sexta-feira, 5 de julho de 2013

Autoridade Reguladora Nacional desdramatiza encerramento da rádio católica

A Autoridade Reguladora Nacional (ARN) esclareceu que a ordem de enceramento da rádio católica guineense é de «carácter provisório» e faz parte de uma operação que visa disciplinar o sector de radiodifusão na Guiné-Bissau.

«Desde que a ´Sol Mansi´ cumpra as condições técnicas exigidas, claro que poderá retomar as suas emissões», revelou o chefe de Relações Publicas da ARN, António Tomé Vaz, lembrando ainda que, além da emissora católica, a sua instituição notificou as rádios«Sensibilização», uma estação islâmica, «Luz», da igreja evangélica, e a rádio «Nossa», da Igreja Universal Reino de Deus (IURD), todas elas com emissões de interferências muito elevadas.

António Tomé Vaz afirmou também que as exigências da ARN incidem apenas sobre a «rectificação de anomalias nos parâmetros de emissão», argumentando que o regulador «não tem má-fé mas apenas está a cumprir as suas obrigações, ou seja, fazer a gestão correcta das frequências, sem pretensões de bloquear quem quer que seja».

«Deve haver ordem porque a frequência é um bem da soberania» e por isso não é cedida mas sim consignada, portanto, «não se pode interferir na frequência alheia», ressalvou o chefe de Relações Públicas da ARN. O organismo regulador considera esta a primeira etapa para disciplinar o sector técnico de radiodifusão na Guiné-Bissau. A acção surgiu justamente no período em que se caminha para as próximas eleições Gerais, previstas para Novembro.

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