Na hora do balanço dos tumultos ocorridos terça-feira em Bissau que resultaram na morte de pelo menos uma pessoa e destruição de cerca de uma dezena de viaturas, as organizações de defesa dos Direitos Humanos apontam o dedo às autoridades dizendo que há muito que vinham alertando sobre o rapto de crianças mas que pouco ou nada tem sido feito.
Sociedade civil recorda que jà tinham feito alertas sobre os raptos de crianças
Tanto a Liga dos Direitos Humanos como a AMIC, Associação dos Amigos da Criança, nunca tiveram uma denúncia formal mas as duas organizações querem que as autoridades prestem mais atenção e investiguem os relatos da população que todos os dias tem feito perante a onda de denúncias nos órgãos de comunicação social e nas conversas de rua. Em entrevista com a RFI, o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva refere que jà se tinham tecido alertas.
Preocupado com a situação, o Comité de Prevenção contra o tráfico de seres humanos, reuniu-se de emergência para entre outras coisas exortar os pais e os alunos a redobrarem a vigilância sobretudo nas escolas. Laudolino Medina, secretário executivo da AMIC, Associação dos Amigos da Criança evoca o que, a seu ver, devem ser as prioridades.
Com a colaboração de Mussá Baldé, correspondente da RFI em Bissau.
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