sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Esperanças de eliminar as mutilações genitais femininas

Decorre de 22 a 25 deste mês de Outubro em Roma, uma conferência internacional sobre as chamadas Mutilações Genitais Femininas (MGF) ou excisão.


"Tolerância zero" é o tema de fundo desta conferência organizada pelo Programa do UNICEF e da UNFPA para a Eliminação das MGF, juntamente com o governo italiano, para ilustrar os projetos e medidas que estão a ser levados a cabo em vários países a fim de pôr termo a essa prática nociva para a saúde física e psíquica da mulher.


Esta conferência vem na sequência da adopção, em Dezembro de 2012, pela ONU, da Resolução 67/146 que convida a intensificar os esforços a nível mundial com o objectivo de eliminar completamente as MGF.


Calcula-se que 125 milhões de mulheres e meninas tenham sido submetidas a essas práticas e que mais de 30 milhões correm o risco de o ser nos próximos dez anos.


A maior partes dos países afectados pela prática das MGF são do continente africano: desde a Somália, com uma taxa de prevalência de 98%, ao Uganda com 1%, passando pela Guiné-Bissau com 50% das mulheres de idade compreendida entre os 15 e os 49 anos, excisadas.


Por isso, o país não podia deixar de participar nesta conferência - disse à Rádio Vaticano Fatoumata Djao Baldé, Presidente da Comissão Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança.


Segundo esta dirigente, há esforços a vários níveis no país, a fim de acabar com as MGF.


Oiça as suas palavras recolhidas pelo jornalista, Rafael Belincanta, da nossa Emissora.

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Fonte: Rádio Vaticano

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