sábado, 20 de julho de 2013

CEDEAO prolonga missão na Guiné-Bissau até Maio de 2014

Abuja - A Comunidade de Desenvolvimento Económico da África Ocidental (CEDEAO), anunciou hoje (sexta-feira), que vai prolongar até Maio de 2014, a sua missão de segurança na Guiné-Bissau (ECOMIB), noticiou à Lusa.  

"A cimeira decidiu prolongar o mandato da ECOMIB por um período suplementar de doze meses, a contar de 17 de Maio até 16 de Maio de 2014", refere um comunicado divulgado no final de uma cimeira na capital da Nigéria..  

A ECOMIB, chegou à Guiné-Bissau em Maio de 2012, para garantir a paz e a segurança após o golpe militar de Abril desse ano, que afastou o Primeiro-Ministro e o presidente eleitos.  

Na altura, foi decidido que a missão teria cerca de 600 polícias e militares e a duração de um ano. A missão é chefiada pelo coronel Barro Gnibanga, do Burkina Faso.  

Também durante a cimeira, os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, voltaram a pedir o levantamento de sanções à Guiné-Bissau, que no último ano tem sido governada por executivos de transição.   

"A cimeira reiterou, mais uma vez, o seu apelo à União Africana e aos parceiros internacionais para o levantamento das sanções impostas à Guiné-Bissau e para a retomada da cooperação bilateral com o país", refere o comunicado final da cimeira.   

Os líderes da CEDEAO, lembraram ainda, que o período de transição na Guiné-Bissau, foi alargado até 31 de Dezembro e exortaram as autoridades a "adoptar os métodos mais apropriados e eficazes que permitam assegurar a realização de eleições na data prevista, 24 Novembro de 2013".  

A cimeira saudou ainda a assinatura "por todas as partes de um pacto de transição revisto", que permitiu estabelecer "um governo de transição totalmente inclusivo a 07 de Junho de 2013" e incentivou todos os actores a "trabalharem em conjunto para implementarem as tarefas urgentes da transição, nomeadamente a organização de eleições gerais", refere o comunicado.  

Encorajaram ainda à continuação das "iniciativas em curso para a convocação de uma conferência de doadores com o objectivo de mobilizar os recursos necessários para o desenvolvimento socio-económico do país".  

Foi ainda decidido "tomar medidas urgentes", com vista a retoma das reuniões do Grupo de Contacto Internacional Sobre a Guiné-Bissau.

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