O novo Governo são-tomense quer melhorar a sua participação na CPLP e UA, com particular ênfase para aqueles que, como a Comissão do Golfo da Guiné, a CEEAC e os PALOP estão mais próximos de São Tomé e Príncipe, afirmou o chefe do executivo, Patrice Trovoada, em entrevista por telefone a Agência Angola Press "Angop".
São Tomé e Príncipe é um dos 11 membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central, criada em Libreville, (Gabão), em Dezembro de 1981 e tornada operacional em 1985 e tem como objectivos promover a cooperação e o desenvolvimento auto-sustentável, com particular realce para a estabilidade económica e melhoria da qualidade de vida.
Outros países membros são: Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Tchad, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Rwanda e República Democrática do Congo.
Como membro da Comissão do Golfo da Guiné , São Tomé tem merecido uma certa atenção, o que explica o investimento americano, com a instalação de um sistema de radares, que entrou em funcionamento em Janeiro.
O Golfo da Guiné tem uma produção actual diária que ronda os cinco milhões de barris diários, considerada a segunda grande reserva mundial de petróleo. A organização é integrada por Angola, Nigéria, RDC, Congo-Brazzaville, São Tomé e Príncipe, Gabão, Camarões e Guiné Equatorial. A sub-região tem um mercado com cerca de 250 milhões de habitantes num espaço de oito países e é já responsável por mais de 15 porcento da produção mundial de petróleo.
Instado a pronunciar-se sobre a situação na Guiné-Bissau, o primeiro-ministro são-tomense afirmou ser um país irmão que atravessa dificuldades, manifestando a sua solidariedade e disponibilidade para ajudar a encontrar os caminhos da paz e do Estado de Direito democrático que se ambiciona.
"É um país irmão, que atravessa dificuldades. E todos nós somos democracias frágeis sujeitas a instabilidades. Por isso, devemos estar ao lado da Guiné-Bissau, mostrar a nossa solidariedade e disponibilidade para ajudar os nossos irmãos a encontrarem os caminhos da paz e do Estado de Direito Democrático que todos ambicionamos", asseverou.
Em relação à diáspora, o executivo de Patrice Trovoada quer "uma política de reaproximação para melhor compreender e acompanhar a evolução do país, o que lhes permitirá encontrar as melhores formas de ajudar nos seus mais diversos desafios".
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