Bissau – As autoridades policiais da Guiné-Bissau não foram autorizadas a participar na reunião de Chefes de Polícias da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorre a partir desta segunda-feira, 16 de Setembro, em São Tomé e Príncipe.
A informação foi avançada por uma fonte do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública da Guiné-Bissau. De acordo com a fonte, o Governo de Timor Leste, país que detém a Presidência rotativa desta organização, tinha apoiado a iniciativa do Comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste, em convidar a delegação da Guiné-Bissau para a reunião, que termina a 20 de Setembro.
Mesmo assim, a delegação guineense composta por Armando Nhaga, Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública da Guiné-Bissau, Hamed Ould Hamed, seu Chefe de Gabinete, Tomas Djassi, Comandante-geral da Guarda Nacional, e Marcolino Alves, secretário-geral da Guarda Nacional, viram os seus pedidos de visto indeferidos na Embaixada de Portugal em Bissau.
O factor do golpe de Estado de 12 de Abril 2012 foi decisivo neste processo. A interdição de altas figuras de Governo de transição guineense nos vários encontros internacionais tem sido uma realidade.
De referir que, aquando da sua visita à Guiné-Bissau, o Comandante-geral de Polícia Nacional de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, Presidente do Conselho de Chefes de Polícias da CPLP, prometeu fazer tudo para que a Guiné-Bissau pudesse participar no encontro de São Tomé e Príncipe.
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