O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apelou hooje, em comunicado, para que alunos e professores da Guiné-Bissau regressem às salas de aula.
Uma greve de docentes paralisou o ensino público desde o início do ano letivo, a 30 de setembro, até 04 de novembro, dia em que sindicalistas e governo de transição chegaram a um acordo que permitiu suspender a paralisação.
No entanto, "apesar de ter sido feito o levantamento oficial da greve, continua a registar-se uma fraca afluência de alunos e, nalguns casos, faltam também professores para um início efetivo do ano letivo", refere o UNICEF.
O fundo das Nações Unidas apela a todos:"aos pais e encarregados de educação para que enviem os seus filhos para a escola, aos alunos para que compareçam nas aulas" e "aos professores ainda ausentes para que retomem a atividade".
Pede ainda ao governo "para que acelere o processo de pagamento remanescente dos professores".
"Vamos aproveitar este fim-de-semana e retomar as aulas massivamente já na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro", reforça o organismo das Nações Unidas, após visitas a escolas guineenses realizadas na sexta-feira.
No acordo firmado a 04 de novembro com os sindicatos de professores, o governo de transição anunciou o pagamento de seis meses de salários em atraso.Na origem da greve estiveram as queixas dos docentes de atraso de salários que chegam aos 10 meses.
Os professores pedem ainda melhoria de condições laborais e enquadramento de alguns deles na função pública.O ano letivo 2012/2013 no ensino público da Guiné-Bissau também foi marcado por várias greves de professores.
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