sábado, 7 de setembro de 2013

Evitar actos inapropriados : Ministério do Interior adopta «Guião de Comportamento»

Bissau - O Ministério do Interior adoptou um documento intitulado «Guião de Comportamento», com a finalidade de evitar que os polícias e elementos da Guarda Nacional participem directamente em várias iniciativas nas quais a instituição considera que não combinam com a conduta de um agente de ordem pública.

No documento, composto por 22 termos de compromissos, a que a PNN teve acesso, os agentes do Ministério do Interior comprometem-se, entre outros aspectos, a não participar nos actos ilícitos, não participar nos comícios de partidos políticos, não visitar sedes de partidos políticos, não meter medo aos cidadãos nacionais e estrangeiros, não tomar parte nos actos de vandalismo, assim como não apresentar-se em estado de embriaguez no local de trabalho ou nos lugares públicos.


O documento em vigor nesta instituição recusa o acto de não fomentar questões étnicas tribais em nenhumas circunstâncias a nível do Ministério do Interior.


De acordo com a orientação, datada do mês de Agosto com o conhecimento do seu titular António Suca Ntchama, os agentes do Ministério do Interior são ainda proibidos de andar mal fardados quer no serviço ou na via pública.


Em relação à comunicação social, o documento interdita igualmente aos polícias de ordem pública, elementos da Guarda Nacional, Serviço de Informação e Segurança e de mais corpos afectos ao Ministério do Interior, a possibilidade de conceder entrevistas aos órgãos de comunicação nacionais e internacionais sem prévia autorização dos seus superiores hierárquicos.


A discussão de assuntos que dizem respeito ao Estado, Governo, Ministério e instituições do Estado com pessoas estranhas constam entre outras orientações emanadas no presente guião.


Relativamente ao aspecto social, o «Guião de Comportamento» do Ministério do Interior interdita os seus agentes de arranjar intrigas dentro e fora da instituição, mentir em qualquer circunstância, desvendar o segredo do Estado e do Governo, criar «grupinhos» dentro e fora do serviço e participar em negociatas.


O documento termina com orientações que referem que os agentes não podem expropriar-se de nenhuma coisa de qualquer cidadão nacional ou estrangeiro e que estão proibidos de discutir assuntos do serviço de Estado com pessoas estranhas fora do local de trabalho.


O referido guião é apresentado publicamente aos funcionários do Ministério do Interior no próximo dia 9 de Setembro.

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