O primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, Rui Duarte Barros, escusou-se hoje, em declarações à agência Lusa em Macau, a condenar o espancamento de um membro do seu Governo, alegando estar ainda a recolher informações sobre o sucedido.
Questionado pela Lusa sobre se, em nome do Governo de transição da Guiné-Bissau, condenava o incidente, Rui Duarte Barros respondeu: "Estou a recolher ainda informações, não tenho ainda informações completas".
"Eu estou a acompanhar a informação de perto, não tenho ainda detalhes, assim que chegar ao país de certeza que terei mais informações, mas neste caso as autoridades estão a trabalhar nisso", disse o líder do Governo guineense, referindo-se ao espancamento do ministro de Estado e dos Transportes, Orlando Viegas, na sua residência em Bissau, na noite de terça-feira.
Novamente questionado sobre se não condenava o espancamento, o primeiro-ministro guineense repetiu que não tinha ainda recebido informações suficientes.
Rui Duarte Barros, que está em Macau no âmbito da reunião ministerial do Fórum Macau, que decorreu esta semana, assegurou que uma investigação ao sucedido já foi iniciada e que o seu Governo está a acompanhar o caso em Bissau.
Sobre eventuais suspeitas relativas à identidade dos autores do ataque, o governante limitou-se a indicar que não dispunha de "mais detalhes" e quanto a possíveis detenções referiu não dispor de "nenhuma informação até ao momento" nesse sentido.
Questionado sobre a existência de problemas de segurança dos membros do Governo guineense, Rui Duarte Barros afirmou apenas que "há segurança", escusando-se a tecer mais comentários, nomeadamente sobre se este incidente poderá minar o processo de paz no país.
Entretanto, Orlando Viegas vai ser hoje transferido para Dacar, onde vai receber tratamento médico, disse à Lusa fonte governamental em Bissau.
Um espancamento a prado, somos espancados em nome de alguém, quem? os barões de curta metragem! somos massacrados pela elite que, manda e desmanda...! = " Devemos saber duvidar onde é necessário, afirmar onde é necessário, submetendo - nos onde é necessário. Quem assim não faz não escuta a força da razão. Há os que faltam a estes três princípios, ou tudo afirmando como demonstrativo, por não saberem fazer a demonstração; ou tudo duvidando, por não saberem onde se devem submeter; ou submetendo - se em tudo, por não saberem onde devem julgar."
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