sexta-feira, 24 de abril de 2015

Nova campanha do caju crucial para a retoma na Guiné-Bissau

O caju continua a ser a grande fonte de receitas e empregos para a pequena e frágil economia da Guiné-Bissau. Daí que a atual campanha do caju, que vai de abril a setembro, seja crucial para o país, numa altura em que procura deixar para trás anos de instabilidade política e crise económica.


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A julgar pelas previsões do governo guineense, a nova
campanha do caju pode apoiar a retoma económica de forma decisiva. As exportações deverão quase duplicar, de 130 mil toneladas para 200 mil toneladas. Além da Índia, grande mercado do caju guineense, os destinos de exportação incluirão China e Vietname, segundo o porta-voz do governo, Baciro Dja.

O preço pago aos agricultores foi fixado em 300 francos CFA, mais 20 por cento do que no ano passado. A Guiné-Bissau é o sétimo maior produtor mundial de caju.

A colheita do caju representa cerca de 90 por cento das receitas de exportação guineense. O emprego relacionado com esta actividade está estimado em 80 por cento do total, numa população de 1,6 milhões de pessoas.

Segundo relatava o Africa Monitor Intelligence em dezembro de 2014, os compradores encontram-se numa situação financeira complicada, depois de anos de dificuldades a escoar o produto. Este ano é considerado decisivo para a recuperação do sector do caju.

Recentemente, o presidente norte-americano, Barack Obama decidiu recolocar a Guiné-Bissau no programa de livre comércio dos Estados Unidos com África

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