sábado, 30 de novembro de 2013

Paulo Torres é o novo selecionador da Guiné-Bissau

O salário do técnico não foi revelado, mas José da Cunha adiantou que Paulo Torres vai ter um adjunto português e outro guineense para desenvolverem um trabalho de base desde as camadas de formação (sub-17) até à seleção principal.

"A ideia é começar de base até ao topo. Não vamos pedir títulos ao Paulo Torres, apenas esperamos que desenvolva um trabalho com consistência", disse o diretor-geral do Desporto guineense.

Em declarações à imprensa após a assinatura do contrato, o novo selecionador de futebol da Guiné-Bissau prometeu trabalhar com as condições que lhe foram oferecidas pelas autoridades e que vai residir no país.

"Assino este contrato de coração e com grande orgulho", afirmou Paulo Torres, que prometeu dedicar-se ao máximo pela causa de um país que diz admirar e onde se sente como se estivesse em casa.

O treinador português diz que vai trabalhar para potenciar os jogadores guineenses que, na sua opinião, são como "um diamante por lapidar".

Paulo Torres promete apresentar um projeto em breve e garante ainda que vai dirigir uma seleção próxima do povo.

O novo selecionador da Guiné-Bissau acrescenta que não vai privilegiar os estágios da seleção fora do país, tal como tem sido hábito.

Paulo Torres, 41 anos, é o quarto treinador português a orientar a seleção de futebol da Guiné-Bissau depois de Guilherme Farinha, na década de 1990, Luís Norton de Matos e Carlos Manuel, que orientou "os Djurtus" uma única vez, num jogo contra os Camarões.

Há mais de um ano que a Guiné-Bissau estava sem selecionador depois de Luís Norton de Matos ter deixado o comando técnico, já que Carlos Manuel apenas fez um jogo com as cores guineenses.

O técnico português Paulo Torres rubricou esta sexta-feira com o governo de transição da Guiné-Bissau um contrato de três anos como selecionador do país, disse à agência Lusa, o diretor-geral dos Desporto guineense, José da Cunha

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