O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, general António Indjai, disse hoje à Lusa que os militares não concordam com a vinda de uma missão de estabilização para o país, mas se essa for a decisão do executivo guineense terão de a aceitar.
«Os militares não concordam, mas se o Governo decidir temos que aceitar, porque somos subordinados às decisões dos políticos», defendeu o tenente gerenal António Indjai, em declarações à agência Lusa, à margem da abertura de uma reunião de chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas da CEDEAO que decorre em Bissau até quinta feira.
«A decisão é do Governo. O Governo é que sabe, mas se disser que sim, não teremos outra alternativa que não seja aceitar«, disse António Indjai, frisando que os militares guineenses apenas querem ver o país em paz e no caminho do desenvolvimento.
Diário Digital / Lusa
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