quarta-feira, 31 de julho de 2013

Antigo ministro da Educação apresenta candidatura à presidência do país 

Bissau - O antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló apresentou-se hoje (terça-feira) como candidato a Presidente da República nas eleições gerais marcadas para 24 de Novembro, sendo o primeiro a lançar-se na corrida eleitoral.


Numa cerimónia num hotel de Bissau, o fundador e primeiro reitor da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau disse estar disponível para ser presidente do país, que pretende kmudar radicalmente. 

Tcherno Djaló disse acreditar que é necessária uma "luta intransigente" contra o tráfico de droga para melhorar a imagem do país no palco internacional, bem como uma política externa mais agressiva. 

O candidato vive e trabalha em Portugal, onde é professor de Ciência Politica e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Lisboa, sendo também presidente do conselho orientador e coordenador do grupo Lusófona da Guiné-Bissau. 

No percurso académico, é doutorado em ciências políticas pela Universidade de Genebra, Suíça. 

No discurso de apresentação da candidatura, sob o lema "Nova Esperança para a Guiné-B8issau", Tcherno Djaló afirmou que a Guiné-Bissau corre risco de desaparecer "porque caminha para o abismo".

 O candidato considerou que o Estado guineense "falhou redondamente" nas opções que tem tomado para o desenvolvimento ao longo de 40 anos de independência, que se assinalam em Setembro.

 "É por isso que decidi propor-vos um novo caminho, um novo rumo, com futuro", sublinhou Tcherno Djaló.

Quanto às prioridades, caso venha a ser eleito Presidente da Guiné-Bissau, apontou a refundação do Estado como tarefa principal e ainda a convocação de um referendo para questionar os guineenses se aceitam ou não um regime presidencialista.  

  Na sua perspectiva, a divisão de poderes que actualmente vigora na governação do país
traz conflitos de competências entre o chefe de Estado e o Primeiro-ministro.  Enquanto Presidente da República, Tcherno Djaló promete escolher a energia, a agricultura, a educação e a saúde como pilares da sua magistratura.  

Promete também promover uma profunda reforma do sector da defesa e segurança, bem como da justiça. 

O Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, e o Primeiro-ministro de transição, Rui Duarte de Barros, têm reafirmado a vontade de realizar eleições gerais a 24 de Novembro, mas está ainda por anunciar o método de recenseamento de eleitores, se manual ou biométrico.

1 comentário:

  1. Ser candidato, todo o cidadão maior pode apresentar como sendo candidato mas a
    sua perspectiva, a divisão de poderes que actualmente vigora na governação do país
    traz conflitos de competências entre o chefe de Estado e o Primeiro-ministro.Nesse caso pode tirar o cavalo da chuva se se pensa assim conforme a sua citação acima.
    Não queira governar assumindo duas pastas ao mesmo tempo. Os ditadores africanos não sabem conviver num regime democrático na sua essência.
    Deve mudar para países corruptos onde o presidente pretende ser tudo. Na guiné-bissau já não haverá lugares para cidadãos com essa postura.

    ResponderEliminar