Bissau -- O Presidente da Guiné-Bissau negou hoje (quinta-feira) ter solicitado a vinda de forças estrangeiras para a estabilização do país, como foi noticiado com base numa alegada informação avançada pelo presidente da Nigéria na sua qualidade de presidente em exercício da CEDEAO.
"Se eu tivesse feito esse pedido apresentaria documentos", afirmou Malam Bacai Sanhá em declarações à Agência Lusa e RDP-África.
Com a insistência dos jornalistas, o Presidente guineense limitou-se a negar que alguma vez tenha feito qualquer pedido no sentido da vinda de 600 militares, tal como foi noticiado pela imprensa citando o chefe de Estado da Nigéria, Goodluck Johnatan.
"Se eu tivesse feito esse pedido vocês saberiam", acrescentou o Presidente da Guiné-Bissau.
No entanto, Malam Bacai Sanhá afirmou que estará disposto a participar em qualquer reunião da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental convocada pelo presidente nigeriano, agora também presidente em exercício daquela comunidade.
A Agência Associeted Press (AP) escreveu quarta-feira que Goodluck Johnatan afirmou que vai ser convocada uma reunião extraordinária, no próximo mês de setembro, na qual alguns chefes de Estado vão discutir a possibilidade do envio de um contingente militar de 600 homens para a estabilização da Guiné-Bissau.
"Ele que é o presidente (em exercício da CEDEAO), se convocar uma reunião vamos lá estar, de certeza", notou Bacai Sanhá, que falou à Lusa e RDP-África à saída da sede do Parlamento guineense onde presidiu a abertura oficial de uma conferência nacional para a paz e desenvolvimento.
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