Bissau, (Lusa) - O governo Ilegítimo de transição da Guiné-Bissau reuniu-se hoje com parceiros internacionais para os informar sobre o que está a ser feito, nomeadamente sobre as eleições e o combate à droga, mas a maioria não compareceu.
A reunião juntou representantes da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana (UA) e também os embaixadores do Senegal e da Nigéria. Esteve igualmente presente um representante da embaixada da China.
A Lusa não constatou a presença das Nações Unidas, nem de qualquer representante diplomático de países da União Europeia ou da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
Os ministros da Economia, dos Negócios Estrangeiros e da Presidência do Conselho de Ministros representaram o governo na reunião, que foi aberta pelo primeiro-ministro de transição, Rui de Barros.
Coube a Rui de Barros explicar aos parceiros que o objetivo da reunião era informar sobre "os avanços" do governo, sobretudo em questões como a preparação das eleições, o recenseamento eleitoral e o combate ao tráfico de droga.
"Somos um governo de transição que tem um mandato específico, que foi acordado no quadro da CEDEAO, mas também com os partidos políticos, e estamos engajados em cumprir o que está estabelecido", notou Rui de Barros.
E acrescentou: "Pensamos que com o apoio de todos vamos poder cumprir o que estabelecemos. Há dificuldades, mas estamos a fazer o máximo para implementar as ideias que discutimos com os parceiros, sobretudo internos".
Rui de Barros disse que há capacidade interna para ultrapassar os problemas, mas salientou precisar também do apoio dos parceiros presentes.
Segundo referiu, o governo de transição pretende que este tipo de reuniões se torne regular.
FP.
Lusa
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