A Organização Mundial da Saúde entregou esta quinta-fera ao governo de transição da Guiné-Bissau medicamentos e material sanitário no valor de 200 milhões de francos CFA para o combate à cólera.
A entrega foi feita por Ayigan Kossi, representante da OMS no país, ao Primeiro-ministro do Governo de Transição - Rui de Barros, que agradeceu "o gesto da OMS" e prometeu uma "distribuição equilibrada" do donativo, com particular atenção às zonas mais distantes dos centros urbanos. Kossi lembrou que a cólera é uma doença endémica na Guiné-Bissau, que já registou "oito grandes epidemias" desde 1986, causando centenas de vítimas mortais.
Dados do Ministério da Saúde Pública indicam que o país é afetado por uma epidemia de cólera que já causou a morte a mais de 20 pessoas, infetando mais de duas centenas, sobretudo nas regiões de Tombali e Quinará. "A cólera é um problema da saúde pública, que nos atinge devido às condições de higiene", observou Rui de Barros.
O donativo, constituído por antibióticos, lixívia, sacos para cadáveres, luvas, desinfetantes, testes rápidos para detetar a cólera, conjuntos de purificação de água, seringas e sabão, foi adquirido através de fundos da União Europeia. O Primeiro-ministro de Transição enalteceu a UE pelo gesto que, disse, chega numa altura de dificuldades para a Guiné-Bissau.
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