A partir de julho a chuva caiu como só na Guiné-Bissau o sabe fazer. Apesar de se sentir a sua força crescente a alimentar a terra e as culturas nela acomodadas, é nos meses de setembro e de outubro que tradicionalmente as populações da Guiné-Bissau mais dificuldades sentem.
Implementam-se então, formas de contornar esses défices estimulando-se a produção das culturas de "tempo da chuva" como o milho-bacil, milho-cavalo, feijão, mandioca, batata-doce e mancarra. Para salvaguardar sementes destas plantas para 2014 concebeu-se e implementou-se um campo de demonstração de técnicas e banco de sementes na Tabanca de Dinga Bantanguel, Região de Gabu.
Com a situação periclitante do preço da castanha de caju e na dependência do rendimento auferido pela sua venda por grande parte dos agricultores guineenses, urge pensar em culturas de rendimento concorrentes ou paralelas. A cultura do sésamo, do algodão ou o investimento na fruticultura são opções.
O arroz, cereal, alimento, base da dieta dos guineenses, medida da perceção da fome na Guiné-Bissau, é o centro de todas as atenções. Após os receios prematuros de uma época chuvosa fraca veio o desenvolvimento seguro.
Venham e juntem-se a nós.
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