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Bissau - O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, enalteceu hoje (quarta-feira) "excelentes qualidades" do secretário executivo da CPLP, o guineense Domingos Simões Pereira, e saudou o nível organizativo e as decisões tomadas na recente cimeira da organização realizada em Luanda, Angola.
Bissau - O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, enalteceu hoje (quarta-feira) "excelentes qualidades" do secretário executivo da CPLP, o guineense Domingos Simões Pereira, e saudou o nível organizativo e as decisões tomadas na recente cimeira da organização realizada em Luanda, Angola.
Em declarações à Agência Lusa e RDP África, Carlos Gomes Júnior afirmou que a recondução de Domingos Simões Pereira para mais um mandato de dois anos à frente do secretariado executivo da CPLP "é a prova de confiança que a comunidade lusófona deposita" naquele responsável guineense e seu companheiro no partido que lidera na Guiné-Bissau, o PAIGC.
"O camarada Domingos Simões Pereira, na qualidade de secretário executivo da CPLP, tem ainda muito a dar à comunidade lusófona. Enquanto quadro do partido me faz falta na governação que pretendo implementar. Faz muita falta. É um quadro que ajudou a definir a estratégia do partido. Tive que abdicar dele porque tinha outras solicitações", disse o Primeiro Ministro guineense.
"Sentimo-nos reconfortados e orgulhosos pela confiança que toda comunidade lusófona deposita nele", acrescentou Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Domingos Simões Pereira "é um quadro de reconhecida competência" que orgulha a todos os guineenses.
"Sempre defendemos que a Guiné-Bissau tem quadros, temos é que ser capazes de os estimular", considerou, não deixando também de fazer uma referência positiva à organização demonstrada pelas autoridades angolanas na recente cimeira da comunidade lusófona, que decorreu em Luanda.
"Nós felicitamos toda a organização e os chefes de Estado e de governo pelo nível de trabalho feito, que permitiu dar mais visibilidade à nossa comunidade. E penso que devemos continuar, tal como diz o lema: Solidariedade na Diversidade", defendeu o chefe do executivo guineense.
Para Carlos Gomes Júnior, o lema preconizado pela presidência angolana da CPLP pretende sublinhar que não há países ricos e pobres.
"Todos juntos, não há países ricos, não há pobres, somos todos solidários na promoção da nossa língua", argumentou, destacando, porém, as decisões saídas na cimeira de Luanda, nomeadamente aquelas que dizem respeito à situação na Guiné-Bissau.
"Penso que as decisões tomadas são importantes, mesmo aquelas que se referem à Guiné-Bissau, nós agradecemos a patenteadaa. A condenação dos actos que tiveram lugar no nosso país, entendemo-la como uma medida dissuasora, porque nós estamos num Estado de Direito, temos que promover o nosso país pela positiva", considerou Carlos Gomes Júnior.
"Temos que continuar na via do diálogo e concertação com os nossos parceiros de desenvolvimento, só assim seremos capazes de ultrapassar todas as divergências e saber também que, enquanto guineenses, temos responsabilidades perante o mundo. A crítica é salutar para que possamos corrigir", defendeu o chefe do executivo guineense.
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