Guiné-Bissau - O Centro de Saúde de Canhabaque, em Indena-grande, possui apenas uma enfermeira para atender os mais de 3 600 habitantes desta localidade.
A PNN esteve no local, onde constatou a real situação em que vive a população em Indena-grande, com fortes sinais de abandono do Governo, que se reflectem nas infra-estruturas escolares, sanitárias e meios de transporte.
Em declarações à PNN, Iolanda Luisa Monteiro, enfermeira-chefe de Centro de Saúde de Canhabaque, explicou o seu dia-a-dia profissional, tendo sublinhado que ali trabalha sozinha, pois o seu colega abandonou o posto de trabalho porque não recebia o seu salário.
As longas distâncias que são percorridas pelas mulheres grávidas, partos que acontecem em plena rua à luz de vela e várias horas de trabalho seguidas, são algumas das duras realidades a que Iolanda Luisa Monteiro assiste em Canhabaque.
A colocação de uma vedeta rápida e de um bloco operatório em Bubaque, são entre outras, propostas avançadas pela responsável do centro de saúde de Indena-grande, Iolanda Monteiro, como forma de minimizar o sofrimento da população da Ilha de Canhabaque.
«Temos muitas dificuldades no que concerne à evacuação de doentes para tratamentos nos outros centros de saúde mais especializados, nomeadamente em Bubaque ou Bissau, razão pela qual apelamos ao Governo, no sentido de nos colocar uma vedeta rápida em Bubaque, ou um bloco operatório, o que melhoraria significativamente as dificuldades da população», referiu a responsável.
Durante a nossa visita a este centro de saúde, que funciona com um painel solar para conservar as vacinas, encontrámos uma criança e uma mulher adulta internadas, deitadas em camas improvisadas.
Refira-se que, para além da Ilha de Canhabaque, muitas outras localidades da Guiné-Bissau enfrentam realidades semelhantes.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
A PNN esteve no local, onde constatou a real situação em que vive a população em Indena-grande, com fortes sinais de abandono do Governo, que se reflectem nas infra-estruturas escolares, sanitárias e meios de transporte.
Em declarações à PNN, Iolanda Luisa Monteiro, enfermeira-chefe de Centro de Saúde de Canhabaque, explicou o seu dia-a-dia profissional, tendo sublinhado que ali trabalha sozinha, pois o seu colega abandonou o posto de trabalho porque não recebia o seu salário.
As longas distâncias que são percorridas pelas mulheres grávidas, partos que acontecem em plena rua à luz de vela e várias horas de trabalho seguidas, são algumas das duras realidades a que Iolanda Luisa Monteiro assiste em Canhabaque.
A colocação de uma vedeta rápida e de um bloco operatório em Bubaque, são entre outras, propostas avançadas pela responsável do centro de saúde de Indena-grande, Iolanda Monteiro, como forma de minimizar o sofrimento da população da Ilha de Canhabaque.
«Temos muitas dificuldades no que concerne à evacuação de doentes para tratamentos nos outros centros de saúde mais especializados, nomeadamente em Bubaque ou Bissau, razão pela qual apelamos ao Governo, no sentido de nos colocar uma vedeta rápida em Bubaque, ou um bloco operatório, o que melhoraria significativamente as dificuldades da população», referiu a responsável.
Durante a nossa visita a este centro de saúde, que funciona com um painel solar para conservar as vacinas, encontrámos uma criança e uma mulher adulta internadas, deitadas em camas improvisadas.
Refira-se que, para além da Ilha de Canhabaque, muitas outras localidades da Guiné-Bissau enfrentam realidades semelhantes.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
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