Bissau – Os partidos políticos guineenses já começaram a reagir sobre a notícia do eventual envio de uma missão para a estabilização na Guiné-Bissau.
As autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau admitiram a possibilidade da vinda de uma força de estabilização no país, instável de alguns anos a esta data. A hipótese foi avançada pelo porta-voz da presidência da República, Soares Sambu, à saída da reunião do Conselho de Defesa Nacional guineense, presidida pelo Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.
Soares Sambu afirmou que a decisão havia sido tomada e que seriam agora iniciadas as formalidades, na sequência dos apelos nesse sentido, feitos à Guiné-Bissau nas recentes cimeiras de chefes de Estado e Governo realizadas na cidade de Sal, Cabo Verde, na cimeira da CPLP que se realizou em Luanda, Angola, da cimeira da União Africana, que se realizou em Kampala, Uganda.
Contactado pela PNN, o líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves, destacou a importância desta missão, contudo chamou atenção sobre eventuais riscos que a mesma acarreta para o país. «A realidade guineense é extremamente complexa, penso esta missão não vai resolver os problemas da Guiné-Bissau», disse Silvestre Alves.
Nas suas declarações, Silvestre Alves considerou a classe política nacional de «bandidos», tendo reconhecido que os militares guineense não estão numa direcção certa no que diz respeito ao futuro do país.
Em relação ao Partido da Renovação Social (PRS), Ibarima Sorri Djalo, presidente em exercício desta formação política, adiou para uma data a anunciar a posição do seu partido sobre o assunto, depois da reunião da direcção desta formação política da oposição guineense.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
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