Lusa
Os chefes de Estado e de Governo da CPLP reúnem-se hoje em Luanda na VIII Cimeira, com a situação na Guiné-Bissau e as prioridades para os próximos dois anos, sob presidência angolana, na agenda de trabalhos.
A Cimeira, que não contará com a presença dos presidentes do Brasil e de Timor-Leste, Luiz Inácio Lula da Silva e José Ramos-Horta, respectivamente, por razões de agenda interna, marca a passagem da presidência da CPLP, de Portugal para Angola.
O Governo angolano apresentou quatro eixos prioritários para a sua presidência, designadamente o domínio da diplomacia e concertação política, cooperação e desenvolvimento, questões administrativas e organizativas, bem como a promoção da Língua Portuguesa.
O Plano para a difusão da Língua Portuguesa será, aliás, discutido nesta cimeira.
Embora questões como a promoção da língua se mantenham, há uma preocupação em dar maior dinâmica e atenção à cooperação económica.
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, não espera uma mudança radical de política. Mas sobre as perspectivas da organização, sob a liderança de Angola, disse tratar-se de uma oportunidade para os Estados membros, especialmente os Países Africanos (PALOP), intensificarem as suas trocas comerciais, e de dinamizarem os investimentos que têm vindo a ser desenvolvidos nos últimos tempos.
Nesta Cimeira, o tema Guiné Equatorial, que ameaçava tornar-se o assunto dominante e polémico, com a formalização da adesão deste país como membro de pleno direito, ficou adiado após o anúncio feito quinta-feira pelo primeiro-ministro José Sócrates.
Sócrates disse que os chefes de Estado e de Governo não vão decidir nada sobre a adesão, mas sim registar o pedido da Guiné Equatorial.
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