quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Governo ilegítimo inicia pagamento de salários am atraso e escolas públicas devem reabrir quarta-feira

O Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores assinaram um acordo com o governo de transição segundo o qual as aulas começam na quarta-feira, depois de os professores receberem um mês de ordenados, nuns casos, e cinco meses de diuturnidades, noutros casos.

Bissau - As escolas do ensino público na Guiné-Bissau deverão abrir hoje  quarta-feira, na sequência de um memorando de entendimento assinado nesta terça-feira (6) entre o governo de transição e sindicatos dos professores e que pôs fim a uma greve no sector.

As aulas do ensino público da Guiné-Bissau deveriam ter começado a 17 de Setembro e nesse dia o governo de transição procedeu à abertura solene do ano lectivo. Mas, quatro dias antes, os sindicatos dos professores já tinham entregado um pré-aviso de greve, para começar a 17 de Setembro e terminar a 07 de Dezembro.

Hoje, o Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores assinaram um acordo com o governo de transição segundo o qual as aulas começam na quarta-feira, depois de os professores receberem um mês de ordenados, nuns casos, e cinco meses de diuturnidades, noutros casos.

O governo de transição compromete-se em incluir no Orçamento do próximo ano "as dívidas relativas às diuturnidades de Março a Dezembro de 2011 e a efectuar os respectivos pagamentos de dois meses em simultâneo com o pagamento dos salários", segundo o acordo assinado.

Sindicatos e governo de transição acordaram também que os subsídios de isolamento dos professores serão revistos e que haverá "com a maior brevidade possível" a mudança de letra dos professores, no quadro do estatuto da carreira docente.

O executivo de transição compromete-se também a melhorar as condições de cinco escolas identificadas e que estão em más condições.

Segundo o memorando, os sindicatos reservam-se o direito de decretar nova greve, em caso de incumprimento do acordo.

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