Bissau - Exército da Guiné-Bissau, cujo chefe foi derrubado a 01 Abril pelo seu adjunto, espera conhecer oficialmente o nome do seu novo "patrão" que deve ser anunciado pelo Presidente Malam Bacaï Sanha.
Este último "golpe" no seio do exército ocorre há pouco mais de um ano após o duplo assassinato, em Março de 2009, do chefe de Estado-maior general Batista Tagmé Na Wai e do Presidente da República, Joao Bernardo Vieira.
Na manhã de 01 Abril, o chefe de Cstado-maior do exército, o general José Zamora Induta, foi preso em sua casa por militares e continua actualmente detido numa caserna em Mansoa (60 Km a norte de Bissau).
O seu adjunto, o general Antonio Indjai, 48 anos, auto-proclamou-se chefe de Estado-maior.
No mesmo dia, os mutins provocaram a detenção, e mesmo ameaçaram de morte, o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, próximo do general Induta.
Seguidamente tudo se calmou oficialmente. E, actualmente, o exército continua a espera.
"Para nós, Indjai não é ainda o chefe de estado-major" , sublinha um oficial superior interrogado pela AFP, "porque de acordo com a Constituição, é o governo que propõe o chefe do Estado-maior e é o Presidente que o nomeia por decreto".
Segundo diferentes fontes contactadas em Bissau, os nomes de oficiais veteranos da "guerra de libertação" (contra os colonos portugueses, 1962-1973) foram propostos à presidência. O nome do ex-ministro dos Antigos Combatentes, o general Botana Mbatcha, é um dos mais frequentemente evocados.
Por outro lado, novas detenções tiveram lugar domingo no exército. “Três oficiais foram presos por militaires", reportou o presidente da Liga dos direitos humanos (LDH) em Bissau, Luís Vaz Martins, interrogado pela AFP.
Para si, "trata-se de uma espécie de caça às bruxas, dos homens fortes de hoje tentando regular as suas contas com os seus detractores".
Este último "golpe" no seio do exército ocorre há pouco mais de um ano após o duplo assassinato, em Março de 2009, do chefe de Estado-maior general Batista Tagmé Na Wai e do Presidente da República, Joao Bernardo Vieira.
Na manhã de 01 Abril, o chefe de Cstado-maior do exército, o general José Zamora Induta, foi preso em sua casa por militares e continua actualmente detido numa caserna em Mansoa (60 Km a norte de Bissau).
O seu adjunto, o general Antonio Indjai, 48 anos, auto-proclamou-se chefe de Estado-maior.
No mesmo dia, os mutins provocaram a detenção, e mesmo ameaçaram de morte, o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, próximo do general Induta.
Seguidamente tudo se calmou oficialmente. E, actualmente, o exército continua a espera.
"Para nós, Indjai não é ainda o chefe de estado-major" , sublinha um oficial superior interrogado pela AFP, "porque de acordo com a Constituição, é o governo que propõe o chefe do Estado-maior e é o Presidente que o nomeia por decreto".
Segundo diferentes fontes contactadas em Bissau, os nomes de oficiais veteranos da "guerra de libertação" (contra os colonos portugueses, 1962-1973) foram propostos à presidência. O nome do ex-ministro dos Antigos Combatentes, o general Botana Mbatcha, é um dos mais frequentemente evocados.
Por outro lado, novas detenções tiveram lugar domingo no exército. “Três oficiais foram presos por militaires", reportou o presidente da Liga dos direitos humanos (LDH) em Bissau, Luís Vaz Martins, interrogado pela AFP.
Para si, "trata-se de uma espécie de caça às bruxas, dos homens fortes de hoje tentando regular as suas contas com os seus detractores".
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