A nomeação de António Indjai para a chefia das Forças Armadas da Guiné Bissau e as eleições no Burundi e na Guiné
Conakry, constituíram os destaques do noticiário africano da semana que hoje, sábado, finda.
Com efeito, esta nomeação, embora justificada pelo presidente guineense, Malam Bacai Sanha de decisão soberana, está a ser
objecto de uma reacção muito negativa quer por parte da Cedeao, que prevê aplicar sanções, quer da CPLP, do SG da ONU, da União
Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América.
“Esta decisão soberana”, levou a que o presidente brasileiro, Luíz Inácio da Silva, cancelasse a sua passagem por algumas horas à
Guiné-Bissau, no quadro de um périplo por seis países africanos-Cabo verde, Guiné Equatorial, Quénia, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul, neste último onde deve assistir a final do Mundial 2010.
Nos últimos sete dias mereceram igualmente destaque as eleições no Burundi, de 28 de Junho, em que o único candidato, o Presidente Pierre Nkurunziza, obteve 91,61 porcento dos sufrágios, segundo a CENI.
O desenrolar desta eleição presidencial foi saudada pelos observadores da União Africana (UA), da Comunidade Económica dos
Estados da África Central (CEEAC), da Assembleia Parlamentar Paritária dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico e da União
Europeia (ACP-UE).
Já na Guiné Conakry, as eleições de domingo, 27 de Junho, levaram à uma segunda volta os candidatos da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo e Alpha Conde, do Agrupamento do Povo da Guiné (APG).
Segundo os resultados divulgados sexta-feira pela CENI, o ex-primeiro-ministro Diallo foi o candidato mais votado, com 39,72 por
cento da preferência, enquanto Conde obteve 20,72 por cento dos votos, no escrutínio em que participaram pelo menos 4,2 milhões de cidadãos da Guiné-Conacry.
Do noticiário africano destaque foi igualmente para a entrevista do cônsul da Guiné –Conakry em Angola, Elhadj Soriba Thiam, que fez
um balanço económico mitigado dos 52 anos da independência, por não se atingir os objectivos que lançariam o seu país na senda do desenvolvimento social.
Os 50 anos da independência da República democrática do Congo (RDC) assinalados quarta-feira, em que o chefe de Estado Joseph Kabila, apelou a uma revolução moral no seu país e ao fim dos ataque à vida humana e à dignidade e prestou homenagem aos que
combateram pela independência, em particular Patrice Lumumba, o primeiro-ministro que viria a ser assassinado, mereceu também realce no noticiário africano.
Outro destaque na semana que finda é a 38ª cimeira da CEDEAO que decorre na ilha cabo-verdiana do Sal desde sexta-feira em que o combate ao narcotráfico, a segurança alimentar, a paz e a estabilidade e o crescimento sustentável das economias oeste-africanas centras as intervenções de abertura.
Entretanto, na África do Sul o ex-chefe da polícia e ex-presidente da Interpol, Jackie Selebi responde desde sexta-feira em tribunal por
alegadamente receber recompensas financeiras e materiais de um traficante de drogas, enquanto que no Uganda a polícia prendeu Jean Bosco Inshitu, considerado um dos maiores suspeitos de participação no genocídio de 800 mil pessoas no Rwanda, em 1994.
Ainda na semana que hoje termina, a Angop noticiou que a modelo britânica Naomi Campbell e a actriz Mia Farrow poderão depor no
processo contra o ex-presidente liberiano Charles Tayloer, que está a ser julgado por crimes de guerra contra a humanidade o Tribunal Penal Internacional de Haia.
Conakry, constituíram os destaques do noticiário africano da semana que hoje, sábado, finda.
Com efeito, esta nomeação, embora justificada pelo presidente guineense, Malam Bacai Sanha de decisão soberana, está a ser
objecto de uma reacção muito negativa quer por parte da Cedeao, que prevê aplicar sanções, quer da CPLP, do SG da ONU, da União
Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América.
“Esta decisão soberana”, levou a que o presidente brasileiro, Luíz Inácio da Silva, cancelasse a sua passagem por algumas horas à
Guiné-Bissau, no quadro de um périplo por seis países africanos-Cabo verde, Guiné Equatorial, Quénia, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul, neste último onde deve assistir a final do Mundial 2010.
Nos últimos sete dias mereceram igualmente destaque as eleições no Burundi, de 28 de Junho, em que o único candidato, o Presidente Pierre Nkurunziza, obteve 91,61 porcento dos sufrágios, segundo a CENI.
O desenrolar desta eleição presidencial foi saudada pelos observadores da União Africana (UA), da Comunidade Económica dos
Estados da África Central (CEEAC), da Assembleia Parlamentar Paritária dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico e da União
Europeia (ACP-UE).
Já na Guiné Conakry, as eleições de domingo, 27 de Junho, levaram à uma segunda volta os candidatos da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo e Alpha Conde, do Agrupamento do Povo da Guiné (APG).
Segundo os resultados divulgados sexta-feira pela CENI, o ex-primeiro-ministro Diallo foi o candidato mais votado, com 39,72 por
cento da preferência, enquanto Conde obteve 20,72 por cento dos votos, no escrutínio em que participaram pelo menos 4,2 milhões de cidadãos da Guiné-Conacry.
Do noticiário africano destaque foi igualmente para a entrevista do cônsul da Guiné –Conakry em Angola, Elhadj Soriba Thiam, que fez
um balanço económico mitigado dos 52 anos da independência, por não se atingir os objectivos que lançariam o seu país na senda do desenvolvimento social.
Os 50 anos da independência da República democrática do Congo (RDC) assinalados quarta-feira, em que o chefe de Estado Joseph Kabila, apelou a uma revolução moral no seu país e ao fim dos ataque à vida humana e à dignidade e prestou homenagem aos que
combateram pela independência, em particular Patrice Lumumba, o primeiro-ministro que viria a ser assassinado, mereceu também realce no noticiário africano.
Outro destaque na semana que finda é a 38ª cimeira da CEDEAO que decorre na ilha cabo-verdiana do Sal desde sexta-feira em que o combate ao narcotráfico, a segurança alimentar, a paz e a estabilidade e o crescimento sustentável das economias oeste-africanas centras as intervenções de abertura.
Entretanto, na África do Sul o ex-chefe da polícia e ex-presidente da Interpol, Jackie Selebi responde desde sexta-feira em tribunal por
alegadamente receber recompensas financeiras e materiais de um traficante de drogas, enquanto que no Uganda a polícia prendeu Jean Bosco Inshitu, considerado um dos maiores suspeitos de participação no genocídio de 800 mil pessoas no Rwanda, em 1994.
Ainda na semana que hoje termina, a Angop noticiou que a modelo britânica Naomi Campbell e a actriz Mia Farrow poderão depor no
processo contra o ex-presidente liberiano Charles Tayloer, que está a ser julgado por crimes de guerra contra a humanidade o Tribunal Penal Internacional de Haia.
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