O Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha, e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Júnior, continuaram, na quinta-feira, discussões iniciadas na véspera sobre a situação do país e a reorganização das Forças Armadas, disse, em Bissau, o chefe do Governo.
As discussões têm decorrido “da melhor forma possível, deixando as pessoas falar e colocar os problemas”, afirmou Carlos Gomes Júnior, no final de uma das sessões.
Questionado se já havia novas chefias militares para o país e a autorização para o almirante Zamora Induta, antigo chefe das Forças armadas detido em Mansoa, receber tratamento médica, absteve-se de falar.
O Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, major general António Indjai, também se limitou a dizer aos jornalistas que se está a discutir a “reorganização das Forças Armadas” e que “ainda não se abordou o assunto das novas chefias militares”.
A Guiné-Bissau voltou a passar por uma nova crise político-militar, depois de António Indjai ter assumido a chefia militar e mandado deter, em 1 de Abril, o Primeiro-Ministro e o Chefe de Estado-Maior Zamora Induta.
Zamora Induta continua detido, em Mansoa, juntamente com o director dos Serviços de Informação e Segurança do Estado, coronel Samba Djaló. Organizações de direitos humanos afirmam que necessitam de assistência médica.
O estado de saúde de Induta é descrito como “extremamente grave”. A manutenção da sua detenção e da de Samba Djaló levaram um deputado português a escrever, na quarta-feira, ao embaixador da Guiné-Bissau em Portugal e ao Parlamento guineense, manifestando-se preocupado.
“As notícias publicadas sobre situação em que estão o comandante Zamora Induta e o coronel Samba Djaló preocupam-nos muito”, disse o deputado José Ribeiro e Castro, presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento português, na carta endereçada ao embaixador Constantino Lopes da Costa e ao seu homólogo da Assembleia Nacional Popular guineense.
Ribeiro e Castro recordou o desejo manifestado pelo Parlamento português “da plena normalização constitucional” na Guiné-Bissau face à intervenção militar”.
Na terça-feira, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, considerou “muito urgente” que Zamora Induta e Samba Djaló sejam vistos por médicos.
“A Liga considera muito urgente fazer-se uma visita médica aos detidos, mas infelizmente não tem sido facilitado e estamos a aguardar autorização”, afirmou.
Elementos da Protecção dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau visitaram, há dias, os detidos e alertaram para a necessidade de receberem tratamentos médico, principalmente Zamora Induta.
As discussões têm decorrido “da melhor forma possível, deixando as pessoas falar e colocar os problemas”, afirmou Carlos Gomes Júnior, no final de uma das sessões.
Questionado se já havia novas chefias militares para o país e a autorização para o almirante Zamora Induta, antigo chefe das Forças armadas detido em Mansoa, receber tratamento médica, absteve-se de falar.
O Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, major general António Indjai, também se limitou a dizer aos jornalistas que se está a discutir a “reorganização das Forças Armadas” e que “ainda não se abordou o assunto das novas chefias militares”.
A Guiné-Bissau voltou a passar por uma nova crise político-militar, depois de António Indjai ter assumido a chefia militar e mandado deter, em 1 de Abril, o Primeiro-Ministro e o Chefe de Estado-Maior Zamora Induta.
Zamora Induta continua detido, em Mansoa, juntamente com o director dos Serviços de Informação e Segurança do Estado, coronel Samba Djaló. Organizações de direitos humanos afirmam que necessitam de assistência médica.
O estado de saúde de Induta é descrito como “extremamente grave”. A manutenção da sua detenção e da de Samba Djaló levaram um deputado português a escrever, na quarta-feira, ao embaixador da Guiné-Bissau em Portugal e ao Parlamento guineense, manifestando-se preocupado.
“As notícias publicadas sobre situação em que estão o comandante Zamora Induta e o coronel Samba Djaló preocupam-nos muito”, disse o deputado José Ribeiro e Castro, presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento português, na carta endereçada ao embaixador Constantino Lopes da Costa e ao seu homólogo da Assembleia Nacional Popular guineense.
Ribeiro e Castro recordou o desejo manifestado pelo Parlamento português “da plena normalização constitucional” na Guiné-Bissau face à intervenção militar”.
Na terça-feira, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, considerou “muito urgente” que Zamora Induta e Samba Djaló sejam vistos por médicos.
“A Liga considera muito urgente fazer-se uma visita médica aos detidos, mas infelizmente não tem sido facilitado e estamos a aguardar autorização”, afirmou.
Elementos da Protecção dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau visitaram, há dias, os detidos e alertaram para a necessidade de receberem tratamentos médico, principalmente Zamora Induta.
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