Bissau - O grupo de militares guineenses que vão participar na missão da Comunidade de Estados de Desenvolvimento da Africa Ocidental (CEDEAO), com vista à operação Mali, encontram-se estacionados numa das casernas da Base Aérea de Bissalanca, nos arredores de Bissau.
A constatação foi feita, junto do grupo que tem como um dos objetivos a familiarização da real situação militar que os membros vão encontrar no terreno, bem como a sensibilização sobre a missão de um efetivo militar, numa frente de combate contra inimigo.
Mais de uma centena de efetivos militares guineenses vão ser dirigidos pelo Estado-Maior General das Forças Armadas de República do Senegal, sob a observação, à distância, do seu congénere da Guiné-Bissau.
Abordado por alguns jornalistas, um dos destacados para esta missão, que solicitou o anonimato, disse estar consciente da realidade que os militares vão viver no terreno e das consequências de um mandato desta natureza.
«Esta é a nossa missão, somos obrigados a cumpri-la enquanto militares», referiu a fonte.
A data da partida dos efectivos guineenses para se juntarem aos militares senegaleses ainda não foi indicada, estando a aguardar as orientações dos Chefes de Estado da CEDEAO e do bloco regional que decidiu enviar mais de três mil tropas para o norte de Mali, que está divido há seis meses pelo grupo armado neste país de África.
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