Lusa 08 Nov, 2012
Carlos Gomes Júnior falava, em Lisboa, numa conferência de imprensa, em que também participou o Presidente da Guiné-Bissau deposto Raimundo Pereira.
"Não podemos ficar de costas voltadas, temos que nos sentar à mesa para saber o que é que nos diverge", disse Carlos Gomes Júnior.
Esta tentativa de diálogo foi iniciada à margem da última assembleia geral da ONU, decorre sob a égide da União Africana (UA) e falta apenas confirmar a data do encontro, explicou.
"Já patenteamos a nossa disponibilidade e estamos a aguardar que se defina a composição da delegação do governo de transição para podermos definir quem irá chefiar a nossa delegação", disse o primeiro-ministro deposto.
Carlos Gomes Júnior acrescentou que a reunião poderá realizar-se ainda durante o mês de Novembro.
A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência de um golpe de Estado em abril passado.
As atuais autoridades de Bissau não são reconhecidas pela comunidade internacional, mas têm o apoio da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), a organização regional da qual o país faz parte.
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