Praia - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, manifestou em Praia o interesse de ver o reforço da capacidade de intervenção internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a resolução do problema da Guiné-Bissau.
Numa altura em que se aproxima a realização da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governos da CPLP, a 23 deste mês em Luanda, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse aos órgãos de comunicação social públicos de Angola que o seu pais espera desta organização lusófona um apoio forte na resolução do problema da Guine Bissau.
Para si, há necessidade da resolução do problema por, além de afectar a própria Guiné-Bissau, atingir os países da CPLP e os da CEDEAO.
Reconheceu que a CPLP teve um papel importante em 1998 na regulação da crise da Guiné-Bissau, mas a sua capacidade de intervenção deve ser maior.
Sobre as causas que fazem perpetuar a crise neste pais da CPLP, José Maria Neves apontou a falha na conversão de movimento das forças armadas em exército regular.
"Após a luta de libertação nacional, não se conseguiu fazer a conversão de movimento em exército regular de um Estado de direito democrático, precisamente por isso não há neste momento uma clara submissão das forças armadas ao poder civil" salientou o primeiro-ministro.
Esta falha cria, na óptica do chefe do Governo Cabo-Verdiano, ingredientes de conflitos, de problemas que acabam por perturbar o funcionamento das instituições da República, e isto que tem acontecido na Guiné-Bissau e tem perturbado o seu desenvolvimento normal.
Desta forma, defende a reforma das Forças Armadas e de Segurança da Guiné-Bissau para a resolução definitiva da instabilidade política naquele pais.
Numa altura em que se aproxima a realização da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governos da CPLP, a 23 deste mês em Luanda, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse aos órgãos de comunicação social públicos de Angola que o seu pais espera desta organização lusófona um apoio forte na resolução do problema da Guine Bissau.
Para si, há necessidade da resolução do problema por, além de afectar a própria Guiné-Bissau, atingir os países da CPLP e os da CEDEAO.
Reconheceu que a CPLP teve um papel importante em 1998 na regulação da crise da Guiné-Bissau, mas a sua capacidade de intervenção deve ser maior.
Sobre as causas que fazem perpetuar a crise neste pais da CPLP, José Maria Neves apontou a falha na conversão de movimento das forças armadas em exército regular.
"Após a luta de libertação nacional, não se conseguiu fazer a conversão de movimento em exército regular de um Estado de direito democrático, precisamente por isso não há neste momento uma clara submissão das forças armadas ao poder civil" salientou o primeiro-ministro.
Esta falha cria, na óptica do chefe do Governo Cabo-Verdiano, ingredientes de conflitos, de problemas que acabam por perturbar o funcionamento das instituições da República, e isto que tem acontecido na Guiné-Bissau e tem perturbado o seu desenvolvimento normal.
Desta forma, defende a reforma das Forças Armadas e de Segurança da Guiné-Bissau para a resolução definitiva da instabilidade política naquele pais.
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