Bissau - O Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos da Administração Pública da Guiné-Bissau decretou uma greve de cinco dias, entre 28 de Outubro e 1 de Novembro.
Em declarações à comunicação social, Isidro Teixeira, porta-voz da referida organização sindical, justificou a medida através da falta de transportes dirigidos ao pessoal da Administração Pública que mora longe dos seus postos de trabalho.
Este serviço era prestado ao Governo desde há sete anos, através da empresa STGB, que há duas semanas decidiu suspender o contrato com o Executivo devido à falta de pagamentos cujo valor se estima em mais de 30 milhões de Francos Cfa.
Para evitar esta paralisação, Isidro Teixeira informou que foi dado o prazo de 72 horas ao Governo para reagir favoravelmente, caso contrário os sindicatos entram em greve.
Segundo dados apurados, a medida da empresa STGB, que suspendeu o contrato com o Governo, atingiu uma média de 2.200 funcionários de diferentes Ministérios, residentes nas zonas fronteiriças de capital guineense.
Caso se confirme esta paralisação será uma das poucas greves gerais registadas na Administração Pública guineense.
De referir que o Executivo de Rui Duarte Barros está fortemente afectado por ondas de greve, a começar pelo sector do Ensino, que regista uma paralisação há duas semanas, bem como os órgãos de comunicação social públicos e os alunos da Escola Superior de Educação, que terminam esta quinta-feira os três dias de marchas de protesto, em frente à sede do Governo em Bissau.
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