O português está a ser ensinado em quase todas as madrassas da Guiné-Bissau e não há risco de desaparecer, defendeu o professor Tcherno Buaró, que leciona na madrassa do Bairro de Cuntum, nos arredores de Bissau.
“Vejo que o Português está a ser bem ensinado na Guiné-Bissau, penso que não há risco de o Português desaparecer”, afirmou o professor daquela escola islâmica.
“Praticamente todas as madrassas da Guiné-Bissau ensinam a língua portuguesa, porque os professores que lá trabalham foram à escola normal e sabem, conhecem muita coisa”, disse.
“É bom que os alunos saibam, compreendam melhor o Português, porque desta forma saberão mais coisas da ciência e do mundo moderno, ainda que tenham que saber a nossa religião”, salientou Tcherno Buaró.
O professor explicou também que nas madrassas (palavra árabe para designar escola) os alunos não aprendem só religião.
“Muita gente pensa que nós, que ensinamos os meninos e as meninas na e
scola madrassa, só lhes ensinamos coisas da religião, o Corão. Não é só isso”, disse.
“Ensinamos o Corão é verdade, mas também ensinamos muitas outras coisas, como a matemática, a geografia, as ciências do corpo humano, o português, o francês e o inglês”, explicou o professor.
“É claro que ensinamos os alunos tudo sobre a nossa religião, o Islão, mas para nós é muito importante que saibam outras coisas porque a religião é importante, mas é bom que tenham uma boa base”, sublinhou.
“Muitos pais, quando compreenderam aquilo que ensinamos aqui, ou seja, quando souberem que aqui não se ensina apenas a religião, mandam os filhos para as nossas escolas”, concluiu.
A promoção e divulgação da Língua Portuguesa será um dos temas a discutir na VIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na sexta feira, em Luanda, Angola.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
“Vejo que o Português está a ser bem ensinado na Guiné-Bissau, penso que não há risco de o Português desaparecer”, afirmou o professor daquela escola islâmica.
“Praticamente todas as madrassas da Guiné-Bissau ensinam a língua portuguesa, porque os professores que lá trabalham foram à escola normal e sabem, conhecem muita coisa”, disse.
“É bom que os alunos saibam, compreendam melhor o Português, porque desta forma saberão mais coisas da ciência e do mundo moderno, ainda que tenham que saber a nossa religião”, salientou Tcherno Buaró.
O professor explicou também que nas madrassas (palavra árabe para designar escola) os alunos não aprendem só religião.
“Muita gente pensa que nós, que ensinamos os meninos e as meninas na e
scola madrassa, só lhes ensinamos coisas da religião, o Corão. Não é só isso”, disse.
“Ensinamos o Corão é verdade, mas também ensinamos muitas outras coisas, como a matemática, a geografia, as ciências do corpo humano, o português, o francês e o inglês”, explicou o professor.
“É claro que ensinamos os alunos tudo sobre a nossa religião, o Islão, mas para nós é muito importante que saibam outras coisas porque a religião é importante, mas é bom que tenham uma boa base”, sublinhou.
“Muitos pais, quando compreenderam aquilo que ensinamos aqui, ou seja, quando souberem que aqui não se ensina apenas a religião, mandam os filhos para as nossas escolas”, concluiu.
A promoção e divulgação da Língua Portuguesa será um dos temas a discutir na VIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na sexta feira, em Luanda, Angola.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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