terça-feira, 3 de agosto de 2010

Depois de Pindjiguiti, protestos continuam

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Bissau – A Guiné-Bissau assinalou, esta terça-feira, os cinquenta e um anos de massacres do Porto de Pindjiguiti, em 1959.

A cerimónia contou com a presença de representantes de sindicatos, com o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Ricoca Ferreira, assim como os membros do Governo.
O massacre do Porto de Pindjiguiti aconteceu, quando no dia 03 de Agosto 1959, um grupo de estivadores reivindicavam o aumento do salário e a redução das horas de trabalho, no porto de Pindjiguiti, onde foram violentamente recebidos violentamente com disparos, resultando na morte de vários marinheiros.
Em declarações à PNN, Fernando Gomes, ministro da Função Pública e Modernização do Estado, fez a comparação entre dois períodos de tempo: quando em 1959 as reivindicações dos funcionários públicos era o aumento dos salários e hoje, em que o pagamento de ordenados é que está em causa.
A propósito, Fernando Gomes disse que o actual Governo tem feito esforços para o cumprimento do direito dos funcionários do Estado, não obstante ter reconhecido que o salário mínimo requer uma revisão.
A comemoração contou ainda com a tradicional cerimónia de deposição de coroas de flores na Praça Mártires de Pindjiguiti e no porto do mesmo nome.
Sumba Nansil

(c) PNN Portuguese News Network

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