Dois outros suspeitos foram condenados a 20 anos de prisão efectiva por cumplicidade
Malabo - Quatro homens acusados de terem atacado o palácio presidencial da Guiné-Equatorial em Fevereiro de 2009, foram condenados sábado à morte, por um Tribunal de Malabo, declarou uma fonte oficial, citada nesta segunda-feira pela AFP.
Segundo a mesma fonte, que cita o veredicto lido pela televisão estatal, dois outros suspeitos foram condenados a 20 anos de prisão efectiva por cumplicidade nesse processo.
"Em nome da Lei, devemos condenar e condenamos os acusados José Abeso Nsue Nchama, mais conhecido por alias POPO, ex-capitão das Forças terrestres, Manuel Ndong Anseme, ajudante, Jacinto Micha Obiang, controlador da alfândega e elemento da segurança presidencial, e Alípio Ndong Asumu, à pena capital ", segundo o veredicto.
Os quatro homens são reconhecidos "criminalmente responsáveis e autores dos delitos de atentado contra o chefe de Estado e representante do governo, terrorismo e traição", lê-se na setença.
Em 17 de Fevereiro de 2009, dois homens armados provenientes do mar haviam tentado desembarcar em Malabo, num ataque com motivações ainda misteriosas.As autoridades afirmam ter rechaçado o ataque que, segundo elas, visava o palácio presidencial.
Inicialmente, o governo equato-guineense atribuiu o assalto aos rebeldes nigerianos, antes de acusar Faustino Ondo Ebangue, antigo chefe da União popular (UP, partido da oposição), refugiado em Espanha desde 2007, como tendo sido o "mentor".
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