O governo dos Estados Unidos anunciou, a concessão de US$ 1 milhão para apoiar o programa de destruição de minas antipessoal na Guiné-Bissau.
Para o secretário de Estado Adjunto para Assuntos Político e Militares, Andrew J. Shapiro, trata-se de uma iniciativa de carácter humanitária que “transcende as diferenças políticas”.
Parte do dinheiro, US$ 682 mil, será gerida pela Humaid, uma organização não-governamental (ong) fundada na Guiné-Bissau, e que conseguiu eliminar esse tipo de armas na capital do país. Os restantes US$ 318 mil vão ser entregues à Cleared Ground Demining, uma outra ONG que vem trabalhando na localização e destruição de explosivos e munições.
Com este financiamento, a Agência de Acção Anti Minas dos Estados Unidos eleva para cerca de US$ 6 milhões o valor destinado a Guiné-Bissau, desde 1999, para programas de limpeza de minas antipessoal.
A Guiné-Bissau tem em curso um programa de desminagem, na sequência do conflito militar de 1998/99, embora se desconheça ainda o total exacto e a localização de todas as minas antipessoal.
As verbas destinadas para o efeito tanto pelas Nações Unidas, EUA e União Europeia (UE) vêm sendo geridas por organizações não-governamentais.
Essas armas já provocaram cerca de meia centena de mortos e mais de 250 feridos no país.
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