Lisboa, 2 abr (EFE).- Os militares rebeldes deixaram hoje a residência do primeiro-ministro de Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, após uma visita do presidente, Malam Bacai Sanhá, informaram veículos de imprensa portugueses em Bissau.
A residência de Gomes Júnior ficou sob a vigilância de soldados da Polícia de Reação Rápida.
Segundo a rádio estatal portuguesa "Antena Um", reina em Bissau uma "total tranquilidade".
Ontem, um grupo de militares rebeldes da Guiné-Bissau fez o primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, de reféns.
Fontes diplomáticas e de organizações internacionais confirmaram que o vice-chefe das Forças Armadas, António Indjai, assumiu o comando desta operação, segundo a imprensa portuguesa.
Indjai ameaçou matar o primeiro-ministro guineense caso a população, que saiu às ruas para defender seu chefe de Governo, não volte para casa.
O vice-chefe das Forças Armadas emitiu hoje um comunicado no qual destaca que os militares do país estão subordinados ao poder civil.
"O Estado-Maior Geral das Forças Armadas faz saber à opinião pública internacional que o acontecimento de 1º de abril se trata de um caso meramente militar, que em nada afeta o normal funcionamento das instituições da República", diz a nota.
O comunicado foi assinado por Indjai, que assumiu o comando dos militares rebeldes depois da detenção de Zamora Induta.
O paradeiro de Induta permanece incerto, mas, segundo o comunicado oficial, está "preso" junto a outros chefes militares.
O comunicado de hoje diz que o mal-estar entre os militares se deve a uma carta que "o coronel Samba Djaló divulgou na internet" com detalhes sobre "as divisões internas no partido governante".
Segundo os militares rebeldes, a carta de Djaló, diretor da contrainteligência militar, constituiu "uma flagrante violação do princípio de que as Forças Armadas devem manter-se neutras".
O comunicado de hoje também questiona o propósito de Zamora Induta, que tinha em sua residência "enorme quantidade de armamento". EFE
A residência de Gomes Júnior ficou sob a vigilância de soldados da Polícia de Reação Rápida.
Segundo a rádio estatal portuguesa "Antena Um", reina em Bissau uma "total tranquilidade".
Ontem, um grupo de militares rebeldes da Guiné-Bissau fez o primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, de reféns.
Fontes diplomáticas e de organizações internacionais confirmaram que o vice-chefe das Forças Armadas, António Indjai, assumiu o comando desta operação, segundo a imprensa portuguesa.
Indjai ameaçou matar o primeiro-ministro guineense caso a população, que saiu às ruas para defender seu chefe de Governo, não volte para casa.
O vice-chefe das Forças Armadas emitiu hoje um comunicado no qual destaca que os militares do país estão subordinados ao poder civil.
"O Estado-Maior Geral das Forças Armadas faz saber à opinião pública internacional que o acontecimento de 1º de abril se trata de um caso meramente militar, que em nada afeta o normal funcionamento das instituições da República", diz a nota.
O comunicado foi assinado por Indjai, que assumiu o comando dos militares rebeldes depois da detenção de Zamora Induta.
O paradeiro de Induta permanece incerto, mas, segundo o comunicado oficial, está "preso" junto a outros chefes militares.
O comunicado de hoje diz que o mal-estar entre os militares se deve a uma carta que "o coronel Samba Djaló divulgou na internet" com detalhes sobre "as divisões internas no partido governante".
Segundo os militares rebeldes, a carta de Djaló, diretor da contrainteligência militar, constituiu "uma flagrante violação do princípio de que as Forças Armadas devem manter-se neutras".
O comunicado de hoje também questiona o propósito de Zamora Induta, que tinha em sua residência "enorme quantidade de armamento". EFE
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