Bissau, 23 jul (Lusa) -- O Governo britânico considera a intervenção militar de 01 de abril na Guiné-Bissau "uma afronta ao Governo eleito" e que o poder civil deve controlar o setor da segurança, disse hoje o Embaixador da Grã-Bretanha em Bissau.
Em declarações aos jornalistas a saída de uma audiência com o primeiro ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, Christoper Trott afirmou que a situação da Guiné-Bissau "é muito complicada", embora a comunidade internacional esteja a tentar encontrar formas de continuar os apoios ao país.
"Vemos os acontecimentos do dia 01 de abril um pouco como uma afronta contra o Governo eleito. Mas, estamos a mostrar, neste momento, o nosso apoio e respeito pelo Governo eleito, porque representa a vontade do povo, com o mandato que o povo deu ao Governo com as eleições", declarou Trott, baseado em Dacar, Senegal, mas com a missão de coordenar os interesses da Grã-Bretanha na Guiné-Bissau.
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