Mais um golpe na frágil democracia da Guiné-Bissau. Este, ao que parece, terá ficado a meio, mas ainda sem se saber bem no que vai dar.
Conheço a Guiné desde o início dos anos setenta e posso assegurar que é um país lindo, a começar por essa maravilha que é o arquipélago dos Bijagós, embora pobre. O pior é que, desde que atingiu a independência, em 1974, os golpes de estado não têm parado. Desta vez, ou melhor, mais uma vez, parece que inexistem dúvidas que foram os narcotraficantes a provocá-lo, para poderem continuar a fazer da Guiné um entreposto da droga, a distribuir principalmente na Europa.
Por isso e por o pobre povo guineense merecer mais e melhores governantes, que lhe garantam a paz, a justiça e o desenvolvimento, quer Portugal quer os restantes países de língua portuguesa, integrados na CPLP, não podem ficar indiferentes. Por isso, é mais do que altura de agir a favor do pobre povo guineense, desarmando os militares golpistas, impedindo-os de imporem a “lei da força”.
Por concordar e subscrever, inteiramente, o comunicado que o MIL (Movimento Internacional Lusófono) acaba de emitir, a seguir o transcrevo.
Comunicado MIL sobre a situação na Guiné-Bissau
Enquanto entidade sempre atenta ao que se passa em todo o espaço lusófono, o MIL tem acompanhado todas as convulsões que têm ocorrido no ainda frágil Estado da Guiné-Bissau.
Nessa medida, face às notícias dos últimos dias, que dão conta de mais uma tentativa de golpe de estado – com a detenção do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, o do chefe de estado maior das Forças Armadas, Zamora Induta –, o MIL vem, uma vez mais, apelar à CPLP para que se empenhe mais no fortalecimento do Estado guineense.
Após a morte de Nino Vieira e da eleição de um novo Presidente da República, Malam Bacai Sanha, os vários órgãos de comunicação social – nomeadamente, em Portugal – procuraram dar uma imagem da Guiné que, como uma vez mais se comprova, não se adequa à realidade.
O Estado da Guiné-Bissau tem futuro, mas precisa do apoio de toda a Comunidade Lusófona. Recordamos, a este respeito, que o MIL propôs já, em devido tempo, o instrumento ideal para acorrer a situações como esta – uma “Força Lusófona de Manutenção de Paz”, com a participação de todos os países da CPLP, na medida das possibilidades de cada um, conforme o teor da Petição por nós lançada:
http://www.petitiononline.com/mil1001/petition.html
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
Conheço a Guiné desde o início dos anos setenta e posso assegurar que é um país lindo, a começar por essa maravilha que é o arquipélago dos Bijagós, embora pobre. O pior é que, desde que atingiu a independência, em 1974, os golpes de estado não têm parado. Desta vez, ou melhor, mais uma vez, parece que inexistem dúvidas que foram os narcotraficantes a provocá-lo, para poderem continuar a fazer da Guiné um entreposto da droga, a distribuir principalmente na Europa.
Por isso e por o pobre povo guineense merecer mais e melhores governantes, que lhe garantam a paz, a justiça e o desenvolvimento, quer Portugal quer os restantes países de língua portuguesa, integrados na CPLP, não podem ficar indiferentes. Por isso, é mais do que altura de agir a favor do pobre povo guineense, desarmando os militares golpistas, impedindo-os de imporem a “lei da força”.
Por concordar e subscrever, inteiramente, o comunicado que o MIL (Movimento Internacional Lusófono) acaba de emitir, a seguir o transcrevo.
Comunicado MIL sobre a situação na Guiné-Bissau
Enquanto entidade sempre atenta ao que se passa em todo o espaço lusófono, o MIL tem acompanhado todas as convulsões que têm ocorrido no ainda frágil Estado da Guiné-Bissau.
Nessa medida, face às notícias dos últimos dias, que dão conta de mais uma tentativa de golpe de estado – com a detenção do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, o do chefe de estado maior das Forças Armadas, Zamora Induta –, o MIL vem, uma vez mais, apelar à CPLP para que se empenhe mais no fortalecimento do Estado guineense.
Após a morte de Nino Vieira e da eleição de um novo Presidente da República, Malam Bacai Sanha, os vários órgãos de comunicação social – nomeadamente, em Portugal – procuraram dar uma imagem da Guiné que, como uma vez mais se comprova, não se adequa à realidade.
O Estado da Guiné-Bissau tem futuro, mas precisa do apoio de toda a Comunidade Lusófona. Recordamos, a este respeito, que o MIL propôs já, em devido tempo, o instrumento ideal para acorrer a situações como esta – uma “Força Lusófona de Manutenção de Paz”, com a participação de todos os países da CPLP, na medida das possibilidades de cada um, conforme o teor da Petição por nós lançada:
http://www.petitiononline.com/mil1001/petition.html
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
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