Bissau - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau diz necessitar de 5,6 milhões de euros para realizar as eleições gerais de 24 de Novembro, para as quais estão reunidas as condições técnicas.
Cátia Lopes, secretária executiva adjunta e porta-voz da CNE, garantiu segunda-feira aos jornalistas que quando estiverem "reunidas as condições financeiras" será possível realizar as eleições na data marcada, adiantando que até agora "não começaram a entrar fundos" para fazer as eleições.
"Assim que entrarem os fundos, teremos todas as condições para realizar as eleições a 24 de Novembro", reafirmou a responsável.
Cátia Lopes disse ainda que a CNE tem já um cronograma para as eleições, que poderá sofrer alterações de acordo com a data marcada para o início do recenseamento eleitoral e a forma como será feito.
O recenseamento eleitoral, salientou, não é da competência da CNE.
Os representantes na Guiné-Bissau das Nações Unidas e da União Europeia têm dito que estão disponíveis para apoiar financeiramente a realização das eleições gerais (presidenciais e legislativas).
A comunidade internacional tem insistido com as autoridades da Guiné-Bissau para que as eleições decorram ainda este ano e na passada sexta-feira o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, marcou o dia 24 de Novembro como data das eleições.
A Guiné-Bissau vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado a 12 de Abril do ano passado que afastou os governantes legítimos. O período de transição termina no fim do ano
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