o mais recente relatório sobre a situação na Guiné-Bissau.


No documento  o secretário-geral da ONU pede ao Conselho de Segurança que considere reforçar ECOMIB, força estacionária da CEDEAO na Guiné-Bissau, de modo a garantir segurança para o processo eleitoral em curso e para dar assistência às autoridades que vierem a ser eleitas.


O pedido de Ban Ki-moon acontece no meio de um crescente receio sobre o clima de insegurança que vai rodear estas eleições, que devem marcar o fim do período de transição.

Fonte: Voz da América (VOA)

União Europeia acusa Guiné-Bissau de autorizar pesca ilícita

Bruxelas, Bélgica (PANA) - A Guiné-Bissau foi identificada pela União Europeia (UE) como um país que autoriza a pesca ilícita nas suas águas territoriais, apesar de uma advertência oficial lançada há um ano às autoridades deste país, soube-se de fonte oficial em Bruxelas.

Num comunicado transmitido terça-feira à imprensa em Bruxelas, a UE constata que, embora tendo trabalhado em estreita colaboração com o Governo Bissau-guineense para criar medidas de gestão e controlo efetivo das atividades da pesca, a Guiné-Bissau ainda não remediou os problemas estruturais e não demonstrou real vontade de lutar contra a pesca ilícita.

A Comissão Europeia exortou o Conselho dos Estados-membros a proibir as importações nos países da UE dos peixes capturados nas águas territoriais da Guiné-Bissau.

Esta decisão está conforme com o compromisso assumido pela UE de garantir a exploração duradoura dos recursos haliêuticos no seu território e no resto do mundo, sublinha o comunicado.

Para a União Europeia, a pesca ilícita, não declarada e não regulamentada, constitui um delito não só para os pescadores e mercados europeus, mas igualmente para as populações locais.

Ramos-Horta diz que direitos humanos continuam a ser violados na Guiné-Bissau

O prémio Nobel da Paz timorense sublinhou que existe um "clima generalizado de medo criado pelo comportamento fora-da-lei das forças de defesa e segurança."

O representante especial do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau disse hoje ao Conselho de Segurança que "a situação dos direitos humanos e da segurança na Guiné-Bissau continua a deteriorar-se."

"A situação dos direitos humanos e da segurança na Guiné-Bissau continua a deteriorar-se, com um aumento dos casos de intimidação, ameaças e limitações à liberdade de expressão e associação, assim como a contínua interferência militar nos assuntos de Estado", declarou José Ramos-Horta.

O representante especial referiu-se ao mais recente relatório sobre a situação do país, onde se considera a possibilidade de reforçar a ECOMIB, contingente militar estacionado na Guiné-Bissau, para travar o aumento de casos de violência.

Em relação ao relatório anterior, datado de agosto, o documento faz um retrato mais sombrio da situação no país, sobretudo por causa do número crescente de casos de violência e intimidação.

O prémio Nobel da Paz timorense sublinhou que existe um "clima generalizado de medo criado pelo comportamento fora-da-lei das forças de defesa e segurança."

"Esse clima de medo persiste e não contribui para a realização de eleições pacíficas e credíveis", disse o político.

O país, que está sob um Governo de transição desde o golpe de Estado de 12 Abril de 2012, devia ter realizado eleições gerais a 24 de novembro e terminado com o período de transição a 31 de dezembro, segundo o calendário estabelecido com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mas o Governo de transição adiou as eleições para 16 de março de 2014.

No relatório divulgado esta semana, Ban Ki-Moon condena fortemente a morte de um cidadão nigeriano.

Na sua comunicação, Ramos-Horta garantiu que "foi aberta uma investigação" sobre o caso e que "10 indivíduos foram acusados formalmente e encontram-se detidos".

O relatório refere ainda os ataques de grupos armados à população de bairros de Bissau, em que um funcionário da ONU foi ferido, o apedrejamento da embaixada da Nigéria, e o espancamento de um ministro de Estado, Orlando Mendes Viegas.

Quanto a este último incidente, Ramos-Horta garantiu também ter sido aberta uma investigação e que 11 pessoas já foram interrogadas.

Na conferência com o Conselho de Segurança, participou também o embaixador do Brasil junto da ONU, António de Aguiar Patriota, que confirmou a sua visita ao pais em janeiro, na qualidade de presidente da Comissão de Construção de Paz.

O embaixador de Moçambique, António Gumende, foi o represente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no encontro.

"Tenho de transmitir a nossa profunda preocupação com os episódios recentes de violência e intimidação na Guiné-Bissau, que tiveram como alvos representantes da comunicação social, defensores dos direitos humanos, artistas e políticos", expressou o diplomata, sublinhando "a ausência de ações concretas para combater a impunidade" nestes casos.

O embaixador da Costa do Marfim, Oussoufou Bambao, e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros guineense Fernando Delfin da Silva também participaram na conferência.

Agência Lusa

Líder islâmico insta a trabalho contra tráfico de crianças

O presidente da União Nacional dos Imãs (UNI) da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló, disse à Lusa que a melhor estratégia para lutar contra o tráfico de crianças será um trabalho conjugado entre os defensores dos direitos dos menores e os chefes islâmicos.

Líder islâmico insta a trabalho contra tráfico de crianças

O presidente da UNI falou à agência Lusa em reação aos casos de crianças interceptadas quando estavam a ser levadas para alegadas escolas do Corão (livro litúrgico islâmico) em países vizinhos, mas que na realidade acabam na mendicidade ou exploradas noutras atividades.

Na quarta-feira, a polícia de Gabú (cidade do interior Leste da Guiné-Bissau) deteve quatro indivíduos que estavam a tentar levar 15 crianças guineenses para o Senegal.

O caso deu-se no setor de Pirada (zona da fronteira com o Senegal) e os implicados aguardam por uma decisão do Ministério Público, enquanto as crianças serão devolvidas aos respetivos pais e mestres corânicos.

Estes terão que assinar um documento em tribunal a prometer que não voltarão a tentar transportar crianças para o Senegal ou para outro país.

Juanita Teixeira, presidente da Associação dos Amigos das Crianças (AMIC) de Gabú, disse à Lusa que o tráfico de menores tem vindo a crescer nos últimos tempos no leste do país.

Mas o problema emerge noutras regiões: situação semelhante aconteceu a 14 de novembro, em Buba, quando a Guarda Nacional resgatou 61 crianças que estavam a ser levadas para a Gâmbia, à fome e em compartimentos de carga.

Embora o ensino corânico seja a justificação para os angariadores convencerem os pais a largarem os filhos, Bubacar Djaló afirma que o tráfico de menores não pode ser associado à necessidade dos ensinamentos religiosos.

"O Islão desaprova qualquer situação de castigo às crianças, quanto mais a mendicidade", afirmou o imã, sublinhando que a Guiné-Bissau "tem gente capaz e suficiente" para ensinar o Corão às crianças.

O líder muçulmano propõe que "ao invés de se gastar dinheiro" no combate e na vigilância àqueles que tentam levar as crianças para países vizinhos, sejam criadas escolas e centros de acolhimento que seriam entregues aos imãs.

"Todas as tabancas [aldeias] do nosso país têm um imã e estes, em colaboração com os régulos [autoridades tradicionais] podiam perfeitamente controlar esses centros corânicos", defendeu Bubacar Djaló.

Os parceiros internacionais e o Governo podiam pagar a esses professores e ainda fornecer géneros alimentícios para as crianças, acrescentou o presidente da UNI, para quem, com esta estratégia, "em três, quatro anos" o fenómeno do tráfico de crianças acabaria na Guiné-Bissau.

Para Bubacar Djaló, o tráfico de crianças sob pretexto do ensino do Corão não vai terminar apenas com a aplicação da lei que o pune.

"A lei existe de facto, mas devido ao desconhecimento e à pobreza, muitos mestres corânicos continuam a levar crianças para países vizinhos", concluiu Djaló.

A luta contra a pobreza e o desenvolvimento humano continuam a ser uma das prioridades da União Europeia

image001 (1)Por ocasião da oitava edição dos Dias Europeus do Desenvolvimento que terá lugar em Bruxelas nos dias 26 e 27 de Novembro sob o tema Uma Vida Decente para todos no horizonte 2030, foi feito um inquérito sobre a ajuda exterior pública da União Europeia aos países em desenvolvimento.

Conforme o resultado do inquérito, para a maioria dos europeus, a luta contra a pobreza nos países em desenvolvimento deve ser uma das principais prioridades da União Europeia.

Apesar das dificuldades económicas, há agora um maior número de cidadãos europeus dispostos a pagar mais por produtos (alimentares e outros) provenientes de países em desenvolvimento. Com efeito, muito deles pensam que é importante ajudar essas populações e são favoráveis ao aumento da ajuda.

Andris Piebalgs, Comissário Europeu para o Desenvolvimento, declarou a este respeito: «É muito encorajador ver que os cidadãos da União Europeia apoiam a solidariedade global e acredito que, em conjunto, podemos contribuir realmente para a luta contra a pobreza. Temos pela frente enormes desafios: assegurar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e fazer da pobreza uma coisa do passado. Para poder avançar, temos de trabalhar em conjunto — a comunidade mundial deve chegar a acordo quanto a um programa comum com objetivos ambiciosos em matéria de erradicação da pobreza e de desenvolvimento sustentável. O inquérito hoje divulgado tem uma mensagem clara: os Europeus estão dispostos a dar o seu contributo para vencer este desafio.

» No âmbito dos Dias Europeus de Desenvolvimentos, a Delegação da União Europeia na Guiné Bissau organiza no Centro Cultural Franco Bissau-Guineense um Djumbai com a sociedade civil guineense sobre o Desenvolvimento que queremos para a Guiné-Bissau no horizonte 2030, uma exposição sobre as actuais actividades de cooperação assim como uma sessão cinematográfica sobre apoio para um desenvolvimento durável.

SECRETÁRIO-GERAL DA ONU ADMITE REFORÇO MILITAR NA GUINÉ-BISSAU

Nova Iorque, 25 nov. (Lusa) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, quer que o Conselho de Segurança da ONU considere a possibilidade de reforçar a ECOMIB, contingente militar da África Ocidental estacionado na Guiné-Bissau.

O pedido é feito no mais recente relatório sobre a situação do país e que será apresentado na terça-feira ao Conselho de Segurança, em Nova Iorque, por José Ramos-Horta, representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau.

"Peço ao Conselho de Segurança que considere dar suporte a uma ECOMIB reforçada de modo a garantir segurança para o processo eleitoral e para dar assistência às autoridades que vierem a ser eleitas", refere Ban Ki-Moon nas observações finais, sem mais detalhes.

Lusa

Empresas pagam impostos no valor de 45,9% dos lucros

As empresas na Guiné Bissau entregam ao Estado em impostos 45,9% dos seus lucros, o que faz com que o país fique classificado na 153ª posição entre 189 economias analisadas pela consultora PwC no relatório 'Paying Taxes 2014'.

De acordo com o documento, que faz um ranking da competitividade fiscal na generalidade das economias mundiais, a taxa total de tributação chega aos 45,9%, sendo que quase 15 pontos percentuais respeitam aos impostos sobre o lucro, e os outros 31 pontos correspondem a outras taxas e a impostos sobre as remunerações, diz a equipa de análise portuguesa da consultora PwC.

O número de pagamentos de impostos que as empresas têm de fazer ao Estado todos os anos é de 46, o que está acima da média africana (36,1), mas no número médio de horas gasto com obrigações fiscais (206) a comparação com os outros países africanos é mais positiva: enquanto as empresas guineenses gastam 208 horas a preparar-se para os impostos, as congéneres africanas demoram 320 horas.

O relatório Paying Taxes vai na sua oitava edição e é um dos elementos levados em análise na elaboração do relatório mais global Doing Business, que mede o ambiente empresarial na grande maioria das economias mundiais.

O documento avalia os sistemas fiscais das jurisdições abrangidas do ponto de vista das pequenas e médias empresas, dando também realce aos seus custos no cumprimento de obrigações fiscais acessórias e regulatórias, tendo por base um estudo de caso apresentado pelos especialistas de todas estas economias.

Para o efeito são utilizados três indicadores: o número de pagamentos de impostos efetuados num dado ano; o número de horas despendidas no cumprimento das obrigações fiscais; e a a taxa total de tributação (Total Tax Rate), entendida como toda a carga fiscal em percentagem dos lucros.

Encontro de agências de notícias dos países de língua portuguesa discute criação de portal

Brasília – Na segunda (25) e terça-feira (26), representantes de agências de notícias dos oito países que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) participaram na 6ª Assembleia da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP). Entre os temas  debatidos estavam  a criação de um portal conjunto e a escolha do padrão ortográfico para o site.


O encontro, sediado na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, reúne as principais agências de notícias públicas, estatais e oficiais de notícias de Angola (Angop), Brasil (EBC), Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), Portugal (Lusa), S.Tomé e Príncipe (STP – Press) e Timor Leste (Etna).


No encontro também foi debatida a criação de meios para fortalecer a colaboração entre as agências. Dentre as alternativas propostas na última assembleia, em 2012, estão a criação de uma bolsa de conteúdos, repositório que reúna as notícias produzidas por todas as agências, com o intuito de ampliar o conhecimento mútuo da realidade dos países, e a realização de parcerias internacionais que se dediquem a propagar notícias em língua portuguesa.


Durante a assembleia, a presidência da ALP, hoje ocupada por Daniel Miguel Jorge, da Angola Press, passará a ser exercida pelo diretor-presidente da EBC, Nelson Breve. A ALP foi criada em Lisboa, em julho de 1996, e entre os seus objetivos estão a promoção do desenvolvimento das agências de informação nacionais e a formação profissional no campo jornalístico e tecnológico.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Parte do material de recenseamento já chegou a Bissau

Cartão de eleitor Guiné-Bissau
Cartão de eleitor Guiné-Bissau
Chegou ontem à Guiné-Bissau um carregamento com equipamento informático oferecido por Timor-Leste para o recenseamento eleitoral de decorrerá entre 1 e 21 de Dezembro.

Chegou ontem um carregamento de equipamento informático para o recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau que decorrerá entre 1 e 21 de Dezembro. O material foi transportado num avião de carga fretado por Timor-Leste, país que custeia parte da logística do processo eleitoral.

Segundo a Agência Lusa, um segundo carregamento deverá ser entregue, o mais tardar, até à segunda semana de dezembro para que o governo de transição consiga recensear os cerca de 800 mil eleitores.

O material consiste em conjuntos de equipamento informático compostos por um computador portátil, uma máquina fotográfica, uma impressora e equipamento para tratamento de impressões digitais e códigos de barras, entre outros, bem como de geradores portáteis que permitam o recenseamento em qualquer ponto do país.

As eleições gerais estão marcadas para 16 de Março e o recenseamento deverá ser realizado entre 1 e 21 de Dezembro. Resta preparar todo o material já disponibilizado para começar a trabalhar dentro de uma semana.

domingo, 24 de novembro de 2013

UNICEF apela a alunos e professores que regressarem às aulas

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apelou hooje, em comunicado, para que alunos e professores da Guiné-Bissau regressem às salas de aula.

Uma greve de docentes paralisou o ensino público desde o início do ano letivo, a 30 de setembro, até 04 de novembro, dia em que sindicalistas e governo de transição chegaram a um acordo que permitiu suspender a paralisação.


No entanto, "apesar de ter sido feito o levantamento oficial da greve, continua a registar-se uma fraca afluência de alunos e, nalguns casos, faltam também professores para um início efetivo do ano letivo", refere o UNICEF.

O fundo das Nações Unidas apela a todos:"aos pais e encarregados de educação para que enviem os seus filhos para a escola, aos alunos para que compareçam nas aulas" e "aos professores ainda ausentes para que retomem a atividade".

Pede ainda ao governo "para que acelere o processo de pagamento remanescente dos professores".

"Vamos aproveitar este fim-de-semana e retomar as aulas massivamente já na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro", reforça o organismo das Nações Unidas, após visitas a escolas guineenses realizadas na sexta-feira.

No acordo firmado a 04 de novembro com os sindicatos de professores, o governo de transição anunciou o pagamento de seis meses de salários em atraso.Na origem da greve estiveram as queixas dos docentes de atraso de salários que chegam aos 10 meses.

Os professores pedem ainda melhoria de condições laborais e enquadramento de alguns deles na função pública.O ano letivo 2012/2013 no ensino público da Guiné-Bissau também foi marcado por várias greves de professores.

Mais um grupo de crianças entre os sete e os 16 anos interceptado na fronteira leste da Guiné-Bissau

Bissau – Os militares da Guarda Nacional interceptaram,na passada  quarta-feira, 20 de Novembro, no Sector de Pirada, fronteira leste da Guiné-Bissau, mais um grupo de crianças que tinha como destino a República do Senegal.

Trata-se de um grupo de 21 crianças com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, cujo objectivo de saída era novamente a «aprendizagem da leitura do livro sagrado Alcorão».


Alguns deles confessaram ter sido contactados pelos seus pais, tios e outros familiares, para realizarem esta prática religiosa no Senegal.


«Disseram-me para ir ao Senegal para a colheita de mancara no campo do nosso mestre corânico. Estou feliz porque apenas estudo árabe», disse o jovem Tcherno Djalo.


Um dos pais afirmou que decidiu enviar os seus filhos para o Senegal devido à falta de condições de estudo do Alcorão na Guiné-Bissau.


«Acho que muitas pessoas que estudaram aqui nunca se notabilizaram no país, enquanto aqueles que foram estudar para fora voltam a ser os nossos mestres», disse Calido Djau, habitante da povoação de Camadi Dja Daju, nos arredores de Gabu.


Durante a cerimónia de apresentação destas crianças às autoridades do Sector de Pirada, Armando Marna, 2.º Comandante-geral da Guarda Nacional, anunciou aos pais e encarregados de educação das crianças que, doravante, todas as pessoas evolvidas nestas práticas vão ser levadas à justiça para responderem perante os seus actos.


Na cerimónia esteve presente Abudu Camara, Secretário-geral do Ministério do Interior, que transmitiu as orientações do Governo de transição face a esta prática, que tem ganhado maiores dimensões na Guiné-Bissau.


«Quero transmitir o recado do ministro e do Governo: A partir de agora todos os pais que voltarem a submeter os seus filhos a estas práticas vão ser colocados nas cadeias e levados à justiça.

Não somos tão pobres como se pensa», disse Abudu Camara.


O responsável lembrou ainda aos pais que a situação que se vive no Senegal não tem melhores condições, onde as crianças são obrigadas a trabalhar para os seus mestres corânicos.


Na cerimónia esteve presente o Delegado da Associação de Amigos das Crianças (AMIC) uma ONG nacional no Sector de Pirada.

O responsável revelou que, nos últimos 12 meses, mais de 200 crianças já saíram do país com destino ao Senegal, atravessando a fronteira a pé.

Jornalista da Guiné Conakry refugia-se em Bissau (desde 15 de Novembro.) alegando perseguição política

Bissau - À procura de segurança e refúgio, o Diretor da Rádio Baté – FM, da Guine-Conakry, baseada na região de Kankan, encontra-se na Guiné-Bissau há precisamente uma semana, desde 15 de Novembro.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) apresentou à imprensa, sexta-feira, 22 de Novembro, Moussa Djaura, de 29 anos de idade. A organização está a encetar diligências junto das autoridades nacionais e organizações de protecção internacional, nomeadamente a representação da HCR na Guiné-Bissau, para encontrar uma saída para o jovem jornalista.


Em conferência de imprensa, o jornalista Moussa Djaura denunciou ser alvo de perseguição e de ameaça à sua integridade física por parte do regime do Presidente Alpha Condé.


«Tudo aconteceu quando as autoridades regionais de Kankan, face à penúria de energia eléctrica, prometeram ultrapassar e garantir a energia durante um mês, na véspera da visita do Presidente àquela região, facto que não aconteceu.


Aliás, a energia foi garantida apenas durante dois dias e no dia da visita de Condé, facto que gerou a revolta da população local», revelou Djaura.


Na qualidade de jornalista, Moussa Djaura impulsionou entrevistas e debates críticos à situação, processo durante o qual se registaram vozes de censura ao regime de Alpha Condé, tendo os responsáveis policiais desencadeado logo operações de perseguição ao jornalista e responsável da Rádio Baté – FM. A estação chegou a ser encerrada, mas foi reaberta mais tarde.


Moussa Djaura saiu da Guiné Conakry a 20 de Outubro com destino ao Mali, onde a sua segurança não estava bem garantida, tendo recebido o conselho dos familiares para deixar aquele país e seguido depois para o Senegal, onde chegou a 24 de Setembro.


No Senegal, o jovem sentiu alguma insegurança na altura da Cimeira da CEDEAO, onde participou o Presidente Alpha Condé, que enfrentou manifestações da comunidade guineense em Dakar.


Em Bissau, o jornalista foi acolhido pelo Administrador da Rádio privada Bombolom – FM, que o conduziu depois à sede da LGDH. Mas antes, entre os três países onde podia pedir exílio, nomeadamente os EUA, Suíça e França, Moussa Djaura escolheu este último pois trata-se do único que tem embaixador residente na Guiné-Bissau Ainda assim, a sua tentativa não teve sucesso.


«Dirigi-me à representação diplomática francesa em Bissau. Quando lá cheguei apresentei o problema e a resposta do cônsul foi que não podia considerar, facto que lamento tanto».


Moussa Djaura pondera desencadear uma greve de fome, em protesto contra o contexto em que vive, e apela ao apoio de todos os «colegas jornalistas», porque «eu sou muito jovem para enfrentar e aguentar uma tamanha pressão e perseguição desta magnitude».


A LGDH já enviou notas de correspondência ao Ministro do Interior da Guiné-Bissau e à Representação do ACNUR em Bissau, informando-os da situação de Moussa Djaura.

Ex.-ministra da Presidência do CM Maria Adiato Djalo Nandigna foi libertada pelo SIS

Bissau - Fontes familiares informaram que a ex.-ministra da Presidência do Conselho de Ministros e Porta-voz do Governo de Carlos Gomes Júnior foi posta em liberdade pelos Serviços de Informação e Segurança (SIS).

Maria Adiato Djalo Nandigna, detida na madrugada desta sexta-feira, 22 de Novembro, em Bissau, foi submetida a sessões de interrogatório pelos agentes do SIS, não se conhecendo ainda as razões da sua detenção.


Para o PAIGC, partido o qual pertence, mesmo que a ministra tenha cometido algo ilícito, o SIS não é o fórum próprio para se encarregar de tal processo.


Maria Adiato Djalo Nandigna encontra-se agora na sua residência rodeada de familiares, amigos e colegas do PAIGC.


Enquanto esteve nas Instalações do SIS, a ex.-governante foi visitada pelo antigo Presidente da República, Koumba Yala.

Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau nega processos contra ex.-ministra

O Procurador-Geral da República (PGR), Abdu Mané, negou hoje que haja qualquer processo em curso no Ministério Público em que esteja implicada a ministra deposta Adiatu Nandigna.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Crianças resgatadas em Buba retornam às famílias (entre os quatro e os 20 anos de idade)

Bissau - As 61 crianças e jovens guineenses interceptados pelas autoridades em Buba, sul da Guiné-Bissau, a 14 de Novembro, foram reinseridas com sucesso nas respectivas famílias, segundo revelou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) esta quinta-feira, 21 de Novembro.

Num comunicado distribuído em Bissau, a UNICEF precisou que a reinserção familiar das crianças e jovens, entre os quatro e os 20 anos de idade, decorreu a partir de 18 de Novembro mediante a assinatura de um termo de responsabilidade e o compromisso de não reincidência da parte dos encarregados de educação.


O acto teve a chancela do Governador de Quinará, Amadou Camará, das autoridades locais e do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), ficando a acção de sensibilização dos encarregados de educação sob coordenação em parceria com Organizações não-Governamentais (ONG).


No quadro do programa de Proteção da Criança, que a UNICEF desenvolve na Guiné-Bissau juntamente com os interlocutores estatais e ONG´s, serão reforçados mecanismos de prevenção e sensibilização contra o tráfico de crianças, bem como missões de seguimento no terreno.


Os indivíduos que transportavam as crianças e jovens numa carrinha alugada de matrícula guineense e num «todo-o-terreno» sem identificação foram detidos. Três são cidadãos da Guiné-Bissau e outros de nacionalidade gambiana, um dos quais alegou cidadania britânica. Seguindo os procedimentos legais, as autoridades locais já transferiram o processo para o Ministério Público.


As crianças e jovens ficaram provisoriamente alojados nas instalações da UNIOBGIS em Buba, com alimentação e produtos de higiene assegurados a partir de Bissau.

A antiga Ministra da Presidência do Governo de Carlos Gomes Júnior, Adiato Djalo Nandigna, foi detida ontem no Aeroporto Internacional Osvaldo Viera

A antiga Ministra da Presidência do Conselho de Ministros do Governo de Carlos Gomes Júnior, Adiato Djalo Nandigna, foi detida ontem no Aeroporto Internacional Osvaldo Viera pelos Serviços de Informação do Estado quando regressava ao País depois de longo período de asilo forçado em Portugal.


Ela informou antes as autoridades nacionais nomeadamente o Procurador Geral da República e as Nações Unidas sobre a sua intenção de regressar ao país, mas pelos vistos isso facilitou ainda mais a sua detenção. Mal o avião da TAP estacionou na placa do aeroporto ela foi imediatamente detida, e os oficiais das Nações Unidas que foram ao aeroporto para a receber, regressaram a casa de mãos a abanar.


Esta detenção ilegal e abusiva de Adiato Djalo Nandigna é uma demonstração clara de que o regime golpista militar e ditatorial no poder na Guiné-Bissau não tem mãos a medir e é capaz de conduzir este país ao ponto de não retorno.

Fonte : Blogue Ditadura do Consenso

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mandioca pode ser alternativa ao arroz na Guiné-Bissau

A produção de mandioca, uma raiz comestível, é apontada como uma cultura alternativa ao arroz, capaz de assegurar a autossuficiência alimentar da Guiné-Bissau, destacaram participantes num encontro sobre o futuro do país.

Garantir que há comida para todos é uma prioridade, pelo que "deve passar a haver uma maior aposta numa alternativa", defendeu Carlos Schwarz, dirigente da organização Ação para o Desenvolvimento (AD, um dos participantes nos encontros de reflexão com 45 personalidades guineenses que a Comissão Estratégica da Guiné-Bissau organiza esta semana na capital.

O objetivo é preparar um documento orientador para o governo que sair das eleições de 16 de março de 2014.

Agência Lusa

ONG lança livro que apela ao abandono da mutilação genital feminina

Bissau - A Organização não-governamental «Djinopi» lançou, esta quarta-feira, 20 de Novembro, em Bissau, o Livro de Ouro com a finalidade de sensibilizar os líderes religiosos muçulmanos sobre a prática de mutilação genital feminina.

Trata-se de uma publicação com cerca de 90 páginas, editada em língua portuguesa, onde consta a Declaração da Conferência de Bissau, realizada entre 3 e 4 de Outubro de 2012.


A Presidente da ONG «Djinopi» Maria Domingas Gomes,, destacou que este livro vai ajudar muito no trabalho de sensibilização de imames na Guiné-Bissau.


A responsável disse ainda que esta publicação já foi lançada noutros países árabes, nomeadamente no Egipto, onde a edição está traduzida para árabe.


Além das comunidades religiosas, Maria Domingas Gomes informou que o Livro de Ouro vai ser utilizado ao nível do Ministério da Educação, através dos professores nas escolas e de técnicos do Ministério da Saúde nos diferentes centros hospitalares.


«No nosso trabalho diário temos técnicos de saúde que utilizam este livro nas suas actividades de sensibilização, professores nas escolas e os imames, que depois da reza dedicam um período à sensibilização sobre os conteúdos deste livro, enquanto nossos multiplicadores no terreno», disse a responsável da ONG.


Em jeito de balanço, a Presidente da «Djinopi» disse ter registado resultados positivos por parte do Estado guineense, jovens, comunidade religiosa e mulheres, sublinhando haver mais tempo para que todos possam participar.


O Livro de Ouro é uma publicação da organização alemã «Target», em colaboração com a Universidade de Al-Azhar do Cairo, Egipto.
Trata-se de um trabalho baseado na declaração da conferência internacional de estudiosos de abandono da mutilação genital feminina, realizada no Egipto em 2006.


O Livro de Ouro tem como elemento central a «Fatwa», que resultou desta conferência no Cairo, onde foi promulgado pelos sábios o banimento da prática de mutilação genital feminina, tornando-se num crime que viola os mais altos valores do Islão.
Em Junho foram enviados para Bissau 7500 exemplares do Livro de Ouro escritos em português, sob o financiamento da ONG alemã, numa iniciativa do Projecto «Djinopi».

Uma em cada três famílias da Guiné-Bissau tem falta de alimentos - inquérito

Quase um terço dos agregados familiares da Guiné-Bissau vive em "insegurança alimentar moderada ou severa", revela o último inquérito aprofundado à alimentação realizado no país e ao qual a Lusa teve acesso.

O inquérito aprofundado foi realizado em agosto e setembro pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) e pela organização Plan Internacional.

De acordo com os resultados preliminares, as respostas de 1592 agregados familiares das oito regiões da Guiné-Bissau mostram que a insegurança alimentar agravou-se depois do golpe de estado militar de abril 2012.

Agência Lusa

Unilab divulga resultado final do Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros 2013.2

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A Reitoria da Unilab divulgou nesta quarta-feira (20) o resultado final do Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros 2013.2, regido pelo Edital nº 68/2013, após análise dos recursos impetrados contra o resultado preliminar.

Foram classificados 185 candidatos nacionais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Eles foram aprovados para os cursos de Administração Pública (20 candidatos), Agronomia (18), Ciências da Natureza e Matemática (18), Enfermagem (18), Engenharia de Energias (20), Humanidades (71) e Letras – Língua Portuguesa (20).

Cada candidato classificado tem até o dia 26 de novembro (próxima terça-feira) para se dirigir à embaixada brasileira em seu país a fim de preencher a Confirmação de Interesse de Matrícula e o Questionário Socioeconômico, conforme item 6.1 do edital.

O candidato classificado que não confirmar na embaixada, por escrito, seu interesse em matricular-se na Unilab será considerado desistente e será substituído pelo candidato classificável, do mesmo país, imediatamente seguinte na lista de classificação do processo seletivo. Para esse fim, também foram divulgadas listas de candidatos classificáveis em alguns dos cursos.

Confira aqui o resultado:

Listas de candidatos classificados e candidatos classificáveis

Os candidatos ingressarão no 3º trimestre letivo de 2013, com previsão de início das aulas no dia 3 de fevereiro de 2014.

NINGUÉM QUER TRAMAR BRAIMA CAMARÁ!

A cópia do processo publicado na denúncia do passado de Braima Camará, resulta da investigação da Policia Judiciária do Porto / DIAP desta cidade, por tráfico de estupefaciente (drogas).

E como se podem verificar, constam nomes dos agentes envolvidos e outras testemunhas, por isso é uma investigação do Ministério Público português, que resultou num processo interno no âmbito do inquérito nº 12140/93.6 JAPR . 

Esta investigação deu lugar a um Processo que entrou na 3ª Varra do Tribunal Criminal de S. João Novo ( no Porto ) onde ficou registado com o nº7636/93 para julgamento.

Comparem o nº deste processo e notam que não tem nada a ver com o processo apresentado num blog pelo Sr.  Braima Camará.

Enquanto decorrem as averiguações, o Sr. Camará esteve detido preventivamente, nos calabouços de Custóias / Matosinhos de 14/12/93 - 8/11/94, ainda no âmbito do processo acima referido da PJ / DIAP, por tráfico de droga.

Durante o julgamento, como ficou escrito nos autos, um dos có-réus apanhou 9 anos de prisão efetiva! O Sr. Camará, só não ficou preso porque fez chantagem com um dos quatro co-réus, em como denunciava a participação de um dos familiares deste na mesma rede de tráfico, se o co-arguido confirmasse perante o tribunal a sua participação na no tráfico indiciado pela PJ / DIAP.

Este  processo deu entrada depois no Tribunal da Relação do Porto em 5/12/1994, de onde seguiu em 5/5/1995 para o Supremo Tribunal.

Apelo a todos os jornalistas guineenses ou estrangeiros e mesmo os interessados neste caso, A BEM DA GUINÉ-BISSAU, que investiguem partindo dos dados dos processos acima referidos, mas também podem começar no Tribunal de Loulé ondem existem processos contra o sr. Camará por tráfico de drogas.

Por uma Guiné-Bissau livre da corrupção e drogas...!

Direito ao contraditório : 'Caso' Braima Camara: Absolvido! - ditou o Tribunal diz (Diretoria de Campanha do candidato)

Mais uma vez, aqueles que, nada fazendo, só se preocupam em caluniar, denegrir e difamar os que, como reconhecimento do seu trabalho, têm prestigio, visão e capacidade para aglutinar os guineenses num projeto político credível e de consenso, começaram a lançar boatos, inverdades, política baixa e suja, como só eles sabem fazer.

Esses incapazes, invejosos e cobardes, estão incomodados com os sucessos do senhor Braima Camará e, frustradamente, estão a lançar nas redes sociais calúnias sobre a sua vida.

Alias, por reconhecida incompetência e cobardia, utilizam as mesmas armas que, depois de muitas vezes repetidas, se tornaram inócuas e previsíveis.

O desespero reina nos procedimentos dos que nada fazem, mas tudo querem, porque está a vista a vitória do senhor Braima Camará no próximo Congresso do PAIGC.

É verdade, os incapazes, frustrados, invejosos, preguiçosos, difamadores e caluniadores inventam que o camarada Braima Camará fora detido julgado e condenado, em Portugal, por tráfico de droga. Que tamanha mentira!!! É fácil perceber os seus desesperos e falta de maturidade intelectual para produzir um pensamento lógico. Resta lamentar a incomensurável inoperância cerebral de quem encomendou esta infame calúnia e o seu total desconhecimento da realidade.

Assim, não é demais ajudar-lhes aconselhando a leitura do CV, o Registo Criminal do senhor Braima Camará e a Certidão do Proc. Nº 1124/93.4TCPRT da 3ª Vara Criminal do Circulo do Porto (onde figurou como suspeito por ter passado alguns cheques a um familiar que esteve preso no Porto. Desse processo o senhor Braima Camará foi absolvido durante o julgamento por nada se provar contra a sua pessoa) emitidos pelas autoridades portuguesas e que vão em anexo, ilustrando, mais uma vez, a idoneidade do Braima Camará enquanto cidadão, pai e bom chefe de família.

 

Porque a malvadez, a «preguicite» aguda, a incompetência e o ódio contra quem trabalha, de certeza, não lhes vão permitir ler e compreender os documentos judiciais portugueses que atestam a civilidade e honradez do cidadão Braima Camará, que aqui se anexa, vamos, numa linguagem do nível dos que encomendaram e ou produziram as calúnias, apresentar-lhes breve resenha de quem é Braima Camará:


Braima Camará, empresário, Presidente da Camará de Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau, Deputado da Nação, Membro do Bureau Politico do PAIGC, Ex Ministro de Estado e Conselheiro Especial durante o mandato de dois Presidentes da República da Guiné-Bissau (Nino Vieira e Malam Bacai Sanhá).



A cegueira de atingir gratuitamente a imagem do camarada Braima Camará foi tanta que o seu desprezível autor perdeu o norte ao ponto de esquecer a elementar lei da física que dita que um corpo não pode ocupar dois espaços ao mesmo tempo. Porque além de verdadeiramente falso, era impossível estar Braima Camará em Bissau como empresário de sucesso e melhor exportador da castanha de caju e ser simultaneamente preso, julgado, condenado e cumprir pena de prisão em Portugal.



Certamente encomendaram-lhe estas falsas notícias, que só aos cobardes e ociosos que ganham a vida nas facilidades, se pode pedir. Para eles, talvez o conselho de que a vida se ganha com trabalho suor, dedicação, honestidade e ambição de ser algo na sociedade guineense, sirva. A manipulação e intriga não são o que a Guiné-Bissau precisa neste momento. O que este País precisa é de gente capaz de fazer algo de bom, gente com carácter, mesmo que seja o mínimo, para o seu engrandecimento.



E quem cobardemente a encomendou é que têm a tamanha insensatez para ociosamente produzirem tal malícia, tentando, pensam eles, que hão-de atingir a personalidade dialéctica de um dos filhos da Guiné-Bissau que está a granjear respeito e admiração em todos os quadrantes do mundo.



O senhor Braima Camará é proprietário dum prestigiado património graças ao seu ímpeto, credibilidade e bom relacionamento com o sector bancário do País e de Portugal.



Tanto os autores da calúnia como aqueles que a encomendaram, o senhor Braima Camará manda o recado que não tem medo de ninguém e que jamais iria construir o seu império através de actividade ilícita muito menos a custa de cadáveres dos seus irmãos guineenses. E fica agradecido por não terem perdido de vista. Só lamenta que, por cobardia dos mandantes e autores, que não ousam apresentar a cara, ele não possa fazer o mesmo.



É pena que a campanha política suja, de baixo nível, de calúnias e difamação grosseira e gratuita contra a pessoa de Braima Camará seja comandada e orquestrada no interior do seu próprio partido, o PAIGC. Mas que fiquem sabendo que o senhor Braima, em política, não deve a ninguém e por isso nada teme.



Por isso o senhor Braima Camará desafia a todos e qualquer um apresentar o mais pequeno indício de prova da prática, tentativa de prática ou omissão de qualquer crime em qualquer parte do mundo, designadamente na Guiné-Bissau, Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, Estados Unidos de América, Brasil, Senegal, no espaço da CPLP, no espaço da UEMOA, OHADA União Europeia etc.

Temos a certeza que não encontrarão, por uma única razão: é que não existe.



Outrossim, estamos em crer que é absolutamente necessário que haja respeito, ética e moral quando se pretende atingir a idoneidade moral de um cidadão, que para além de pai e bom chefe de família, também tem dado uma extraordinária contribuição em prol da dignificação e desenvolvimento do nosso país, ao ponto de ser reconhecido interna e internacionalmente como um empresário de sucesso.



Cabe aqui perguntar aos detractores do camarada Braima Camará:

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o Será também falta de atenção de um país com uma cultura milenar como é, por exemplo, Portugal, que o seu mais alto Magistrado da Nação aceite receber em audiência um cadastrado?

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O Será também descuido, o facto de algumas chancelarias de países ocidentais, que declararam guerra aberta contra o narco, recebam cidadãos estrangeiros envolvidos na prática de crimes ligados aos estupefacientes?
o Será que a prestigiada Confederação Industrial Portuguesa iria atribuir uma medalha de mérito em ouro, por sinal o primeiro africano a ser distinguido, sabendo-se que ele é um cadastrado e condenado por tráfico de droga?
Estamos absolutamente convencidos, que há pessoas que estão arremessando pedras e a esconderam as suas mãos sujas, como num passado recente ensaiaram sem sucesso.
Vejamos porquê:

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Enquanto cidadão qualquer um pode ser acusado do cometimento de um crime. Assim sendo, ele é qualificado de suspeito. Nessa qualidade ele é ouvido pelo Ministério Público que oriente todo o inquérito sobre o crime em que a pessoa é suspeita. Concluído o inquérito e não havendo provas o MP arquiva o processo e não há mais nada e o cidadão fica livre.

Havendo indícios de prova o Ministério Público acusa o processo e envia-o para o Colectivo de Juízes para efeito de julgamento. Na audiência, discussão e julgamento, depois de analisadas todas as provas o suspeito poderá ser: ou condenado por haver provas consistentes de cometimento do crime ou é absolvido.


No caso concreto do camarada Braima Camará, ele é constituído suspeito num processo iniciado a 20 de Junho de 1994 e julgado e absolvido a 8 de Novembro de 1994. Cá está:

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Em nome dos valores e princípios éticos e morais e principalmente em nome da isenção e imparcialidade, não estamos contra a publicação de denúncias ou outros tipos de acusação, desde os princípios deontológicos em matéria de comunicação sejam integralmente respeitados.

E neste caso concreto, o camarada Braima Camará foi lançado às feras, com malévolas intenções de prejudicar a sua corrida à Presidência do PAIGC, principalmente quando já se constatou que ele e o Projeto Político que o apoia vêm conquistando posições cada vez mais fortes no decurso das últimas Conferências Regionais para a escolha dos delegados do PAIGC ao seu VIII Congresso Ordinário, quando os autores da notícia sabiam bem que o que publicaram foi um processo iniciado pelo Ministério Público de Portugal a 20 de Junho de 1994 e posteriormente julgado em Tribunal a 8 de Novembro do mesmo ano e na sequência do qual, Braima Camará foi absolvido.


Directoria de Campanha do candidato Braima Camara

Opinião : Ba Kecuto Foronta

by pasmalu

Com a divulgação das provas inequívocas da implicação, desde há muitos anos, de Braima Camará no negócio do tráfico de drogas, a soldadesca entrou em paranoia, certa que está que se a sua eleição no próximo Congresso do PAIGC era problemática, agora com as provas provadas (ele) vai perder.

Desde sempre que se sabe que ele foi condenado no Tribunal do Porto e que bateu lá com os costados nos calabouços durante três anos. Ficou-se agora a "saber-se" que ele foi absolvido e que para a prisão são mandados os não-culpados.

Afinal ele não foi julgado como chefe da quadrilha da droga, mas por ter andado a passar cheques acarécados...

Quando decidiu candidatar-se à liderança do PAIGC, deslocou-se a Amura para pedir autorização ao general António Indjai. Este olhou para ele de alto a baixo e disse: "mas tu não tens vergonha nenhuma! É a mim que acusam de traficante de droga, mas foste tu quem introduziu essa prática aqui na Guiné-Bissau!"

Braima Camará empinou a cabeça, baixou os olhos e saiu do gabinete sem abrir a boca, com as calças na mão.

A comunidade internacional já afirmou pública e sonoramente que no dia em que o Bá Kecuto for presidente, então não entra nem mais um CFA limpo no país.

Daí que este ande a espalhar por todos os congressistas, milhares de francos, para ver se contraria a tendência de derrota que se avizinha.


Já agora:

Que silencio ensurdecedor dos Blogues autointitulados defensores da verdade e transparência  na Guiné-Bissau, gostaríamos de saber a sua opinião sobre este assunto, vamos sentar-nos e esperar!!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jornalista espanhol louco com a exibição de Cristiano Ronaldo

Tomás Roncero, jornalista do jornal espanhol AS, fala sobre Cristiano Ronaldo. Depois da grande exibição que valeu a Portugal o apuramento para o mundial no Brasil 2014

Executivo guineense conta recensear 800 mil eleitores

por Lusa Ontem

O governo de transição da Guiné-Bissau conta recensear 800 mil eleitores no país e na diáspora, disse hoje à agência Lusa o ministro da Administração do Território, Batista Té.

O número previsto supera em 200 mil o número de eleitores que está registado desde o último recenseamento, realizado em 2008, com cerca de 600 mil pessoas nos cadernos eleitorais.

Batista Té falava à Lusa depois de o presidente de transição ter assinado, na sexta-feira, o decreto que adia as eleições gerais (legislativas e presidenciais) de 24 de novembro para 16 de março de 2014.

"O governo de transição conta recensear 800 mil potenciais eleitores no país e na diáspora", durante o processo que vai decorrer de 1 a 21 de dezembro, referiu Batista Té.

De acordo com aquele responsável, "mais de três mil pessoas vão estar mobilizadas no recenseamento que deve arrancar, impreterivelmente, no dia 01 de dezembro".

O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, será o primeiro a ser registado e receberá o cartão número 1, acrescentou.

Batista Té adiantou à Lusa que 200 "kits" (conjuntos) de equipamento para registar os eleitores devem chegar nos próximos dias à Guiné-Bissau.

Cada conjunto inclui computador portátil, máquina fotográfica, equipamento para leitura das impressões digitais, equipamento de códigos de barras e um gerador, por forma a permitir realizar o recenseamento em qualquer ponto do país.

O equipamento "foi fabricado nos Estados Unidos da América" e vai chegar a Bissau "num avião cargueiro fretado pelo governo de Timor-Leste", no âmbito do apoio daquele país ao processo eleitoral.

"Timor-Leste está aqui de corpo e alma para nos ajudar" e decidiu financiar "a parte do orçamento destinado à compra dos materiais eleitorais", acrescentou.

Aquele país mantém em Bissau uma delegação de 21 elementos composta por técnicos, chefiada pelo secretário de Estado da descentralização e pelo diretor adjunto da Comissão Nacional de Eleições timorense.

O processo eleitoral (incluindo o recenseamento) está orçado em cerca de 14 milhões de euros e já foi considerado exagerado por Ramos-Horta, o representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bissau.

Mas, para Batista Té, olhando "às necessidades do processo eleitoral, é errado dizer que o orçamento é exagerado".

"Muita gente fala sem conhecimento de causa", sublinha, acrescentando que as contas foram feitas "juntamente com técnicos das Nações Unidas", pelo que não consegue "compreender" as críticas.

O orçamento está coberto "através dos apoios de Timor-Leste, CEDEAO e União Europeia (UE)" e é o governo de transição que está a gerir as verbas, com exceção do dinheiro europeu, que foi entregue ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A UE anunciou a atribuição de dois milhões de euros para o processo, mas Batista Té espera fazer as contas mais tarde, dado que o PNUD poderá ficar com "sete a oito por cento" dessa verba, no âmbito das condições de gestão da mesma, concluiu.

ORGANIZAÇÃO ANUNCIA : Comissão Estratégica da Guiné-Bissau prepara futuro com 45 personalidades do país

A Comissão Estratégica da Guiné-Bissau que tem como missão preparar os meses pré-eleitorais e o futuro do país organiza a partir de hoje encontros de reflexão com 45 personalidades, anunciou a organização.

A organização convidou figuras de vários quadrantes da vida guineense para participarem e darem os contributos sobre quatro temas: relançamento económico da Guiné-Bissau, área social, reforma e modernização do Estado e desenvolvimento local.

"Todos somos poucos para responder aos desafios da Guiné-Bissau", justificou à agência Lusa o coordenador da comissão, Huco Monteiro.

Em articulação com o Ministério da Economia e Desenvolvimento Regional, aquele organismo está a trabalhar num plano de curto prazo "para identificar e propor ao Governo que sair das próximas eleições, as prioridades e medidas" que devem orientar a agenda política, referiu.

Os trabalhos decorrerão nas instalações do Secretariado Nacional de Luta Contra SIDA (SNLS), em Bissau, entre as 09:00 e as 13:00.

A cada participante é lançado o desafio de indicar dez prioridades para o país.

No âmbito das suas atividades, a Comissão Nacional de Planeamento e de Coordenação Estratégica já elaborou também um Plano de Urgência para atacar os principais problemas do país até final do ano e vai preparar uma mesa redonda de doadores.

O encontro deverá ter lugar logo após as eleições gerais de 16 de março de 2014 e a formação do novo Governo.

Ramos-Horta elogia actuação de França no processo de transição da Guiné-Bissau «Realismo e pragmatismo»

Bissau – O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, manteve um encontro com o embaixador de França em Bissau, Pierre Voillery, esta terça-feira, 19 de Novembro, onde elogiou o «pragmatismo» de Paris no acompanhamento do processo de transição guineense.

«Na verdade reconheço que, desde a minha chegada à Guiné-Bissau, França tem demonstrado muita sensibilidade - dada a longa experiência no continente - com realismo, pragmatismo, sem abandonar princípios e sabendo como fazer avançar processos complicados», declarou o Representante Especial da ONU, à saída do encontro.


«A França goza, portanto, de muito respeito entre todos os actores políticos e até entre os militares na Guiné-Bissau. A sua postura é muito firme no que toca ao Estado de Direito e aos Direitos Humanos», acrescentou Ramos-Horta.


O ex-Presidente timorense concluiu que «França é apreciada por não se esconder atrás de princípios e evitar o diálogo», daí ser «sempre um grato prazer» a conversa com os «amigos diplomatas, no quadro do excelente diálogo com o Quai d´Orsay» (Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.


O diplomata francês sublinhou que «José Ramos-Horta, enquanto Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, desempenha um papel muito importante para que o país possa sair da crise».


«Estamos razoavelmente optimistas sobre a data prevista para a realização das eleições. Pensa-se que estão reunidas todas as condições, desde as constitucionais, às orçamentais», indicou Pierre Voillery, sublinhando que «a enorme contribuição de Timor-Leste tem sido decisiva para o processo eleitoral».

Parceria com Bissau tem «mais potencial» do que com Luanda, diz candidato Paulo Gomes

Parceria com Bissau tem «mais potencial» do que com Luanda, diz candidato Paulo Gomes

O candidato à presidência da Guiné-Bissau Paulo Gomes propõe «uma parceria de co-prosperidade» com Portugal, relação que considera «potencialmente muito mais dinâmica e rica» do que a que existe entre Lisboa e Luanda ou Maputo.

Em entrevista à Lusa em Lisboa, durante uma deslocação a Portugal para contactos com a diáspora guineense, Paulo Gomes disse ter também agendados encontros com personalidades dos vários partidos portugueses e também do setor privado para apresentar a sua visão para o futuro do relacionamento bilateral.

«Eu acredito fortemente que é possível iniciarmos uma parceria de co-prosperidade com Portugal. (...) Acredito que nós somos a porta de entrada de Portugal em África», afirmou o candidato.

Para o economista, que foi quadro superior do Banco Mundial, uma parceria entre Bissau e Lisboa pode levar para a África Ocidental «experiência e “know-how”» que não existe na região, nomeadamente em áreas como a construção, os serviços, o setor agroalimentar, nos quais «Portugal tem um conhecimento muito fino e de boa qualidade».

Para Portugal, uma parceria com Bissau dá acesso ao mercado da África Ocidental, incluindo à Nigéria, país que «será a primeira economia africana em 10 ou 15 anos», defendeu.

«É um mercado enorme para nós, guineenses, mas também, no quadro dessa parceria de co-prosperidade, pensamos que Portugal deve jogar um papel importante», considerou Paulo Gomes, sublinhando, no entanto, que esta aproximação «não pode ser improvisada, deve ser feita de forma inteligente».

As reuniões que manterá com responsáveis portugueses visam por isso «recolher inspirações e ideias que poderão ser muito úteis para o desenho dessa parceria de co-prosperidade».

Questionado sobre as relações entre Lisboa e outros países africanos de língua Portuguesa, como Angola e Moçambique, o candidato afirmou que «Portugal está a ir ao mais fácil e ao mais evidente, sobretudo guiado pelos recursos».

«Mas sabemos que a transformação do mundo, de África, nos próximos 10 a 15 anos, não será motivada essencialmente por recursos mineiros ou petrolíferos», disse.

Para Paulo Gomes, a parceria entre Bissau e Lisboa deverá assentar em outros fatores, como o mar, o ambiente e o turismo.

«Nós somos um país oceânico, como Portugal, o [mar] em torno da Guiné-Bissau é um dos mais ricos do mundo, (...) as nossas caraterísticas turísticas são únicas», exemplificou.

O candidato recordou que a Guiné-Bissau é um dos países do mundo com maior consciência ambiental: «É um paradoxo, com o nosso Estado quase falhado, conseguirmos ter 20 e tal por cento do nosso território como área protegida».

Admitindo que o facto de Portugal estar mais próximo de Angola ou Moçambique do que da Guiné-Bissau se possa dever à falta de iniciativa guineense, Paulo Gomes manifestou a intenção de mudar esse «estado das coisas».

«Vamos pôr na mesa, com Portugal, opções possíveis dessa parceria de co-prosperidade que é potencialmente muito mais dinâmica e rica do que aquilo que pode existir com outros países irmãos como Angola ou Moçambique», disse.

Gerida por um governo de transição desde o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, a Guiné-Bissau vai a votos a 16 de março para eleger o presidente e o executivo.

Além de Paulo Gomes, perfilam-se como candidatos à presidência o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz, e o antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló.

Lusa

Traficantes presos em Dakar com passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau

Dakar : Des trafiquants de passeports diplomatiques Bissau-guinéens arrêtés

 

SETAL.NET-Une affaire passée inaperçue ! La Division des investigations criminelle (Dic) vient de mettre la main sur deux trafiquants de vrai faux passeports diplomatiques bissau-guinéens.

 

Dakar : Des trafiquants de passeports diplomatiques Bissau-guinéens arrêtés
Le réseau a été éventé au cours de la semaine dernière. Il s’agit d’un démantèlement d’un vaste entrelacs de trafic de vrais faux passeports diplomatiques bissau-guinéens. Comme les sénégalais ne pensent qu’à voyager et souvent par des voies détournées, rapporte EnQuête, ces trafiquants étaient installés à Dakar pour trouver le maximum de clients. 
Eux, ce sont un bissau-guinéens et un cap-verdien. Ils ont servi bon nombre de personnes moyennant 3 millions FCFA. Le système était bien rodé poursuit notre source car, le détenteur s’introduisait dans l’espace Schengen par Lisbonne(Portugal), et pouvait disparaître sans laisser de trace. Une centaine de passeports ont été saisies lorsque la (Dic) a fouiné l’affaire. Ainsi du matériel High tec à l’usage du contre facteur, mais aussi sur de puces téléphoniques ont également été saisi au cours d’une perquisition. Les faussaires mis aux arrêts ont été placés sous mandat de dépôt.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Denúncia: Ligações perigosas: Braima Camará

Ligações perigosas: Braima Camará

by pasmalu

Porque o passado das pessoas as marca profundamente, não se pode, a bem do futuro que queremos para a Guiné-Bissau, esconder as ligações que certas personagens com ambições políticas fortes tiveram ao mundo do crime e do tráfico de droga.

Só sabendo o que cada um foi podemos ajuizar correctamente dos interesses do País e de cada um de nós, enquanto cidadãos, escolhendo conscientemente os melhores e mais competentes nas eleições que desejamos se realizem (embora as dúvidas se avolumem).

 

 
COMENTÁRIOS

Não podia ser da outra forma, e a Guine-Bissau, porque tipos como esses nem mereciam estar aí, até mais ainda chegar a ser candidato de um partido político, mais e a Guine-Bissau de todos nós.... 

Sei que a minha opinião como guineense tem que valer uma coisa....

Isso e uma vergonha, abramos os olhos...
Cumprimentos,
Mamadu Calido


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