Filme de João Carlos Viana foi selecionado para o Festival de Cinema Independente de Barcelona - L'Alternativa, a realizar de 18 a 24 de novembro
O filme «A Batalha de Tabatô», de João Carlos Viana, foi selecionado para a competição da 20ª edição do Festival de Cinema Independente de Barcelona - L'Alternativa, que decorre de 18 a 24 deste mês, escreve a agência Lusa.
O festival, no qual participam 41 países, escolheu 11 longas-metragens e 17 curtas para competição, que serão exibidas nas respetivas secções.
Além do filme luso-guineense, na mesma categoria concorrem «Leviathan», de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel, documentário distinguido com o principal prémio da última edição do IndieLisboa, «It's Such a Beautiful Day», de Don Hertzfeld, «Museum Hours», de Jem Cohen, «Fóra», de Pablo Cayuela e Xan Gómez Viñas, e «Partes de una Familia», uma coprodução mexicano-neerlandesa, de Diego Gutiérrez.
O filme «A Batalha de Tabatô», que João Viana rodou na Guiné-Bissau, foi distinguido em fevereiro com uma menção honrosa no festival de Berlim, teve antestreia portuguesa em abril, no festival IndieLisboa, estreou-se nas salas portugueses e no circuito francês, durante o verão, tendo sido igualmente levado a certames no Brasil, Rússia e em França.
João Viana, que nunca tinha estado na Guiné-Bissau, viajou para Tabatô, uma aldeia de músicos mandingas na Guiné-Bissau, e veio de lá com dois filmes: a curta-metragem «Tabatô» e a longa-metragem «A Batalha de Tabatô».
«É através do cinema que resolvemos os nossos traumas coletivos e o racismo é um trauma, o que nós fizemos ao negro não se faz, e o Brasil ainda vive isso. Este filme é uma coisa para "lavar o olho" e ver o negro africano como alguém exatamente igual a nós», afirmou Viana, em conversa com a agência Lusa quando do Festival do Rio de Janeiro.
A obra, que levou cinco anos para ser filmada, conta uma história de ficção passada numa aldeia real, na Guiné-Bissau, onde todos são músicos.
Na competição de curtas-metragens, em Barcelona, competem 17 títulos de 13 países, que incluem a ficção, documentário e animação, entre outros géneros.
O festival L'Alternativa, dedicado ao cinema independente, alternativo, celebra 20 anos e, apesar de estar «no limite» da sua existência, depois de acumular «cerca de 40 por cento de cortes orçamentais nos últimos três anos», como disseram à agência EFE as diretoras do certame, Cristina Riera e Tess Renaudo.
Segundo Riera o orçamento do festival catalão ultrapasasa os 150 mil euros, mas «outros, com estas características, situam-se na ordem dos 800 mil euros».
A realização do festival, este ano, foi «pelo amor da equipa e porque não se podia deixar de celebra o vigésimo aniversário», disse a responsável.
O festival, no qual participam 41 países, escolheu 11 longas-metragens e 17 curtas para competição, que serão exibidas nas respetivas secções.
Além do filme luso-guineense, na mesma categoria concorrem «Leviathan», de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel, documentário distinguido com o principal prémio da última edição do IndieLisboa, «It's Such a Beautiful Day», de Don Hertzfeld, «Museum Hours», de Jem Cohen, «Fóra», de Pablo Cayuela e Xan Gómez Viñas, e «Partes de una Familia», uma coprodução mexicano-neerlandesa, de Diego Gutiérrez.
O filme «A Batalha de Tabatô», que João Viana rodou na Guiné-Bissau, foi distinguido em fevereiro com uma menção honrosa no festival de Berlim, teve antestreia portuguesa em abril, no festival IndieLisboa, estreou-se nas salas portugueses e no circuito francês, durante o verão, tendo sido igualmente levado a certames no Brasil, Rússia e em França.
João Viana, que nunca tinha estado na Guiné-Bissau, viajou para Tabatô, uma aldeia de músicos mandingas na Guiné-Bissau, e veio de lá com dois filmes: a curta-metragem «Tabatô» e a longa-metragem «A Batalha de Tabatô».
«É através do cinema que resolvemos os nossos traumas coletivos e o racismo é um trauma, o que nós fizemos ao negro não se faz, e o Brasil ainda vive isso. Este filme é uma coisa para "lavar o olho" e ver o negro africano como alguém exatamente igual a nós», afirmou Viana, em conversa com a agência Lusa quando do Festival do Rio de Janeiro.
A obra, que levou cinco anos para ser filmada, conta uma história de ficção passada numa aldeia real, na Guiné-Bissau, onde todos são músicos.
Na competição de curtas-metragens, em Barcelona, competem 17 títulos de 13 países, que incluem a ficção, documentário e animação, entre outros géneros.
O festival L'Alternativa, dedicado ao cinema independente, alternativo, celebra 20 anos e, apesar de estar «no limite» da sua existência, depois de acumular «cerca de 40 por cento de cortes orçamentais nos últimos três anos», como disseram à agência EFE as diretoras do certame, Cristina Riera e Tess Renaudo.
Segundo Riera o orçamento do festival catalão ultrapasasa os 150 mil euros, mas «outros, com estas características, situam-se na ordem dos 800 mil euros».
A realização do festival, este ano, foi «pelo amor da equipa e porque não se podia deixar de celebra o vigésimo aniversário», disse a responsável.
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