quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Governo de transição da Guiné-Bissau garante punição severa para quem ataque estrangeiros

O Governo de transição da Guiné-Bissau advertiu hoje que "agirá de forma implacável" contra quem ponha em perigo a vida e os bens de cidadãos estrangeiros residentes no país.

Em comunicado, o Governo diz também que a segurança de pessoas e bens foi reforçada em todo o território nacional e que "estão criadas todas as condições para a continuidade da vivência quotidiana de paz e segurança que têm caracterizado a vigência social dos últimos tempos".

Num comunicado divulgado após uma reunião do Conselho de Ministros, o Governo de transição acusa o primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, de estar a dirigir de fora do país "ações de desinformação, de desestabilização e da promoção da violência" na Guiné-Bissau.

"Carlos Gomes Júnior tenta com este comportamento racista e de desespero incitar à sublevação popular com atos de assassinatos, raptos e destruição de bens dos brancos residentes no país", diz o comunicado.

O texto deixa um aviso a "todos os cidadãos nacionais e estrangeiros que se abstenham de se envolver em atos terroristas, porque em caso afirmativo serão firmemente punidos".

O Governo de transição "denuncia publicamente as manobras de Carlos Gomes Júnior no concernente a um novo e sinistro plano em marcha de recrutamento de mercenários, tendo como objetivo ações militares, sabotagens, raptos e assassinatos seletivos na Guiné-Bissau, com incursões a partir de alguns países do exterior".

Diz ainda, segundo o comunicado, que as forças de defesa e segurança estão preparadas, e pede à população para que se prepare para "todos os tipos de manobras que surgirão no futuro".

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