Nova Iorque - A situação na Guiné-Bissau estará hoje no centro das discussões no Conselho de Segurança das Nações Unidas,
numa sessão em que participará o representante do secretário-geral no país e o ministro das Relações Exteriores guineense.
Fonte da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau adiantou que a presença do ministro Adelino Mano Queta em Nova Iorque é uma forma de "fortalecer a posição do Governo" em relação aos militares, cujo novo chefe, António Indjai, é indesejado pela comunidade internacional.
"Vai ser positivo porque o ministro poderá voltar a Bissau e transmitir a mensagem aos próprios militares de que há essa preocupação, de que a comunidade internacional quer ver isso resolvido e pede isso em peso", disse a mesma fonte.
"A presença [de Adelino Mano Queta] é um reforço do próprio Governo", adiantou.
A nomeação de Indjai foi vista na ONU como um sinal de falta de independência do poder político em relação aos militares.
A comunidade internacional pretende também a libertação de Zamora Induta, ex-chefe de Estado Maior detido a 1 de Abril, na tentativa de golpe de que Indjai foi um dos protagonistas.
Em Nova Iorque, o ministro guineense marcará presença também numa reunião, na sexta-feira, da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, que se tem mostrado preocupada com a evolução nos últimos meses.
"Todos estamos um pouco preocupados. Também em relação a Induta, que continua preso. São questões ainda problemáticas que não tiveram ainda encaminhamento", disse fonte da Comissão.
O chefe da missão da ONU em Bissau (UNIOGBIS), Joseph Mutaboba, irá apresentar perante o Conselho de Segurança o último relatório do secretário-geral sobre a Guiné-Bissau, concluído antes da nomeação de Indjai.
Nas intervenções dos países membros da Comissão, presidida pela embaixadora brasileira junto da ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, será sublinhada a necessidade de libertação de Induta e de progressos na reforma das Forças Armadas guineenses.
O último relatório de Ban Ki-moon refere que a intervenção militar de Abril na Guiné-Bissau pode ter "mão" do narcotráfico, e manifesta apreensão quanto à segurança dos governantes e à continuação das reformas do aparelho militar.
As observações do secretário-geral marcam uma viragem em relação ao último relatório, de Março, que elogiava os esforços dos governantes guineenses para melhorar o ambiente político e a gestão económica.
numa sessão em que participará o representante do secretário-geral no país e o ministro das Relações Exteriores guineense.
Fonte da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau adiantou que a presença do ministro Adelino Mano Queta em Nova Iorque é uma forma de "fortalecer a posição do Governo" em relação aos militares, cujo novo chefe, António Indjai, é indesejado pela comunidade internacional.
"Vai ser positivo porque o ministro poderá voltar a Bissau e transmitir a mensagem aos próprios militares de que há essa preocupação, de que a comunidade internacional quer ver isso resolvido e pede isso em peso", disse a mesma fonte.
"A presença [de Adelino Mano Queta] é um reforço do próprio Governo", adiantou.
A nomeação de Indjai foi vista na ONU como um sinal de falta de independência do poder político em relação aos militares.
A comunidade internacional pretende também a libertação de Zamora Induta, ex-chefe de Estado Maior detido a 1 de Abril, na tentativa de golpe de que Indjai foi um dos protagonistas.
Em Nova Iorque, o ministro guineense marcará presença também numa reunião, na sexta-feira, da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, que se tem mostrado preocupada com a evolução nos últimos meses.
"Todos estamos um pouco preocupados. Também em relação a Induta, que continua preso. São questões ainda problemáticas que não tiveram ainda encaminhamento", disse fonte da Comissão.
O chefe da missão da ONU em Bissau (UNIOGBIS), Joseph Mutaboba, irá apresentar perante o Conselho de Segurança o último relatório do secretário-geral sobre a Guiné-Bissau, concluído antes da nomeação de Indjai.
Nas intervenções dos países membros da Comissão, presidida pela embaixadora brasileira junto da ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, será sublinhada a necessidade de libertação de Induta e de progressos na reforma das Forças Armadas guineenses.
O último relatório de Ban Ki-moon refere que a intervenção militar de Abril na Guiné-Bissau pode ter "mão" do narcotráfico, e manifesta apreensão quanto à segurança dos governantes e à continuação das reformas do aparelho militar.
As observações do secretário-geral marcam uma viragem em relação ao último relatório, de Março, que elogiava os esforços dos governantes guineenses para melhorar o ambiente político e a gestão económica.
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