quarta-feira, 10 de julho de 2013

Embaixador norte-americano considera boas as relações entre os dois Estados

Bissau - O Embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, com residência em Dakar (Senegal), Lewis Lukens, garantiu hoje (terça-feira), em Bissau, haver uma boa relação entre os dois países e que Washington continua a apoiar o desenvolvimento do país. 

"Temos uma relação próxima e continuamos a trabalhar com o governo para o ajudar a implementar reformas sociais, económicas e militares para levar ao desenvolvimento do país", disse Lukens aos jornalistas, após uma reunião com o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Delfim da Silva.

A sua visita à Guiné-Bissau foi a segunda depois do golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado e a primeira depois dos norte-americanos terem detido Bubo Na Tchuto, antigo chefe da marinha guineense, acusando-o de tráfico de drogas, e de terem manifestado a intenção de deter também o actual chefe das Forças Armadas, António Indjai. 

Questionado sobre se esses casos abalaram as relações entre os dois países, o embaixador disse que não. Os Estados Unidos continuam a trabalhar de perto com o governo da Guiné-Bissau e "estamos muito satisfeitos com o novo governo, mais inclusivo, e estamos a trabalhar juntos para as eleições de Novembro", disse. 

Referindo-se à questão sobre se os Estados Unidos informaram o governo guineense sobre as intenções de deterem o chefe das Forças Armadas, o embaixador disse que "o caso de António Indjai é um caso público nos Estados Unidos", pelo que o governo da Guiné-Bissau também está a par. 

A visita à Bissau, esclareceu, destina-se a falar com o governo e com outros parceiros internacionais da Guiné-Bissau, para discutir a questão das eleições e o que está a ser preparado. "Quando voltar para Dakar iremos ver como os Estados Unidos poderão ajudar", disse. 

Em Dezembro passado, aquando da última visita a Bissau, o embaixador tinha dito ser uma evidência o contínuo tráfico de droga no país. Bubo Na Tchuto foi detido no início de Abril deste ano e está preso nos Estados Unidos.

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