quarta-feira, 15 de abril de 2015

Clubes da Guiné-Bissau contra apoio a Blatter

A carta aberta, que está a ser distribuída pelos órgãos de comunicação social, contém 27 assinaturas de presidentes de clubes das primeira e segunda divisões, mas a comissão que lidera o processo acredita que outros dirigentes também poderão se juntar ao protesto.


Clubes da Guiné-Bissau contra apoio a Blatter
A carta aberta, que está a ser distribuída pelos órgãos de comunicação social, contém 27 assinaturas de presidentes de clubes das primeira e segunda divisões, mas a comissão que lidera o processo acredita que outros dirigentes também poderão se juntar ao protesto.

Fazem parte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau 37 clubes.

O Benfica e a União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB) são, entre outros, os clubes da primeira divisão que subscreveram o protesto contra a atuação de Manuel Nascimento Lopes.

Na carta, os clubes "condenam de forma veemente" o que dizem ser uma "decisão pessoal e unilateral" de Manuel Lopes em apoiar qualquer candidatura na corrida para a presidência da FIFA.

Os clubes acusam o presidente da Federação guineense de não ter feito "consulta prévia" aos membros da instituição, pelo que o apoio declarado a Blatter só compromete "a sua pessoa".

Os subscritores da carta "responsabilizam" o presidente da federação e pedem ainda que pare de fazer declarações "que possam comprometer os clubes e o país".

Manuel Lopes tem repetido, por várias vezes, que o voto da Guiné-Bissau vai para Joseph Blatter, que diz ter sempre ajudado o desenvolvimento do futebol guineense.

As eleições para a presidência da FIFA acontecem a 29 de maio e o português Luís Figo é um dos candidatos.

Manuel Lopes diz que apoia Blatter e não Luís Figo, que, afirmou, nunca se interessou pelo futebol guineense.

"Porque é que nunca cá pôs os pés", questionou Manuel Nascimento Lopes na última semana, em declarações aos jornalistas, sublinhando que a decisão de apoiar Blatter não é da responsabilidade de mais ninguém, tirando a Federação de futebol.

Por seu lado, os clubes querem discutir e tomar uma decisão sobre quem a Guiné-Bissau deve apoiar nas eleições da FIFA num congresso extraordinário da federação, marcado para 25 de abril.

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