Bruxelas, Bélgica (PANA) - A Guiné-Bissau foi identificada pela União Europeia (UE) como um país que autoriza a pesca ilícita nas suas águas territoriais, apesar de uma advertência oficial lançada há um ano às autoridades deste país, soube-se de fonte oficial em Bruxelas.
Num comunicado transmitido terça-feira à imprensa em Bruxelas, a UE constata que, embora tendo trabalhado em estreita colaboração com o Governo Bissau-guineense para criar medidas de gestão e controlo efetivo das atividades da pesca, a Guiné-Bissau ainda não remediou os problemas estruturais e não demonstrou real vontade de lutar contra a pesca ilícita.
A Comissão Europeia exortou o Conselho dos Estados-membros a proibir as importações nos países da UE dos peixes capturados nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
Esta decisão está conforme com o compromisso assumido pela UE de garantir a exploração duradoura dos recursos haliêuticos no seu território e no resto do mundo, sublinha o comunicado.
Para a União Europeia, a pesca ilícita, não declarada e não regulamentada, constitui um delito não só para os pescadores e mercados europeus, mas igualmente para as populações locais.
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