Luanda - O cônsul geral da Guiné-Bissau em Angola, José Isaac Monteiro Silva, disse hoje (sexta-feira), em Luanda, que o fim da instabilidade político-militar no seu país passa em primeira instância pela concessão de uma reforma condigna aos combatentes da liberdade, por serem eles os percursores da independência.
O chefe da missão consular, que falava em exclusivo à Angop, disse que essa reforma deve traduzir-se numa aposentação condigna aos militares que deixaram as matas há muito tempo e que ainda possuem incertezas sobre o futuro.
Referiu que muitas organizações só se limitam a criticar a Guiné-Bissau, porém nenhuma apareceu para dar apoio efectivo ao seu país.
Instado a pronunciar-se sobre o posicionamento do seu país no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), da Comunidade dos Estados da África do Oeste (CEDEAO) e da União Africana (UA), o diplomata referiu que respeita os seus princípios, mas defende que para a estabilidade na Guiné-Bissau é necessário que haja um consenso que ajude a resolver as questões militares.
Isaac Monteiro chama a atenção das organizações internacionais e outras instituições sobre as precárias condições a que estão votados os militares da Guiné-Bissau, solicitando uma intervenção urgente destas na resolução dessa questão.
A Guiné-Bissau é um país da costa ocidental de África, limitada a norte pelo Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conacri e a sul e oeste com o Oceano Atlântico.
Sem comentários:
Enviar um comentário