Luanda - O cônsul geral da Guiné Bissau em Angola, José Isaac Monteiro Silva, afastou em Luanda, a possibilidade do envio de uma força de interposição para ajudar a estabilizar à Guiné Bissau, considerando que o seu país não se encontra em estado de guerra civil.
O diplomata caracterizou a actual crise político-militar que assola a Guiné-Bissau como resultado de
um desentendimento militar, defendendo que a solução dessa questão só pode ser encontrada pelos próprios guineenses.
Sustentou que, ao invés de uma força multinacional, o seu país está disposto a aceitar uma comissão que possa ajudar (junto das
Forças armadas bissau-guineenses) encontar as modalidades conducentes a livrar o país dessa situação.
"Esta situação não se resolve de um dia para o outro ", sublinhou, antes de acrescentar que a última conferência nacional de reconciliação para a estabilização da Guiné-Bissau recentemente realizada, abriu boas perspectivas para uma eventual saída da crise.
Sem entrar em pormenor sobre os resultados da conferência, que juntou várias sensibiliades da sociedade civil guineense, incluindo
as forças armadas, o diplomata manifestou o seu optimismo que as decisões saídas desse encontro sejam implementadas para o bem de todos os guineenses.
"Tudo vai correr ", sustentou, afirmando que a compreensão e a boa vontade demonstradas pelas partes durante o conclave, leva a criar reformas dignas para que haja uma paz efectiva no seio dos militares da Guiné Bissau.
Sem comentários:
Enviar um comentário