terça-feira, 1 de outubro de 2013

Guiné-Bissau com maior mortalidade infantil da Lusofonia

País ocupa 7ª pior posição mundial no relatório da UNICEF sobre a Situação da Infância. Angola logo a seguir

A Guiné-Bissau ocupa a 7ª posição mundial no relatório da UNICEF sobre a Situação Mundial da Infância 2013, quanto à taxa de mortalidade de menores de cinco anos, com 161 crianças por mil nascidas vivas.

  
No documento, o Fundo da ONU para a Infância indica que as estatísticas apresentadas, relativas a 2011, "são as mais recentes sobre sobrevivência, desenvolvimento e proteção da criança para países, áreas e regiões do mundo", em que se "inclui, pela primeira vez, uma tabela sobre desenvolvimento na primeira infância".


De entre os países lusófonos, segue-se Angola, na 8ª posição, com uma taxa de mortalidade de menores de cinco anos - que representa, nos  termos da definição dos indicadores da UNICEF, "a probabilidade de morrer entre o nascimento e exatamente cinco anos de idade, por mil nascidos vivos" - de 158 crianças em 2011, contra 243 em 1990.

 
Moçambique classifica-se no 22º lugar da lista, utilizada como "principal indicador dos progressos em direção ao bem-estar da criança", com 103 crianças entre cada mil nascidas vivas a terem elevada probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos de vida, em 2011, em contraste com as 226 que se encontravam nessa situação em 1990, indica o relatório. A 28ª posição da lista pertence a São Tomé e Príncipe, onde, em 2011, 89 crianças em mil enfrentavam esse limite temporal, contra 96 em 1990.Timor Leste encontra-se no 51º lugar, com uma TMM5 de 54 crianças em mil, muito menos que a registada em 1990:180 em mil. O arquipélago de Cabo Verde classifica-se na 91ª posição, apresentando uma TMM5 de 21 crianças em mil, contra 58 em 1990. Finalmente, na 107ª posição, está o Brasil, que ocupa o último lugar entre os países lusófonos com a mais baixa taxa de mortalidade de menores de cinco anos, 16 crianças em 2011, contra 58 em 1990.

 
No relatório, a agência especializada da ONU esclarece que estes dados  foram extraídos dos bancos de dados globais da UNICEF e que se baseiam em estimativas do Grupo Interagências das Nações Unidas sobre Mortalidade Infantil (UNICEF, Organização Mundial da Saúde, Divisão de População da ONU e Banco Mundial). Segundo o documento, "em 1970, aproximadamente 16.9 milhões de crianças menores de cinco anos morriam a cada ano. Em comparação, em 2011, foi estimado em 6.9 milhões o número de crianças que morreram antes do seu quinto aniversário - o que coloca em evidência uma queda significativa, no longo prazo, no número global de mortes de menores de cinco anos".

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