O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau, tendo em vista as eleições gerais no país, irá decorrer entre os dias 1 e 21 de dezembro, confirmou ontem quinta-feira o governo de transição guineense.
«Neste momento, o governo já tem disponibilidade financeira graças aos nossos parceiros internacionais», disse o ministro de transição com a pasta da Administração do Território, Batista Té.
O dinheiro foi disponibilizado pela Nigéria, Timor-Leste, União Europeia, União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) e pela Comunidade Económica de Países da África Ocidental (CEDEAO) e, segundo o governante, faz parte do «bolo global» de 14,5 milhões de euros disponibilizado pela comunidade internacional para financiar as eleições.
Batista Té adiantou que o recenseamento será assegurado pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), apoiado por técnicos estrangeiros, nomeadamente de Timor-Leste e de outros países-membros da CEDEAO.
Quantos aos guineenses da diáspora, serão recenseados os emigrantes no Senegal, Guiné-Conacri, Cabo Verde, Gâmbia, Portugal, Espanha e França, estando as respetivas embaixadas encarregadas do processo.
Recorde-se que as eleições gerais estavam marcadas para 24 de novembro, mas foram adiadas por falta de financiamento.
O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, mantém agora encontros com os partidos políticos e outros envolvidos para encontrar nova data para o escrutínio.
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